Capítulo 5: Pov João

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Quando vi pedro diante de mim na porta do banheiro, vestindo somente uma bermuda de tecido fino que marcava todo seu corpo, não consegui conter meus olhares, que foram diretamente para seu corpo, analisando cada milímetro de pele exposta, e meu Deus pedro era lindo. Senti uma descarga elétrica por todo meu corpo, enquanto parecia em chamas e tinha borboletas pelo estômago.

Quando vejo o olhar de Pedro em minha direção, percebo que fui flagrado por ele  desvio meus olhos dele rapidamente, certamente corando. Sentia meu rosto queimando de vergonha.  Pedro volta a sua cama e seca seus cabelos castanhos antes de deitar-se.

Eu estou sentado encolhido em minha cama, com os braços abraçando minhas pernas, tímido e com vergonha, ainda confuso e tentando entender o que aconteceu a alguns instantes. Um clima estranho e tenso paira pelo ar, como uma nuvem nebulosa sobre minha cabeça. Pedro parece perceber meu constrangimento e tenta chamar minha atenção.

- Ei João, está tudo bem? Aceno que sim timidamente com a cabeça. Pedro não parece convencido, mas prefere não insistir e se deita apagando as luses de sua parte do quarto. Eu por outro lado tenho os pensamentos acelerados e pego o notebook para escrever algo. Só percebo que era uma música quando começo a cantarolar baixinho tentando não acordar Pedro. Tentando buscar uma melodia para a letra, estou ritimando enquanto cantarolo baixo.

Ainda não consigo pensar em um nome pra ela. É quando percebo Pedro me olhando encantado, que se ajeita em sua cama virando-se para ficar completamente de frente para mim e com a voz doce me Diz. - Ei João que tal chamar a música de Lobos?  Notei que você uivou várias vezes no meio dela., talvez seja interessante.

-É acho legal Pedro, vou pensar no caso e te aviso. Eu não estava mentindo, realmente iria analisar o nome e ver se realmente combinaria com a letra, mas decidi que não seria essa noite. Estava cansado do dia cansativo que vivemos hoje, mas sem sono. Estava confuso e pensativo sobre tudo que tem acontecido desde que cheguei a essa escola.

Mesmo me forçando a dormir, pois minha mente não ajudava, a noite passou tranquila. Desperto com o som do despertador, sinto vontade de jogá-lo longe. Caminho até o banheiro e faço minhas higienes, só quando retorno ao quarto é que me dou conta de que Pedro não está no quarto. Agradeço aos céus por ele não estar, não queria olhar nos olhos dele  depois de todo o constrangimento da noite anterior.

Visto meu uniforme e saio do quarto indo em direção ao corredor das salas de aula onde marcamos de encontrar gio e os amigos de Pedro, Giovanna e seus amigos já estavam todos lá, esperando por nós. Fiquei surpreso qyando não o vi com os amigos, todos perguntaram em uníssono. - João, achamos que o Pedro viria com você, cadê ele? Rapidamente os respondi que achava que Pedro já estaria lá, pois quando acordei ele já não estava em nosso dormitório.

Decidimos ir para a sala, nossa aula já estava prestes a começar quando entramos e o professor entrou logo atrás de nós. Quando nós sentamos, vejo pedro sentado cabisbaixo em uma carteira próxima as nossas. Vejo Malu perguntar a ele se estava tudo bem, e ele respondeu apenas com um aceno de cabeça para ela, que não insistiu mais.

Durante o intervalo Maria Luísa nos disse que conhecia Pedro desde muito pequeno, e que havia vivênciado todos os amores e decepções de Pedro, que não era a primeira vez que via ele assim. - Hoje é um dia complicado para pedro, por favor tenham paciência com o meu menino.

