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Em uma trajetória marcada por eventos inesperados e consequências emocionais profundas, o início do conflito com Ryu Shio não foi apenas um incidente isolado, mas o estopim para uma busca incansável por justiça.
O gesto irreparável de Ryu, que ainda ecoa em cada pensamento, não se tratou de um mero deslize, mas de uma ação calculada que me atingiu onde mais doía, desencadeando um desejo voraz por vingança. A magnitude da mágoa gerada por esse evento transcende o simples conceito de perdão, enraizando-se nas profundezas do ser, alterando a percepção sobre confiança e lealdade.
A importância da retaliação se tornou clara, erguendo-se não como um mero capricho pessoal, mas como a coluna vertebral de minha existência após o ocorrido. Destruir tudo o que Ryu Shio tem não se resume a um ato de impulsividade, mas sim uma necessidade visceral de assegurar que a balança da justiça, ainda que de forma torta sob os olhos de alguns, seja equilibrada. Esta missão de desmantelar cada conquista, cada bem que Ryu Shi-oh considera seu, representa não apenas a destruição física, mas uma demarcação firme de que atos de traição e deslealdade possuem consequências duradouras.
Entretanto, ao final dessa jornada avassaladora, um momento de introspecção se faz necessário. As consequências desta vingança, embora doce ao paladar da justiça pessoal, trazem consigo a reflexão amarga sobre a essência do que significa vencer. Será que ao despedaçar o mundo de Ryu Shi-oh, consegui reconstruir o meu, ou apenas mergulhei mais profundamente no vórtice de um ciclo interminável de negatividade? A verdade que se revela através deste mosaico de eventos é que, por mais que a destruição de Ryu Shi-oh possa ter trazido uma sensação passageira de alívio, ela não reconstrói o que foi perdido, nem apaga as cicatrizes entalhadas na alma.
E no final Ryu Shio vai se ajoelhar e tentar pedir desculpas mais não vai adiantar em nada, porque nesse momento vou estar pensando em formas de mata-ló
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