flores de cerejeira -2

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Gen Asagiri

Da próxima vez? Da próxima vez!!

Sem dúvidas alguma, o Senku estava muito atrevido, e da onde veio aquela ideia doida de me beijar sem aviso?

Sinto os labios formigando, toco eles levemente antes de colocar aquela mascara para nos aproximarmos da piscina de ácido sulfúrico

Parecia até brincadeira que quando a natureza queria ela conseguia matar agente sem o menor esforço

Mas sempre iria aparecer pessoas que querem alem do esperado e superam as espectativas, dando jeito de evitar essa força tão grande da mãe natureza. E Senku era sem dúvidas uma delas

Decido não ficar mais parado e vou ao seu encontro pegar aquele líquido mortal que nos derretem até os ossos

Prendo a respiração e me aproximo, sei que não e necessário mais o medo e maior, aquilo podia me matar em instantes

Encho minha parte do cesto e ajudo i Senku a carregar o dele, ja que nosso cientista e um franho total

Assim que saimos daquela depressão respiro aliviado, não e todo dia que você se submete a coisas assim

Tiro aquela mascara de gás que parecia me sufucar

O caminho de volta e tranquilo, até de mais, sei que o nosso gênio não e de falar muito, mas esse silêncio e insuportável

Então decido puxar assunto qualquer e falo a primeira coisa que vem na mente

— se o mundo nunca tivesse sido petrificado, oque você teria feito? — pergunto e ele me olha com um olhar confuso

— não sei, talvez eu tivesse cursado alguma faculdade — ele diz apertando o passo

— qual?

— engenharia, robótica, química, fisica, matemática, talvez eu até tentasse virar um astronauta, quem sabe — sua voz carrega um pingo de melancolia, que como mentalista, não pude deixar de notar

Percebo que e melhor eu ficar calado, posso ter pego num tópico muito sensível pra ele? Suspiro desistindo de puxar assunto

— e você? — me assusto ao ouvir sua voz de repente — oque faria, mentalista?

Ele ja me me chamou assim diversas vezes e nunca me incomodei, mas porque agora meu coração acelera e meu rosto fica vermelho

Vendo que estou em silêncio a muito tempo, forço minha voz a sair

— antes de ser petrificado, eu estava em uma apresentação muito importante, que de certa forma fazer minha carreira decolar ou não, não faço a mínima ideia de o que eu teria feito se o mundo nunca fosse petrificado. Talvez eu tivesse me casado com uma mulher, porque meu agente nunca iria aceitar minha sexualidade. Minha carreia poderia ter dado certo e eu fosse famoso, ou talvez desse tudo errado e eu me tornasse apenas uma piada pra sociedade. Mas saiba Senku, se eu não tivesse virado pedra eu jamais teria conhecido a felicidade

Não sei quando mas uma lágrima solitária molha minha bochecha

E então de repente Senku para, e por ironia de baixo de uma cerejeira, ou uma espécie parecida, me lembro brevemente do Senku falor alguma coisa

Ele se vira e em passos firmes vem até mim, ele segura a minha bochecha e limpa meu rosto humido

— eu tenho 10 bilhões de certeza que se o mundo nunca tivesse sido petrificado você encontraria a felicidade sim, talvez no homem dos seus sonhos ou até um amigo divertido. Porque eu não tenho dúvidas que uma pessoa incrível como você ficara ofuscada

Ele se aproxima e quando penso que vou ser beijado ele me toma num abraço carinhoso

Sem pensar duas vezes o abraço de volta, meio atrapalhado por conta de duas cestas cheias de ácido sulfúrico em nossas costas

Nos separamos do abraço e finalmente sussuro oque a situação me permite

— obrigado

Chegamos na aldeia onde encontramos Chrome histerico fazendo parte do processo do antibiótico

Senku corre até ele para ajudar o amigo na preparação, que devia durar uns 3 ou 4 dias

Deixo a cesta com o ácido na cabana da ciência e corro ate a aldeia ver a situação das crianças

Chegando perto recebo uma máscara da Ruri e vou ajudar as crianças, e agora pelo que posso ver, os idosos também

Trabalho o resto do dia trocando panos úmidos e alimentando os mais fracos, só não esperava que a cituação piorasse num ponto onde não havia mais lugar para os doentes ficarem

— oque eu faço Jasper? Onde colocamos os doentes? — pergunta Ruri com a sua voz fraca de custume

— devo admitir que não sei — Jasper olha pro chão frustrada — podemos pedir pro kaseki construir novas cabanas com fornalhas

— isso demoraria muito — digo, me intrometendo na conversa das duas — eu posso oferecer minha cabana, pedi prp senhor kaseki construir a muito tempo, não e muito espaçosa mas tem um forno seguro

Elas não se recusam, pois sabem o tanto que isso e crucial para nos, exolico para as duas onde ficam e começar a trabalhar no mei turno da noite quando sou interrompido

— eu te proibo de trabalhar mais hoje Gen! — Ruri me empurrou pra fora das cabanas e arrancou minha mascara — se você trabalhar de noite, não vai conseguir nos ajudar amanhã, então por favor vá descansar

Seus olhos suplicam, e eu vejo o quão preocupada ela está com o pessoal da vila, aceno com a cabeça e me dirijo para fora talvez Senku precise de ajuda

Vou até o laboratório encontrando as luzes acesas. Decido entrar e sou recepcionado com um cheiro horrível e um pouco de fumaça, eles estavan mesmo fazendo remedio?

Um ser de mascara touca e luvas me percebe no local e diz

— Gen? — apesar de abafado, era a voz do Senku — oque está fazendo aqui?

Ele me arrasta pra fora do laboratório e tira a máscara e a touca, seu cabelo esta pra baixo e sei rosto cansado. não devia, mas minha vontade era de arrastar ele pra um canto e acabar com o suspense entre nos

— o que está fazendo aqui mentalista, aconteceu alguna coisa? — ele se preocupa — alguém...?

— não! Não... — respiro fundo — a Ruri so me mandou embora, e eu vim perguntar se precisa de ajuda com algo

— não, não preciso, e  vai descansar, você deve estar cansado e isso não fara bem pra sua saúde, não precisamos de mais alguem doente por hoje

— se bem que nem tenho onde ir, estão usando minha casa porque tem fornalha

— então fique na minha — ele joga uma chave no ar e a pego com facilidade — eu vou daqui algumas horinhas

Aceito de bom grado, pois estão tão cansado que assim que entro na cabana de dois andares. Observo o ambiente e paro no telescópio que fiz para Senku, pode não parecer, mas eu tenho certeza que ele gostou

O cansaço me vence, me arrastando para algum canto, onde encosto minha cabeça ja parede e durmo, amanhã sera um longo d

perdido em seus braços Onde histórias criam vida. Descubra agora