Gen asagiri
Já fazia algum tempo que me juntei ao senku e seu reino da ciência, e devo admitir, nunca me diverti tanto
Aqui tem muito trabalho, tenho que admitir, mas tudo e muito legal e todos os dias ao lado dessas pessoas e melhor que o outro, principalmente ao lado do senku, onde tudo e mais interessante
E falando no senku, eu estou sentindo um sentimento diferente em relação a ele desdo do dia do seu aniversário, onde fizemos um observatório na cabana do Chrome
Eu tinha vontade de ficar ao seu lado o tempo todo e so conseguia pensar nele e toda vez que eu o via, meu coração acelerava, talvez eu tenha de tomar algum remédio
— Gen — escuto a voz tão conhecida e tão reconfortante — oque está fazendo? Precisamos de pilhas para fazer um novo telefone celular, so que mais potentes ou você quer ficar sem comunicação quando sairmos a navio?
Coro e olho para o chão, porque não consigo olhar para o rosto dele? E só o senku
— Gen, você está bem? Está muito vermelho — ele pega em meu queixo e o puxa para cima — está doente? Isso seria um problema gigantesco, você e nosso mentalista e nossa melhor negociador, sem falar que e um grande amigo para mim
Ele continua com os dedos em meu queixo e os correm pelo maxilar e vão ate minha orelha
— você está mais vermelho ainda, ate suas orelhas, tenho 10 milhões de certeza que você não está bem
Ele coloca sua outra mão na minha bochecha e coloca sua testa na minha, medindo minha temperatura, sinto que poderia morrer agora
— tira as mãos de mim... — digo e saio correndo para minha cabana, deixando um senku confuso para trás
Quando a cabeça esfria vou ate a cabana onde a produção de baterias esta sendo feita, onde estava somente a ruri
Meio desconfortável me sento e começo a fazer as pequenas baterias. Eu não gosto muito da Ruri, já que ela chegou a ser casada com o senku
Me sento e começo com a produção de pilhas
— o que foi com você, senhor Gen? — ela pergunta depois de um tempo — seu rosto está todo vermelho, por acaso estava com o senhor Senku?
Viro bruscamente e a olho, se meu rosto estava vermelho antes não quero nem saber agora. Ela da uma risadinha e continua fazendo as pilhas
— como você sabe?? — pergunto com a voz exaltada
— está na cara senhor Gen, toda vez que o senhor Senku fala com você está sempre corado e quase morreu de preocupação quando ele foi enfrentar Tsukasa
— como sabe da batalha do Tsukasa sendo que não participou? — pergunto com dúvida denuina
— a minha irmã me contou tudinho, ela também suspeita de você — ela diz dando um sorrisinho
— ah vocês irmãs fofoqueiras — susurro mais pra mim do que pra ela, e volto a fazer as baterias
— mas e ai? Você gosta dele? — ela pergunta e tento na olhar nos olhos dela, se fizer isso com certeza serei descoberto
— não, não gosto dele, ele e um homem, e homens não ficam com homens, isso e estranho — meto um papo homofóbico, eles não vão saber que isso e errado
— nem pensar, esse é o conto 35, onde "nada ou ninguém é errado, o amor não deve ser proibido", você pode sim amar o senku c
— ahhhh, eu não posso o amar, ele deve gostar so de garotas e eu não sou uma garota, sou um homem, se eu falar que gosto dele ele vai ficar com nojo de mim e eu vou perder nossa amizade, que é a coisa mais importante pra mim — quando me dou conta uma lágrima solitária escorre pela minha bochecha
Ruri se aproxima e limpa a lágrima, olho para ela e vejo empatia estampada em seu rosto, então ela me abraça aproveito e choro em seu colo, ela acaricia minhas costas me acalmando
— Gen, porque não fala logo com ele? Revele seus sentimentos, so sabera oque ele sente quando você falar — ele continua acariciando mihas costas — mesmo que seja rejeitado pelo menos vai tirar o aperto no peito que você tanto sente
— mas, eu não quero perder a nossa amizade — digo ainda chorando
— mas se você se revelar, podem ser mais que amigos, agora para de chorar e vamos fazer pilhas, se não seu amado vai cortar nossas cabeças
Rio do jeito que ela se referiu ao Senku e enxugo minhas lágrimas e volto ao meu trabalho com um sorriso no rosto e os olhos inchados
Começo a trabalhar ate que uma voz me chama, a voz tão amada por mim, Senku
— Gen, por favor venha ate mim, precisamos conversar — ele diz e eu olho para ruri, que me da um sorriso encorajador
— ok... — me levanto e o sigo, ele me leva ate a sua cabana e assim que eu entro ele tranca a porta atrás de nós, uma nova invenção para garantir que ninguém roube as invenções — porque trancou a porta?
