Honey, Why Can't We Get a Divorce?

Capítulo 26

De volta ao quarto, pedi a Irene para me trazer um leque e me deitei no sofá. Meu rosto ainda ardia, 'Por que está tão quente aqui?' A água fria que Irene despejou para mim realmente ajudou a refrescar meu corpo. No entanto, o mesmo não podia ser dito para meu rosto vermelho brilhante. Ah, inclinei minha cabeça para trás e mordi meus lábios.

'A atmosfera estava estranha.' O que era de se esperar; nós nos comunicamos bem, mas de repente fazer contato físico daquele jeito? Ao ponto de eu acabar sentada em cima dele? Como uma solitária que nunca segurou as mãos de um homem antes, era de se esperar que eu entrasse em pânico.

'Ah, estou tão envergonhada.'

'Não, espera, tenho permissão para ser desajeitada, mas o que foi aquela reação de Sylvester?' O Sylvester original teria aproveitado a chance para brincar com a situação, mas ele não fez isso. Ele, também, era tão tímido quanto eu — como um adolescente! E essa realização me trouxe mais vergonha.

Não há situações em que uma pessoa ficaria mais envergonhada quando a outra fica vermelha? Este era exatamente o caso! E nesse ciclo de vergonha, nós apenas nos separamos em frente ao prédio principal depois de trocar breves despedidas.

"O que foi aquilo afinal?" Murmurei para o ar, onde não recebi resposta. Ainda assim, as batidas no meu peito não mostravam sinais de diminuição. Sylvester e eu somos um casal de qualquer forma, então eu esperava que algo assim acontecesse no futuro; até mesmo o pensamento de dormirmos juntos era algo que eu tinha que levar em conta.

'Espera, isso é—!' Eu não posso fazer isso! No que estou pensando! Enterrei meu rosto no travesseiro e gritei silenciosamente.

"Não posso fazer isso," depois de lutar por um tempo, murmurei e me sentei abruptamente. Sim, eu não posso fazer isso. Eu tenho que me divorciar dele o mais rápido possível. Se eu me apaixonar por Sylvester, estarei em apuros! Então isso se tornaria desesperador. A história original seria distorcida além do reparo e os eventos seriam ainda mais imprevisíveis.

Eu não queria isso.

Como eu disse, eu não queria me envolver na briga em que estavam prestes a se meter. 'Vamos correr antes de nos envolvermos na bagunça.' Eu tinha que me divorciar dele rapidamente.

"Callian, como apelar para Callian—"

Balancei minha cabeça e logo encontrei uma maneira.

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Sylvester sentou-se em branco com uma mão no queixo e a outra segurando uma caneta. Ele constantemente se lembrava da situação em que Ophelia o abraçou mais cedo. Era a primeira vez que ele fazia contato com ela assim. Ophelia costumava odiar até mesmo ficar ao lado dele. Ela era uma mulher que nunca ficava ao seu lado, exceto quando era necessário, como andar de carruagem ou entrar em um salão de baile.

Ele também não se importava o suficiente para perdoar a atitude de Ophelia, então naturalmente, ele também nunca iniciou qualquer contato físico com ela. Isso, até acontecer hoje. Assim que seus braços justos tocaram seu peito, Sylvester sentiu o ar sendo expulso de seus pulmões, mesmo que toda a situação não fosse realmente nada fora do comum. Não é como se ele fosse um adolescente pré-púbere, então por que ele se deixou levar assim?

Sylvester largou a caneta e cobriu os olhos com a palma da mão.

"Essa foto, ela é sua mãe, certo? É? Por que o que aconteceu com ela? Ao ponto de você escondê-la assim."

Lembrando do que ela disse, Sylvester soltou uma risada. Ninguém neste castelo, ou mesmo neste Império, pode lhe perguntar isso. Se o fizessem, não seriam capazes de viver incólumes. Ainda assim, Ophelia perguntou algo assim tão casualmente. Era fofo e engraçado ao mesmo tempo, e isso o fez se perguntar o que se passava na cabeça dela — ele gostou da nova Ophelia.