Capítulo 23- Decepção

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Capítulo 23-Decepção

Mariana- A senhora não estava presa?

Claudia- O Advogado conseguiu que eu esperasse o julgamento em casa, porque você não foi me ver? E essas malas?

Mariana- Carlos eu peço que deixe eu e a minha mãe a sós

Carlos- Claro--- Carlos da um beijo na Claudia e depois sai

Cláudia- Já sei, você não queria ficar sozinha aqui e estava voltar para casa dos seus avós? Sabe filha oque me confortou naquela prisão é saber que eu tenho você comigo para me apoiar, você viu filha? estou sendo acusada da morte do Damião e da Morte do seu pai, eu preciso provar a minha inocência--- Claudia falava e a Mariana de pé escutando sem dizer uma só palavra

Claudia- Essa mulher é perigosa filha, ela mente descaradamente, ela fala na minha cara que eu matei o seu pai, ela é perigosa--- Ela chorava- O seu pai me trai e a amante lhe mata e agora eu coro o risco de ser presa

Mariana- Talvez a raiva por meu pai ter te traído fez a Senhora matar ele--- Claudia olha para Mariana surpresa

Matar ele? Oque?--- Disse Claudia

Mariana- Tudo indica que a Senhora matou o meu pai, como teve coragem? E ainda mentir descaradamente

Cláudia- Você desconfia de mim? Você acha que eu matei o seu pai? Eu?

Mariana- Confessa logo--- Falava com uma tristeza e lágrimas no rosto

Cláudia- Eu te criei, eu te eduquei, eu te amei e você hoje vem e diz que eu matei o seu pai? Eu? Você desconfia de mim?--- Claudia falou também com lágrimas e tristeza

Claudia- Espera aí, essas malas, você ia embora porque acha que sou assasina? Você nem esperou eu me explicar e já ia embora? minha própria filha, minha própria filha

Sabe de uma coisa? Vai embora, vai mesmo embora. Se você acha que eu sou assassina, se você acha que eu matei o seu pai vai embora, eu não te quero aqui

Mariana- Os fatos dizem isso--- Falou gritando

Cláudia- E a minha palavra? E o meu carácter? E todos os anos que vivemos juntas? Eu tenho temor a Deus eu nunca mataria ninguém

Mariana- Para mãe, para, a senhora nunca nem foi para igreja e agora vem com esse papo de Deus? Isso tudo é teatro, você nunca foi de igreja

Claudia- É isso que pensa de mim? Que eu faço teatro? Que eu manípulo as pessoas? Se pensa isso de mim vai embora, vai embora

Claudia foi até a porta, abriu a porta, pegou a Mariana a força e tirou ela

Cláudia- Se para você eu sou assassina sai daqui, sai da minha vida, eu nunca mais vou perdoar você--- Falou e fechou a porta na cara dela

Se jogou no chão e chorava e chora

Do outro lado a Mariana sentada do lado de fora da porta chorava

Mariana Narrando

Minha mãe, minha própria mãe
Eu amo tanto ela

Ela diz que não matou ninguém mas tudo mostra que ela matou

De repente ela diz que tem fé, que teme a Deus, mas nunca a vi em uma igreja, toda minha vida nunca me falou de Deus

Minha vida acabou no dia da morte do meu pai

Nós éramos tão felizes, eles se amavam, eles cuidavam tão bem de mim e tudo acabou

Meu pai morreu e hoje tudo indica que minha mãe matou o meu pai

Sabe o meu coração Sangra de tanta dor em pensar que minha mãe fez isso

Eu amo tanto ela, eu amo tanto a minha mãe, oque eu vou fazer com este amor dentro de mim

Ela me enchotou para fora porque não confio nela, será que estou sendo injusta com a minha mãe? Será que não estou sendo boa filha? Ou como minha vó diz é tudo teatro?

Ela saiu de noite e dia seguinte um homem que tem toda verdade sobre aquela noite é encontrado Morto
Oque devo pensar ou fazer acerca disso? Como vou conseguir lidar com tudo isso?

Meu pai e minha mãe, minha família acabou naquela noite--- Mariana pensava tudo isso enquanto chorava do outro lado da porta do apartamento da Claudia


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