— quero conversar em particular com você — ele se aproxima de mim e eu me afasto, ele se aproxima e eu afasto ficanos nessa ate que eu fique contra a parede
— pode se afastar por favor — digo colocando as mãos em seu peito, o forçando a se afastar
— eu não vou mover um músculo enquanto você não me dizer o motivo por estar me ignorando — ele disse segurando minhas mãos e colocando em cima da minha cabeça ficando mais próximo ainda — porque está me evitando?
— eu não estou te evitando!
— então olhe nos meus olhos — ignoro seu comando e fecho meus olhos, ele bufa irritado e me solta
Caio no chão porque depois daquela pegada minhas pernas fraquejaram, ele se sentou em sua cama e tampou os olhos com as mãos
— porque você está me ignorando? O que eu fiz pra você? Eu te magoei? Te ofendi? Te sobrecarreguei? So me olha nos olhos e tudo isso que eu te peço
Ele fala tudo isso com uma voz cansada e provavelmente está cansado de tudo isso, me sentindo culpado me sento ao seu lado e o abraço, meu coração está a mil mas espero que ele não perceba
— você não fez nada, senku, o problema sou eu, eu não estou me sentindo bem ultimamente
— esta doente? Se for isso podemos descobrir a doença e trata-la
— não, eu estou confuso sobre meus sentimentos, está acontecendo muitas coisas então me sinto muito confuso, então pode não fazer mais aquilo que fez agora a pouco?
— claro que consigo, estou 10 milhões por cento arrependido, então por favor me desculpe, vou te dar o espaço que você precisa, e como pedido de desculpas aqui
Ele vai até uma parte mais afastada da sua cabana e abre uma geladeira que fez a si mesmo tirando de lá uma Coca-Cola geladinha
Minha boca chega saliva, e meus olhos brilham, ja faz muito tempo que não bebia uma, a última vez foi durante o torneio para quem se tornasse o dono da vila Ishigami
Pego a bebida e já abro fazendo aquele barulhinho de gás saindo, bebo um gole e aqule sabor adocicado invade minha boca
Quando afasto a garrafa da boca vejo senku sorrindo alegremente, ele leva a mão a boca e contem um grande sorriso
Envergonhado ofereço a bebida para ele que recusa com um leve aceno de cabeça, dou mais um gole maravilhado, o gosto não e 100% o mesmo, mas ainda sim e maravilhoso
Quando termino Senku me olha como se estivesse esperando alguma coisa, talvez um obrigado, mas decido ser mais ouzado
Guardo a garrafa encima de uma pequena bacada então me aproximo, ele me olha nos olhos e enxergo a confusão estampada neles
Então acabo com o espaço entre nós e beijo a bochecha dele e saio correndo do cômodo, não consegui esperar para ver a reação dele, espero que ele tenha gostado
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perdido em seus braços
Romancegen e senku enfrentam problemas com seus sentimentos confusos e decidem colocar a amizade à risca para que essas sentimentos sejam totalmente esclarecido Enquanto ciúmes, maus entendidos, confusão e confissões, atrapalham os planos de Senku e Gen