30 DE OUTUBRO
Segunda-feiraUma semana depois…
Seria exagero da minha parte contar que fiquei trancada em casa por quatro dias difíceis, apesar de repetir para mim mesma várias vezes que as coisas iriam se resolver. Na verdade, sei bem que não será simples: as contas não param de chegar, a eletricidade está prestes a ser cortada e o dinheiro que guardei não será suficiente para cobrir tudo. A pressão está aumentando, as opções são tentadoras e absurdas ao mesmo tempo, me sinto sufocada.
Pagar a conta de luz não seria problema, tenho dinheiro o bastante, mas passar fome não é uma opção viável. Decidi acordar cedo e buscar um emprego temporário, enquanto aguardo retorno dos currículos que enviei por e-mail para outras empresas.
Não poderia permitir que meus mantimentos acabassem lentamente enquanto permanecia inativa no sofá; preciso encontrar uma maneira de me manter alerta em relação às respostas sobre os currículos que enviei. Estou confiante nisso, considerando meu histórico brilhante de cursos realizados e aprovações em excelentes faculdades, dentre outras conquistas. Apesar de ter em mente todo esse histórico, ainda sou tomada por nervosismo e ansiedade.
Examinei atentamente as roupas que vestiam meu corpo através do reflexo no grande espelho. A calça jeans escura se encaixava perfeitamente com a blusa branca de mangas curtas, simples e formal, sem estampas, que cobria meus ombros sem decote. A blusa foi delicadamente colocada para dentro da calça, e um cinto preto foi então apertado ao redor da cintura.
Nos pés, um simples salto na mesma cor que o cinto, e os cabelos curtos e loiros, soltos com algumas ondas. Nada muito marcado nos olhos, somente algo para realçar meus olhos, enquanto nos lábios um batom nude, puxando para o marrom.
Dessa forma, posso conseguir um emprego nem que fosse de garçonete em um bar na esquina, impossível me rejeitarem! Ou será que rejeitariam? Bom de qualquer forma, não tenho tempo para pensar nisso agora, tenho que ir antes que fique mais tarde.
Viro-me e pego minha bolsa sobre a cama e sigo a sair do quarto, fechando a porta atrás de mim em seguida. Atravesso o corredor e antes de ir direto para a saída, saio desligando todas as luzes do apartamento. Não que adiantaria muito no momento, porém economizar será meu segundo nome daqui em diante. Pego as chaves do apartamento e ao pôr os pés para fora eu tranco-o.
Pego o elevador e, pelo espelho, vejo que meus hematomas sumiram por completo, não achei que ficariam por muito mais tempo. Apesar de toda a situação, seu aperto não foi forte o suficiente para que permanecesse por semanas em meu corpo. Entretanto, as imagens agoniantes permanecem, e isso não sumirá em dois dias como minhas marcas.
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PAIXÃO INCERTA/ SASUSAKU
FanfictionSᴇᴜs ᴅɪᴀs ᴇᴍ Nᴏᴠᴀ Iᴏʀϙᴜᴇ ɴᴀ̃ᴏ ᴘᴏᴅɪᴀᴍ sᴇ ᴘʀᴏʟᴏɴɢᴀʀ ᴍᴀɪs, ᴀᴘᴏ́s ᴜᴍ ᴄᴏɴᴛʀᴀᴛᴇᴍᴘᴏ ɴᴏ ᴛʀᴀʙᴀʟʜᴏ ʀᴇsᴜʟᴛᴀʀ ᴇᴍ sᴜᴀ ᴅᴇᴍɪssᴀ̃ᴏ. Sᴇᴍ ᴀʟᴛᴇʀɴᴀᴛɪᴠᴀs, Sᴀᴋᴜʀᴀ ᴅᴇᴄɪᴅᴇ ʀᴇᴛᴏʀɴᴀʀ ᴀᴏ Jᴀᴘᴀ̃ᴏ, sᴇᴜ ᴘᴀɪ́s ɴᴀᴛᴀʟ. Dᴇsᴇᴍᴘʀᴇɢᴀᴅᴀ, ᴇʟᴀ ᴘʀᴇᴄɪsᴀ ᴇɴᴄᴏɴᴛʀᴀʀ ᴜᴍ ᴛʀᴀʙᴀʟʜᴏ ʀᴀᴘɪᴅᴀᴍᴇɴᴛᴇ ᴘᴀʀᴀ...