Vivi estava pronta para conversar com Gian. Ela se sentia confiante e seria naquele momento que falaria, afinal escutou a campainha tocar.
Suspirou, e andou em direção a porta.
— Oi, princesa. — Gian disse assim que passou pela porta, Vivi desviou do selinho que Gian queria dar na mesma.
Estranhou, mas depois deu de ombros se sentando no sofá.
— Trouxe pipoca de microondas! Podemos fazer e...
— Não, Gian. Eu... eu quero falar com você.
Gian ficou nervoso.
— Fala Vivi. Eu fiz alguma coisa?
— Não, não. Jamais, Gian, você é incrível. Mas o problema é que...
— Gosta de outro? — Vivi levantou concordando.
— E como eu gosto de outra pessoa, não quero te magoar. — Viu Gian abaixar a cabeça. — Acho melhor acabarmos.
— Tudo bem, Victoria. — Agora ele quem se levantou, abriu a porta, olhou um momento para a morena que tinha um sorriso escondido, mas logo saiu.
Vivi sentiu suas lágrimas caírem. Não achava que Gian seria tão frio assim.
Gian andava sem direção, provavelmente acabaria no mesmo lugar de sempre: os braços de sua mãe.
Ele também sentia suas lágrimas quentes caírem pelo seu rosto. Não acreditava que Vivi seria capaz de fazer aquilo. Seu coração estava machucado.Victoria era a única que já a amou.
Mas era melhor assim, nos pensamentos da garota. Agora, seu caminho estava livre para Paulo, finalmente.
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Era domingo de manhã. Em pleno domingo, Vivi e Bárbara teriam que ir ao colégio para participar de um trabalho de História e ganhar alguns pontos extras. O trabalho não era obrigatório, o professor que resolveu ajudar, já que muitos alunos estavam "dependurados", precisando de nota.
O que não era o caso das duas, mas sempre é bom ganhar alguns pontos a mais.
O trabalho era fácil, só ficar na porta do colégio, em duplas, entrevistando pessoas que passavam, uma espécie de censo demográfico. Apesar disso, pouca gente compareceu, talvez pelo dia de sol que estava fazendo.
Vivi e Babim estavam planejando acabar aquilo logo e ir para o clube, quando, de repente, viram Paulo descendo de um táxi, todo esportivo.
Ele foi entrando no colégio sem notar a presença das garotas. Vivi percebeu que ele estava falando no celular e Bárbara a cutucou.
Ela fez sinal para as mesmas chegarem mais perto, e então, com a desculpa de irem ao bebedouro, entraram também no colégio e ficaram perto dele, sem dizer nada com nada, apenas tentando ouvir o que ele estava falando ao telefone.
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𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎, vigian
FanfictionGeiza, Luana, Viviane e Evelin são amigas há anos. São consideradas como o famoso quarteto fantástico! Você pode pensar: "ah, então essa amizade passou de geração pra geração, né?!" É o que todos pensam, mas a verdade é que com seus filhos é totalm...