III

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Stella Bianchi|

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Stella Bianchi|

— E o que você diria? - Arqueio uma sobrancelha e cruzo os braços. - "Eu estava matando aula e encontrei a Stella fazendo o mesmo"? - Digo, mudando a minha voz.

Aslan LeBlanc.
O que dizer do Aslan?

Ele é o filho mais velho do Sr. e da Sra. LeBlanc, que são donos da "LeBlanc Inova Tech", uma empresa que cuida da sua segurança com alta tecnologia.
Meus pais também têm uma empresa que fornece o mesmo serviço, a "Bianchi Intelect".

Como as duas empresas trabalham com a mesma coisa, elas acabaram desenvolvendo uma grande rivalidade. E essa rivalidade acabou sendo passada para mim e Aslan.

Lembro-me perfeitamente de quando tinha 4 anos e meus pais diziam que eu não podia fazer amizade com ele. E eu sempre quis conversar com ele, pelo menos uma vez.

"Ele é filho dos donos da nossa empresa rival".
Era o que eles diziam.

Não questionava mas, uma vez, tive coragem de perguntar o porquê.

No dia, estávamos em um parque, comemorando - a pedido do governo - a importância das duas empresas para o país.

[Flashback on]

"— Mamãe." - Puxo, levemente o seu vestido. - "Posso ir conversar com ele?" - Aponto para o garoto. - "Por favor."

"— Não. Você não pode." - Toma um gole de seu suco de laranja.

"— Por quê?"

"— Eu já te expliquei isso mil vezes, Stella. Você. Não. Pode. Conversar. Com. O. Aslan. - Diz, pausadamente, irritada. - De uma conversa, vai para uma amizade. E uma amizade, requer confiança. Se ele te perguntasse, como prova de confiança, algo da nossa empresa, você diria, para não perder o amigo. Não é mesmo? Você se tornaria uma traidora, por contar algo que não deveria. E você não quer isso, quer?" - Ela fala, olhando para mim.

"— O que é ser uma traidora?" - Pergunto de forma inocente.

" — Uma traidora é alguém que você não pode confiar, uma pessoa que traiu a sua confiança. Você quer ser uma traidora, Stella? Quer magoar a mim e a seu pai?" - Balaço a cabeça de forma negativa. - "Ótimo! Então vá brincar com a sua Barbie e pare de pedir para conversar com ele. Isso é irritante."

"— Tá bom, mamãe." - Falo triste, e saio.

Vou até onde deixei a minha boneca e me deparo com Aslan, arrancando a cabeça da minha Barbie.
Sinto muita raiva e vontade de chorar pela minha boneca.

' Não chora. Não chora. Não chora.
Quem chora são menininhas fracas e eu não sou fraca.
Não chora.
Toda vez que eu choro, a mamãe e o papai brigam comigo.
Por favor, lágrimas, fiquem aí nos meus olhinhos.'

Contract MarriageOnde histórias criam vida. Descubra agora