Folhas de Outono l Taeyoonseok

Um Sopro De Liberdade.

Oii amores, como é que vocês estão? 

Eu devo dizer que estou muito animada com esta nova obra, já tem um tempo que essa danadinha está guardada, apenas esperando o momento de ser lançada e agora que estamos na reta final de "Como Reconquistar Aquele Ômega", achei de bom tom! kkkk

"Folhas de Outono" foi criada para ser uma obra gostosinha de se ler, mas (como em toda obra minha) terá suas camadas de drama que eu não pretendo tornar pesadas demais então relaxem e aproveitem.

Sem mais delongas, aproveitem este pequeno prologo!

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Avisos de Conteúdo

Esta obra contém menções e/ou descrições que podem ser perturbadoras para certos tipos de público, tais como; Agressão física e verbal, menção a abuso sexual, linguagem imprópria, uso de drogas lícitas e ilícitas, descrição de crise de ansiedade, homofobia, e menção e descrição de relações sexuais explicitas.

Por favor, atente-se aos avisos de gatilho e de conteúdo dos capítulos!

Ainda que está obra não seja uma sadfic e não tenha intenção de seguir um caminho dark, é imprescindível que a leitura seja consciente por tratar de temas sensíveis, por isso, caso possua sensibilidade à um ou mais assuntos abordados nesta, não leia! 

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Os tons de amarelo mostarda e vermelho acastanhado misturavam-se ao verde oliva e os tons de laranja terrosos que pintavam as folhas e flores das árvores.

No trem, rumo à Busan, o jovem Taehyung observava encantado a vista pela janela, seu sorriso quadrado iluminava o rosto que estava cansado pelo desgaste físico e emocional dos últimos dias.

Em seu peito, seu coração batia forte, a cada parada mais próximo de recomeçar sua vida, e reencontrar o amigo que à meses não via.

Finalmente estava fazendo aquilo que seu coração ansiava.

Sair de Seoul deixando sua família, amigos, e a faculdade - agora trancada - para viver uma vida simples não era exatamente o plano de vida do jovem. Pelo menos não o plano que haviam feito para ele.

Taehyung nasceu e cresceu na capital, criado com acesso a educação de primeira, sempre muito bem vestido e com um futuro promissor, ainda sim, o rapaz sentia falta de algo. Possuía uma enorme necessidade de liberdade, e não é como se não houvesse tentado encontrar o que lhe preenchesse daquele vazio, mas tudo o que fez foi como tomar litros de água do mar na tentativa de saciar sede.

Então após uma longa, e não tão fácil, conversa com seus pais, decidiu que iria viver sua vida, partindo de Seoul sem olhar para trás nem sequer uma vez.

Seu celular vibrou mais uma vez em suas mãos, e o sorriso animado pela paisagem vacilou em seus lábios, ainda que relutante e sabendo que iria se arrepender, ele leu na tela bloqueada um trecho da longa mensagem recebida.

Apertou os olhos ao sentir sua visão embaçar e guardou o aparelho no bolso, suspirou voltando a encarar a janela e recostou a cabeça no acento deixando uma lagrima rolar pela bochecha.

Perguntava-se se em algum momento aquele aperto em seu peito melhoraria.

[...]

A voz do maquinista soou no vagão acordando-o, olhou ao redor notando que o trem estava chegando na parada final.

Finalmente estava em Busan.

Quando finalmente o trem parou, levantou empolgado, pegando sua mala e a mochila colocando-a nas costas e apertou as alças com força soltando um longo suspiro. Caminhou tranquilamente subindo as escadas rolantes rumando em direção a saída de portas de vidro.

Parou já próximo da saída da estação e olhou ao redor, buscando pelo rosto conhecido, avistando o rapaz de cabelo ruivo, que balançava os braços no ar.

Voltou a caminhar, desta vez com pressa, e foi recebido com os olhos sorridentes, estreitos como duas linhas na face.

— Deus, que saudade! — Pronunciou o ruivo que abraçou Taehyung fazendo-o soltar a mala deixando-a cair no chão sem se importar com mais nada ao ser apertando no abraço caloroso e familiar do amigo.

— Tive medo de que você não viesse. Sei que foi tão em cima da hora e você tem uma vida, coisas a fazer, mas... tanta coisa aconteceu, coisas que eu quero te contar e... desculpa ter sido desse jeito. — O choro apertou um nó rude na garganta de Taehyung que se afastou do abraço tentando segurar o choro.

— Céus, você é o amor da minha vida. Não ouse pedir desculpas por precisar de mim, eu já precisei da sua ajuda novecentas e noventa e nove mil vezes, e em todas você esteve comigo. Vamos, precisamos te acomodar para eu poder te apresentar Busan. — Dizia brandamente vendo o amigo assentir com os olhinhos cheios de lágrimas. O ruivo abaixou pegando a alça da mala caída no chão e estendeu a mão livre para o amigo puxando-o para fora da estação junto com a mala.

Aquele seria um recomeço muito maior do que Taehyung poderia sequer imaginar.

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Capitulo minúsculo como prologo, espero que acompanhem e se apaixonem por esta história com o passar dos capítulos. 

As atualizações dos primeiros capítulos serão rápidas pois já estão praticamente prontos, então muito em breve nos veremos novamente. 

Não esqueçam de votar, comentar e favoritar a obra para fazer a tia feliz! 

Até a próxima! 🩷