ᅟ ᅟ ᅟ ㅤㅤㅤ✸ ׅ 𝆥 𝐀𝐂𝐓 𝐈

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ᅟ ᅟ ᅟ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
                      𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑒́ 𝑜 𝑓𝑖𝑚
                            𝖙𝖍𝖎𝖘 𝖎𝖘 𝖙𝖍𝖊 𝖊𝖓𝖉

              𝑝𝑟𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜
                  𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑡𝑒́ 𝑑𝑒𝑧
                          𝖍𝖔𝖑𝖉 𝖞𝖔𝖚𝖗 𝖇𝖗𝖊𝖆𝖙𝖍
                  𝖆𝖓𝖉 𝖈𝖔𝖚𝖓𝖙 𝖙𝖔 𝖙𝖊𝖓

— SKYFALL, adele.

— SKYFALL, adele

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❛❛ até que ponto esta disposta a ir para
me manter longe de você? ❜❜

❛❛ resta saber até que ponto você está disposto a ir para me querer por perto ❜❜

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❛❛ resta saber até que ponto você está
disposto a ir para me querer por perto ❜❜





monterey, mexico.
— madrugada de natal,
25 de dezembro de 1917.

                   muitos falam sobre jack, o estripador, mas esquecem do principal monstro por trás do serial killer. perto de stefan, ele era quase um mártir, pois ainda que ele matasse por pura diversão e deixasse suas vítimas multiladas, não era muito diferente do que o salvatore fazia, movido pela sede de sangue.
                   a partir daquela noite, ele fez história no que se refere a crueldade que um vampiro pode-se chegar. e sabe qual o mais engraçado de tudo? ele nem mesmo tinha desligado as emoções, pelo contrário. estavam intactas, totalmente embebecidas pela sua necessidade cada vez insaciável por sangue humano.

                   você sente o coração de cada uma de suas vítimas batendo, stefan?
                   você sente o sopro da vida de cada uma das crianças que matou, stefan?
                   você percebe, o quão perverso foi em dissimar toda essa vila de imigrantes em plena madrugada de natal?
                   stefan, você acabou com o significado de esperança para dezenas de pessoas.
                   e nem parece se importar com isso.

                   ainda sim, há uma espécie peculiar de desespero em seus olhos. mas nao do tipo que se é esperado apos um crime hediondo daquela proporção. numa cabana, polpada por seus lábios amaldiçoados, um giz branco deslizava em seus dedos, e você, de uma forma frenetica, escrevia o nome de cada um dos camponeses.
                   um a um.
                   como uma lista de chamada perturbadora.

                              ᅟ         𝅼 𐇽 ▰̷ ࣭ ۪   alice monteiro
                   – você deixou que ela corresse, que o
                   desespero a deixasse pensar que
                   poderia fugir do monstro que matou
                   sua mãe. morreu ao lhe implorar por
                   misericórdia, aos prantos.

                              ᅟ         𝅼 𐇽 ▰̷ ࣭ ۪   amelia alencar
                   – você fez a governanta da casa rezar
                   o terço antes de mata-la. você lembra,
                   como foi faze-la gritar de despero, ao
                   encarar o corpo de seus senhores, e a
                   cabeça da pequena alice para fora do
                   próprio corpo? você amou, stefan.

                              ᅟ         𝅼 𐇽 ▰̷ ࣭ ۪   barbara monteiro
                   – você a matou na frente da filha de 7
                   anos, a acordando com os gritos de
                   horror da mãe, que perdia a vida por
                   um demônio que tinha invadido a
                   sua casa.

                              ᅟ         𝅼 𐇽 ▰̷ ࣭ ۪   carlos monteiro
                   – você ainda sentia o sabor que o
                   sangue dele tinha, repleto de álcool.
                   havia feridas em sua pele, e ele não
                   gritou ao encontra-lo na relva da
                   noite. não foi tão divertido, porque
                   ele parecia querer morrer.

                   um a um, tu lembrava, tu revivia a morte, para que viesse a ser um ritual que faria dele, o que chamariam de estripador de monterey.

          ─── são muitos nomes, merda. — praguejou alto, beirando a insanidade. mas nao existia ninguém para o ajudar, ninguém para ouvi-lo. você tinha matado todos, stefan!

                              ᅟ         𝅼 𐇽 ▰̷ ࣭ ۪   frederico silva
                   – ele tinha acabado de apagar o fogo
                   da fogueira, quando viu a sua sombra
                   pairando ao redor. correu para sua
                   tenda, mas já era tarde demais. você,
                   repleto de sangue, acabara de matar
                   sua filha de dez anos. e o sangue dela
                   descia de seus lábios antes de ataca-lo                                                                                               

               
          ─── você deveria ir embora, ou vai ser a proxima dessa lista. — disse a dona do coração batendo atrás de si. não precisava se virar para saber que era uma mulher, sentia o perfume caro de longe.

          ─── por favor, sabemos que ainda faltam muitos nomes. — a brincadeira saiu dos seus lábios e irado, virou-se em sua direção.  ─── eu pagaria para ver tentar me matar.

          ─── ta vendo todas essas pessoas? estão mortas. estão decapitadas e sem uma gota de sangue no corpo. eu matei todas, sem pudor — disse, admitindo em voz alta como um louco, incapaz de assimilar os acontecimentos.  ─── estao todos mortos! — negou com a cabeça, completamente em histeria, batendo nela, uma, duas, três vezes.

          ─── que espécie de monstro mata uma vila inteira e ainda sim sente tamanho remorso no peito? — a loira a frente perguntou, intrigada, os olhos semicerrados, como se tu fosse seu objeto de estudo preferido.

          ─── era natal. eu sou o monstro que mata em plena noite de natal. — conta, mais para si do que para ela. limpa a boca, ainda que não existe nenhum vestígio de sangue de outrora. da janela, o sol já nascia e no quadro, ainda restavam muitos nomes a serem escritos.   ───  nao quero te machucar. vai embora, por favor. — negou com a cabeça, compadecido e temeroso.

          ─── e nem vai. — e com a velocidade que nem mesmo sabia que ela havia de ter, estava na parede feita de madeira, tendo suas memórias bagunçadas e a culpa, apaziguada.  ─── você merece viver, stefan. e nao me faça se arrepender de te dar essa oportunidade. — bateu em sua face severa, como um pedido silencioso.
 
                   e então, ela sumiu. junto com isso, a dor e a angústia de ter destruido uma noite de natal. voltou ao quadro negro, e nele escreveu os outros nomes, agora mais calmo. quase como em paz rente ao acontecido.

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⏰ Última atualização: Aug 09 ⏰

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𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐁𝐔𝐑𝐍 | stefan salvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora