Oh, quem é ela?
Oh, who is she?Dia 12 de 2019.
Enquanto Lee Yuha dançava, sua habilidade e confiança eram inegáveis. Eu a observava com uma mistura de desdém e inveja. Ela era boa, mas não melhor do que eu. Lee Yuha não merecia minha admiração; ela era apenas mais uma competidora no jogo da vida, e eu estava determinada a vencer.
Sua dança era impressionante, mas uma parte sombria de mim desejava que ela caísse, que falhasse diante de todos. Esse pensamento cruel era uma constante em minha mente. Para alguém como eu, o fracasso dos outros significava minha vitória.
Os aplausos ecoavam pela sala de aula, mas eu mantinha uma expressão impassível, escondendo minhas verdadeiras emoções por trás de uma máscara de indiferença. Meus colegas comentavam sobre a apresentação de Lee Yuha, mas eu permanecia em silêncio, observando cada movimento dela com um olhar afiado.
Ao meu lado, Doona, a aluna nova, absorvia cada detalhe da performance com fascinação. Eu podia ver o brilho de admiração em seus olhos enquanto aplaudia entusiasticamente.
Enquanto a conversa se desenrolava ao meu redor, minha mente já estava pensando no próximo mês e no próximo alvo do jogo da pirâmide. Doona era nova, vulnerável e inexperiente. Seria fácil transformá-la na próxima vítima, uma peça descartável no jogo cruel que governava nossas vidas.
Quando a apresentação de Lee Yuha chegou ao fim, uma garota aleatória mencionou que eu também sabia dançar e era a melhor aluna de balé. Um murmúrio de surpresa se espalhou pela sala quando ela mencionou meu nome, e logo todas as atenções se voltaram para mim.
"Jiyeon," sussurraram elas, como se estivessem invocando uma força desconhecida. "Você também dança? Mostre-nos o que você pode fazer."
Um sorriso curvou meus lábios enquanto ponderava a pergunta. Por um momento, o silêncio pairou sobre a sala, aumentando a expectativa. Então, com um gesto elegante, concordei, decidida a deixá-las testemunhar um vislumbre do meu talento.
Conectei meu celular à caixa de som e selecionei "Für Elise", uma escolha que ecoava minha aura. Quando a melodia começou a preencher o espaço, mergulhei na dança, cada movimento calculado e cheio de graça.
Os primeiros passos foram cautelosos, mas logo me vi imersa na música, permitindo que ela me guiasse. Eu podia sentir o peso dos meus sapatos pressionando contra o chão, mas isso não me impediu de me entregar completamente à dança.
À medida que a música alcançava seu clímax, eu me movia com uma confiança e habilidade que deixavam meus colegas maravilhados. Observava os olhares de admiração, surpresa e até mesmo de inveja, mas não me deixava distrair. Meu foco estava na música, nos movimentos fluidos e na sensação de poder que emanava de mim.
Percebi que a música que Lee Yuha havia dançado era de um grupo que ela adorava. Um leve sorriso irônico cruzou meus lábios. Era típico dela escolher músicas daquele grupo. Eu, por outro lado, preferia a música clássica que ecoava na sala, guiando-me com elegância inegável.
Quando terminei, um silêncio reverente tomou conta da sala, quebrado apenas pelo suave eco da música se dissipando. Um sorriso satisfeito curvou meus lábios enquanto eu encarava meus colegas, observando a expressão variada em seus rostos.
A porta da sala se abriu abruptamente, revelando três garotas arrastando Da-Ra para dentro. Elas a jogaram na minha frente com uma mistura de brutalidade e urgência. Doona observava a cena com olhos arregalados, claramente chocada.
Um arrepio de excitação percorreu minha espinha ao perceber que algo estava acontecendo. Mantive minha expressão impassível enquanto as garotas começavam a falar.
"Jiyeon, você precisa nos ajudar," implorou uma delas, seu tom carregado de ansiedade. "Da-Ra estava tentando contar para o diretor o que estávamos fazendo com ela."
Aproximei-me de Da-Ra com passos lentos, levantando uma sobrancelha em falsa surpresa. "Querida," minha voz soou suave, mas carregada de veneno, "o que exatamente você pretendia contar para o diretor? Eu não me recordo de ter feito nada de errado, assim como todas as garotas nesta sala, não é mesmo, meninas?"
Um sorriso malicioso brincava em meus lábios enquanto eu olhava para as outras garotas, desafiando-as silenciosamente a contradizer minha versão dos fatos. Era um jogo de poder e influência.
Doona parecia atordoada, seus olhos movendo-se de mim para as outras garotas, sem saber em quem confiar. Era evidente que ela ainda não compreendia completamente as dinâmicas cruéis que regiam nossa escola.
Eu, por outro lado, estava completamente no controle. No jogo da pirâmide, a verdade era o que você fazia dela, e eu estava determinada a moldá-la conforme minha vontade.
"Da-Ra," minha voz cortou o ar com firmeza, interrompendo qualquer tentativa de resposta. "Peça desculpas imediatamente para todas as garotas aqui, incluindo nossa nova amiga," ordenei, indicando Doona. "Tenho certeza de que não era essa a impressão que você queria passar para ela."
Da-Ra engoliu em seco, parecendo desconfortável sob meu olhar penetrante. Com uma expressão resignada, ela se virou para as garotas e murmurou um pedido de desculpas rápido e sem entusiasmo.
"Da-Ra, peça desculpas e saia daqui," continuei, minha voz firme, mas sem exageros. Meus olhos fixos em Da-Ra, deixando claro que não toleraria insubordinação ou desrespeito às minhas ordens.
Com um olhar de derrota, Da-Ra abaixou a cabeça, pediu desculpas a todas as garotas presentes e saiu da sala, deixando um silêncio pesado no ar. Eu permaneci onde estava, observando a cena com uma expressão impassível.
Após Da-Ra sair, bati palmas levemente, como se estivesse encerrando um pequeno espetáculo. "Bom, agora que resolvemos esse pequeno contratempo," disse, com um sorriso suave, dirigindo-me a todas as garotas presentes, "vamos continuar com o nosso dia."
Então, me aproximei de Doona, segurando gentilmente sua mão. "Seja bem-vinda ao colégio, Doona," disse, com sinceridade em meu tom. "Espero que não tenhamos passado uma má impressão para você."
Um sorriso amigável se formou em meus lábios enquanto olhava nos olhos de Doona. "Apesar desse pequeno incidente, aposto que seremos grandes amigas," acrescentei, transmitindo confiança em minhas palavras.
"Se algo acontecer com você aqui, algum tipo de problema," sussurrei para Doona, meu sorriso ganhando uma intensidade perturbadora. "Me procure. Eu resolvo."
"Jiyeon", sussurrei lentamente, minha voz ecoando suavemente em seu ouvido. "Sempre. Resolve. Tudo."
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SATO | CHOI SOOBIN x LEE HEESEUNG x PARK SUNGHOON
FanficEm meio à sua própria obsessão, Jiyeon Park Ji poderia perdoar qualquer coisa, exceto a ideia de que Soobin pudesse escapar de seu alcance.