Voltamos para sala de aula e as horas pareciam levar uma eternidade para passar. O professor nos deu um trabalho em grupo de 7 pessoas, onde teríamos de criar uma peça, uma adaptação de algum clássico do romantismo.  Todos nos animamos quando ouvimos o tema, Malu lembrou como ela e Pedro adoravam dirigir, e já ofereceu para que ela é pedro dirigisse a peça.

Eu já sabia que iria atuar em nossa peça, sabia também que Giovanna jamais atuaria, mas ela seria uma ótima roteirista para nossa peça, Guilherme poderia coidar de nossa trilha sonora, e ainda sobrariam Marília e Lucas para atuarem comigo. Nós só precisamos decidir qual obra iríamos adaptar.

As aulas finalmente terminam e vamos até o refeitório para almoçarmos, Pedro não nos acompanha, diz que está sem fome e qua vai dar uma volta por aí. Concordamos e vamos buscar nossas refeições no balcão. Vamos em direção a nossa mesa de costume, que parecia vazia sem Pedro, apesar de toda a animação por conta de nosso trabalho de literatura, tentávamos decidir qual seria a obra que adaprariamos, e quem interpretaria cada personagem.

Optamos por interpretar um clássico da literatura inglesa e fazer uma adaptação moderna de Romeu e Julieta escrita por Willian shakespeare.  Em nossa nova adaptação, não teríamos um Romeu e uma Julieta como no livro. Queríamos mostrar amores reais, que ainda hoje são proibidos de serem vividos. Nossa peça seria também uma forma de protesto contra o preconceito. Portanto seríamos Romeu e Romeu, e nossos amigos decidiram que as melhores pessoas pra interpretar os personagens principais seríamos Pedro e eu.

Depois de decidido sobre a nossa peça, fui em direção a meu dormitório, quando entro, percebo as luzes fracas acesas no quarto e Pedro está sentado com os braços envolvendo seus joelhos, encolhido em sua cama. Me aproximo e pergunto se poderia me sentar junto a ele, que acente com um aceno de cabeça.

- Pedro, sei que não somos tão próximos, mas você pode confiar em mim, somos amigos e me dói te ver assim. Se quiser conversar ou apenas alguém que fique ao seu lado eu estarei aqui. Pedro me abraça e sinto lágrimas molharem meu ombro por baixo da camisa.

Apenas continuo abraçando o garoto que parece chorar cada vez mais. Já se passaram horas quando sinto a respiração ritmada e os músculos de Pedro relacharem, o garoto parece parece ter dormido em meus braços, deito o menino na cama com cuidado para não acordá-lo e cubro ele com o cobertor. Saio de perto da cama, indo para minha escrivaninha onde escrevia algumas coisas, vez ou outra olhava Pedro dormindo com o semblante tranquilo pela primeira vez no dia de hoje.

Momentos depois Pedro acorda, com os olhos inchados e vermelhos por conta do choro de mais cedo. Só quando Pedro me chama é que percebo que o garoto havia acordado. Ele me agradece por mais cedo ainda meio sem jeito. Disse a ele que não havia feito nada, além de ficar ao lado dele

Pedro então me contou que nesse mesmo dia, um ano antes havia perdido alguém importante para ele. Alguém que viveu um ano e tanto com ele, vi brotar um pequeno sorrisinho de canto, enquanto falava sobre essa pessoa. Vi seus olhos se encherem de lágrimas quando me disse que havia perdido diego, seu amor e antigo colega de quarto de Guilherme em um acidente.

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Oi gente! Como vocês estão?  Espero que todos bem

Espero que gostem desse capítulo, assim como eu gostei de escrevê-lo.
Peço desculpa se tiver algum erro no capítulo. Tem sido um pouco difícil escrever.

Autora está com dengue e tudo dói, então sim os capitulos podem demorar pra sair, mas estou tentando escrever sempre que consigo

Prometo que vou tentar voltar logo!

Beijos e até o próximo capítulo!

Na Cidade dos Anjos, au pejão Onde histórias criam vida. Descubra agora