3 - Como não alimentar um bebê

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Supergirl pousou um pouco sem jeito e olhou para a multidão próxima. Ela viu um policial parado por perto.

— Desculpe, você pode segurá-lo por um minuto? — ela perguntou indicando o bebê sonolento em seus braços.

O oficial confuso acenou com a cabeça e Kara entregou Lex antes de lançar no ar e direto para o dinossauro que tentava agarrar seu caminho para fora e tentou jogá-la no mar do Porto.

Alex chegou em seguida esbarrando no policial mas atenta a Kara para ajudá-la de alguma forma.

— Com licença... — A ruiva olha para o lado e ofegante surpresa quando um pequeno pacotinho babão é posto em suas mãos. — Me perdoe senhora, mas esta não é a minha área. — Alex para seu horror se viu segurando a meio metro de distância do corpo, o pequeno assassino em massa. — Boa sorte! Desejou e sumiu feito fumaça.

O pequeno arrulhou nas mãos esticadas da agente e Alex olhou emburrada entre ele e o mar protegido pelas grades de ferro atrás de si. Sem contar a confusão que estava ao redor e por ter chego Primeiro, sua equipe ainda estava chegando, ninguém prestava mesmo atenção neles.

O pequeno começou a ficar incomodado com a posição e com frio. Resmungou algumas notas inaudíveis e Alex empailideceu com a possibilidade daquela coisinha minúscula começar a chorar e distrair sua irmã de uma briga perigosa. Foi quando uma ideia tomou forma um sorriso malicioso se fez no rosto da ruiva.

— Sabe baby evil, eu poderia te dar um chá de sumiço e ninguém saberia... — Os olhos azuis inocentes piscaram adoravelmente confusos para ela. — É isso aí pequeno Chucky! — Afinou a voz com a ameaça disfarçada. — Ninguém saberia Neném... Ninguém, mesmo. Foi então que ele sorriu pela primeira vez, com as caretas estranhas da mulher e as ameaças de morte 'brincalhonas'.

Alex sentiu algo em seu peito se aquecer, pois ouvira as duas Patetas reclamando que o pequeno só sabia chorar e resmungar, então o primeiro sorriso dele, foi para ela. Sentiu um orgulho idiota, até um carro explodir e o mesmo fechar o sorriso em um biquinho assustado e começar a chorar.

— Não, não, não, não e não! — Alex negou desesperada para o pacotinho berrante e chorão. Foi quando sem pensar, puxou-o contra seu peito, mantendo um lado da cabeça contra seu busto e uma mão protegendo a audição sensível, enquanto a outra mão, o segurava no bumbum balançando-o suavemente por instinto. — Sh, sh, sh pequeno Chucky... Eu estou aqui, a titia está aqui e nada de mal vai te acontecer... Shhhh passou.

Se afastou hm pouco e sentou no banco da frente de seu carro, enquanto Ninava o pequeno que agora apenas choramingava, mas que estava visivelmente mais calmo, pois se sentia quentinho e seguro.

A luta por fim acabou e kara voltou apenas um minuto depois para ver o pequeno nos braços de sua irmã. Era uma visão surpreendente, mas Alex se levantou entregando-o com cuidado assim que a mesma pousou.

— Vê se da próxima vez, não o deixe com qualquer um por aí! — Ralhou olhando para o bebê que se contorceu no colo de Kara com as mãos esticadas para a ruiva que fazia caras engraçadas. — E se contar para alguém sobre isso... Eu vou negar tudo e chutar sua bunda!

— Tudo bem — Kara disse acenando suas chaves na frente de Lex para distraí-lo. E dando um sorriso esperto ao vê-la se afastar com o queixo empinado.

Queria zoar a irmã, em saber que ela se importava com o pequeno sim, mas a Supergirl já estava voando para longe.

Kara pousou de volta em seu apartamento e entregou um Lex chorando para Lena.

THE BABY EVIL - retornoOnde histórias criam vida. Descubra agora