Cap: 13

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Pov: S/n S/s

O show foi um arraso, a interação das meninas com os fãs no camarim... As fotos, os vídeos, as músicas. Ah.. não tem palavra que defina tal perfeição. É encantador ver essas meninas no palco, músicas inspiradoras, divertidas, e mil e uma coisas em duas pessoas só

Mas em um momento esqueci que estava no show, quando meus olhos se encontram com os seus, não me importava a multidão, era somente eu e ela... Seu sorriso enquanto canta, seus olhos rodeando o público, seu momento de respirar para continuar com a cantoria, tudo nela.. é minimamente calculado, para sair perfeitamente perfeito tudo o que realiza

Mas eu necessito sair dessa ilusão, ela namora.. e como eu disse "Tempo não é término" é um momento para você assimilar seus reais sentimentos, e organiza-los para exercer seus funcionamentos. Sentimentos não é brincadeira, e muito menos um jogo

Se eles necessitavam desse tempo é porque querem que dê certo, e não serei eu que estragarei um relacionamento, o que passou, passou, agora é seguir em frente

— Sn - ouço alguém me chamar, me viro e me deparo com a Maiara - A Maraisa está esperando a gente no carro, onde está o Miguel? - ela pergunta procurando meu irmão

— Banheiro - respondo

— Ah, vamos esperar ele então - concordo com a cabeça

— Se for o número dois desiste - falo rindo e ela me acompanha

— Ele demora? - ela pergunta depois de rir

— Muito, Parece que está parindo - falo ouvindo sua doce risada

— Você é besta em - ela sorri

— E você uma hiena - sorrio

— Você que está me fazendo rir, palhaça - ela fala - Vamos esperar ele no carro com a Maraisa? - ela pergunta

— Vamos, depois de você - guio com a mão para ela ir primeiro

— Quanto cavalheirismo - ela brinca

— Obrigada Senhorita Maiara - faço uma voz engraçada

Fomos o caminho inteiro até o carro conversando e rindo que nem bestas, o que é estranho e bom ao mesmo tempo, eu e a Maiara nunca teve esse tipo de contato ou intimidade mas é bom que sejamos amigas. Maiara parece uma criança, uma criança incrivelmente adorável, não vejo problema em cuidar dessa criança

— Você realmente é uma graça - ela aperta minha bochecha

— Não esqueça que a criança aqui é você não eu - ela me acerta um tapa no ombro

— Eu sou mais velha que você - ela reclama

— Estou falando de maturidade - lhe lanço um sorrisinho sínico

— Quer levar outro tapa? - ela pergunta com a mão erguida

— Não, valeu, você é muito agressiva - Sorrio chegando perto do carro

— Nem sou, você que me estressa - ela fala entrelaçando nossos dedos

— Realmente em partes você é bem fofinha - aperto sua bochecha com a outra mão

Amor sem Idade (Maraisa and S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora