Jealous - Murder Drones

Cap 6 - Recuperação

Aviso:
•Desculpa pela demora a escrever o capítulo 6, eu estava (ainda estou) passando por coisas muito difíceis e eu não estava com tempo de escrever mais e também estou com um bloqueio criativo, espero que entendam.

A tensão dentro da casa se intensifica à medida que os eventos da noite se desenrolam. Enquanto Uzi processa o que viu, ela se sente dividida entre seu desejo de usar o diário de J contra ela e um sentimento incômodo de empatia que começa a surgir.

Na sala de estar, N está sentado, ansioso, mexendo nervosamente nas mãos. Ele olha para a porta do quarto de J, esperando que V volte com alguma notícia.

N (Pensamento)- Por que tudo está tão complicado? Eu só queria que todos pudessem se dar bem... especialmente J. Eu sei que ela não é tão dura quanto parece, mesmo depois de tudo o que ela fez comigo eu sei que ela pode mudar.

De repente, a porta do quarto de J se abre, e V sai, com um olhar pensativo e perturbado. N se levanta rapidamente e vai até ela.

N- V, o que aconteceu? Como ela está?

V hesita, lembrando-se do beijo e do momento íntimo que compartilhou com J.

V- Ela... ela está melhor, acho. Nós conversamos um pouco.

N- Conversaram sobre o diário?

V- Ainda não. Acho que precisamos abordar isso com cuidado. Ela está muito vulnerável agora.

N acena, concordando, mas antes que possam continuar a conversa, Uzi entra na sala com o diário na mão, balançando-o no ar.

Uzi- Vocês precisam ver isso. Agora.

V e N trocam olhares preocupados antes de se virarem para Uzi. Eles sabem que o confronto é inevitável.

V- Uzi, precisamos ser cuidadosos. J está passando por muita coisa.

Uzi- Cuidado? Ela nunca teve cuidado com a gente! Vocês precisam ver o que ela escreveu.

N- Talvez possamos resolver isso de uma maneira melhor. Conversar com ela, tentar entender...

Uzi balança a cabeça, frustrada.

Uzi- Vocês não entendem. Ela está mentindo para todos nós. E eu vou provar.

Antes que V ou N possam detê-la, Uzi começa a ler em voz alta um trecho do diário de J, revelando os sentimentos conflitantes e as inseguranças que J escreveu.

Uzi- Ela diz aqui que sente falta de como vocês a tratavam antes. Que ela se importa com vocês, mas tem medo de mostrar.

V olha para Uzi, surpresa e preocupada.

V- Uzi, pare. Isso não é o jeito certo.

N- Sim, nós precisamos falar com J, mas não assim.

Uzi hesita, olhando para V e N. Ela percebe a seriedade em seus olhos e abaixa o diário, suspirando.

Uzi- Tudo bem. Vamos falar com ela. Mas não podemos ignorar isso.

Eles se dirigem ao quarto de J, batendo na porta suavemente. J, ainda sentada na cama, levanta a cabeça ao ouvir as batidas.

J- O que é agora?

V abre a porta devagar, entrando com N e Uzi logo atrás.

V- J, precisamos conversar. Todos nós.

J olha para eles, sentindo-se encurralada, mas vê a preocupação genuína nos olhos de V e N.

J- Sobre o quê? Vocês querem me acusar de mais alguma coisa? Engraçado que toda vez que entram no meu quarto é pra brigar comigo ou pra falar do meu diário.

N- Não, J. Queremos entender. Sabemos que você está passando por muita coisa, e queremos ajudar.

Uzi, ainda segurando o diário, dá um passo à frente.

Uzi- J, eu li o seu diário com mais atenção. E... eu sinto muito. Eu sei que não devia ter lido, mas agora sabemos o que você está sentindo.

J fica pálida, seu coração acelerado.

J- Vocês... vocês leram?

V- Sim, J. E estamos aqui porque queremos que você saiba que não está sozinha. Queremos ajudar você a lidar com isso.

J sente uma mistura de raiva e alívio. Parte dela quer gritar com eles por invadirem sua privacidade, mas outra parte está cansada de lutar sozinha.

J- Eu não sei se consigo... confiar em vocês. Não depois de tudo.

N dá um passo à frente, com um olhar decidido.

N- Vamos provar que você pode, J. Estamos aqui para você, e vamos passar por isso juntos.

J olha para eles, ainda cética, mas algo nos olhos de V e N a faz querer acreditar.

J- Tudo bem. Mas não esperem que seja fácil.

Uzi, V e N acenam, cientes de que a jornada será difícil, mas determinados a ajudar J a encontrar seu caminho. Enquanto a tensão na casa começa a diminuir, todos sentem que, apesar dos desafios, há esperança para um futuro melhor juntos.