Oioi, ent, quero esclarecer algumas coisas
Primeiramente, esta história é extremamente inspirada no começo do livro O Milionário e a Prostituta de Marcia Candido.
Basicamente um adaptação, mas mudei algumas coisas neste e do próximo capítulo, mas o resto da historia foi fruto da minha imaginação🍷
Era noite, as ruas eram iluminadas pelos postes altos, presos nas calçadas onde algumas pessoas passavam. Suguru caminhava com certa pressa até estar de frente há um beco mal iluminado, segurando sua bolsa preta ao lado do corpo, com uma típica roupa discreta.
Andou o suficiente pelo lugar até estar de frente a uma escada que descia até uma porta bonita, que contrastava com o ambiente que estava, uma luz vermelha escapava por baixo da porta e uma música soava por trás dela. Foi com o vento gelado que bateu em seus braços descobertos que Suguru desceu as escadas, segurou a maçaneta da porta e a empurrou, abrindo espaço para que pudesse ver o quão grande El Castillo poderia ser, a mistura de feromônios de alfas e ômegas infestava o ar por inteiro.
Se esgueirando entre as mesas, ele ignorava os olhares famintos dos alfas em sua direção até chegar na parte de trás do palco e entrar na porta negra, visitando mais uma vez o local tão conhecido por si, o camarim do bordel onde trabalhava.
— Chegou um pouco tarde, meu bem. — era Grace, ou como deveria ser chamada ali dentro, Ruby, escovava o cabelo de uma mulher, ela estava vestida com uma bela fantasia vermelha. — Está animado para hoje?
— Estou tão neutro como sempre. — Suguru se dirigiu para uma das penteadeiras, colocando sua bolsa ali e sorrindo para Haibara, o ômega que se arrumava ao seu lado.
No camarim havia alguns ômegas, todos se preparando para a noite que teriam. Suguru retirava as suas roupas, enquanto soltava o coque do cabelo.
— Mahito me disse que hoje vão vir novas pessoas, e pelo que parece, não são quaisquer pessoas. Então, se prepare, porque a casa vai encher. — Grace disse.
— Eu só espero que não venham um monte de velhos como no mês passado, foi horrível sentir aqueles velhos murchos se esfregando em mim, eu só aceitei porque a grana era boa. — Haibara dizia, passando um gloss vermelho nos lábios.
— Você teve sorte de não ter precisado transar com nenhum deles, afinal você só dançou. — Suguru rebateu, abotoando o corpete na cintura, soltando um gemido arfado com o aperto.
Ruby guardava o secador de cabelo na penteadeira, depois de modelar o cabelo da ômega sentada na sua frente, esta que agradeceu e se levantou. Suguru agora vestiu as meias nas pernas antes de pegar sua escova de cabelo e pentear os cabelos longos, ele vasculhou sua bolsa e pegou algumas maquiagens, sendo ágil ao desenhar um delineado nos dois olhos — com o tempo e prática Suguru aprendeu a se maquiar com rapidez —, pintando a boca de vermelho e depois borrifando perfume pelo seu corpo.
— Sukuna pediu para nós três subirmos para o andar de cima, ele disse que tem algo para falar com a gente. É melhor vocês agilizarem. — Ruby já abria a porta do camarim.
Com o dedo médio, Suguru limpava o canto da boca.
— Eu já estou pronto. — jogou o cabelo para frente dos ombros, enquanto analisava sua aparência no espelho.
— Haibara?
O ômega ficou de pé.
— Vamos.
Passando pela porta, os três saíram do camarim, começaram a circular pelo bordel que se enchia de gente, conversaram com alguns alfas que os assediaram pelo caminho, mas não demoraram muito para subir até a sala VIP.
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Effluvium | Satosugu
FanfictionA vida poderia ser fácil para alguns e difícil para outros. E para Suguru, as peças que foram pregadas em sua vida o trouxe a circunstâncias complicadas, onde não havia escolhas. Ainda muito jovem, sendo um ômega, Suguru foi desmotivado e impedido d...