Cap: 17

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Pov: S/n S/s

O almoço foi tranquilo, tranquilo entre aspas né, Maraísa a toda oportunidade que tinha me lançava um flerte, eu tentava segurar mas não conseguia e acabava retribuindo, é quase impossível dizer não para essa mulher. Porém eu achava que eram brincadeiras da mesma, mas em algum momento foram se intensificando, e eu não sabia como reagir, então mudava de assunto, e eu percebia que ela não gostava, mas eu não podia continuar a dando corda

Eu achei que a gente já ia embora, mas ela me convenceu a provar uma sobremesa famosa do restaurante, como eu disse: não tem como dizer não a essa mulher. Então ela pediu as duas sobremesas e mais uma vez ficamos nos encarando em um silêncio estranho

— Por que eu tenho a impressão que você foge de mim? - ela questiona analisando cada movimento meu

— Quem disse que eu fujo? - respondo firme

— Suas ações - ela suspira - Não vou te morder

— Agradeço por isso - Sorrio - Mas eu não fujo de você, é só impressão sua

— Hum, vou fingir que acredito - ela fala desconfiada - Hoje tem uma festa na casa da Marília, queria que fosse - o garçom traz as sobremesas

— Como assim? E o Miguel? - pergunto

— Comuniquei com ele, e a presença dele foi confirmada - ela responde comendo seu doce

— Por que eu tenho a sensação que essa festa não vai prestar? - Questiono desconfiada

— Relaxa, não vai ter nada demais, só bebidas, brincadeiras e danças - ela responde

— É as brincadeiras que me preocupa - indago olhando seu sorriso aparecer

— Você se preocupa demais, até parece ser a mais velha daqui - ela aponta para nós duas

— Só estou sendo responsável - me defendo

— Deixa a responsabilidade para outra hora - ela me encara  - Eai? Vai ou não?

— Quem vai estar lá? - pergunto bufando

— Eu é claro, Maiara, Marília, Ana Castela, Gustavo Mioto, Simone, e o seu irmão - ela cita todos e sorri -  Ah, seu irmão estava querendo levar uma garota também 

— Fernando? - encaro seus olhos agora arregalados - Ele vai tá lá né?

— Vai.. mas não se preocupa ele não vai nos incomodar - ela se desespera - Sn, eu sei que nossa situação é complicada, mas queria muito você lá

— Posso levar uma pessoa? - pergunto ignorando totalmente o tom de voz doce que a mesma usou

— Se você for pode sim - ela sorri

— Tá, então eu vou - falo vendo a mesma comemorar

Terminamos de comer a sobremesa, e a Maraisa o pagou, a mesma me guiou até o carro e novamente abriu a porta para eu entrar, por mais que eu amasse esses gestos da parte dela, internamente me perguntava o motivo desse carinho todo agora, eu sei que ela só está sendo gentil, mas eu sinto que não é só isso, tem algo a mais nessa gentileza toda

Amor sem Idade (Maraisa and S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora