Trapped in a Nightmare

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Duas Semanas Atrás:

Há duas semanas, o mundo parecia mais brilhante. Eu acordei empolgada, o sol lançando raios dourados através da janela. O dia seria incrível; eu havia marcado um encontro com um cara que conheci na universidade. Ele tinha olhos escuros e um sorriso que me fazia esquecer de tudo. Eu estava ansiosa para vê-lo novamente.

A cidade de Nocturna estava agitada com os preparativos para o Halloween. Lojas exibiam abóboras esculpidas, teias de aranha falsas e lanternas de papel. As ruas estreitas ganhavam vida, e as pessoas conversavam sobre fantasias e festas. Eu não era fã do Halloween, mas algo no ar me deixava inquieta.

Naquela noite, marquei um encontro com um cara que conheci na universidade. Ele tinha olhos escuros e um sorriso que me fazia esquecer de tudo. Eu estava ansiosa para vê-lo novamente. Mas, antes de chegar em casa, algo aconteceu.

Era uma noite fria e chuvosa, e eu me preparava para um encontro. Eu estava hesitante, mas ao mesmo tempo ansiosa.

O encontro foi agradável, mas um pouco intrigante, a conversa parecia forçada, e o rapaz me observava com um olhar penetrante que me deixava desconfortável.

Ao voltar para casa, decidi seguir por um caminho diferente, um atalho que passava pelo cemitério da cidade. Eu sabia que era um lugar perigoso, especialmente no Halloween, quando as crianças se divertiam assustando as pessoas que passavam por ali.

Mas eu estava com pressa e queria chegar em casa o mais rápido possível. Eu não imaginava que essa decisão mudaria minha vida para sempre.

Ao passar pelo cemitério, ouvi barulhos estranhos e vi sombras se movendo entre as lápides. Comecei a sentir medo, mas continuei caminhando, tentando ignorar as sensações ruins que me invadiam.

De repente, algo me empurrou com força. Tropecei e cai no chão, raspando o joelho e a mão em uma lápide. A dor era intensa, e eu comecei a sangrar.

As crianças que me observavam do outro lado da rua soltaram gargalhadas macabras e correram para longe, me deixando sozinha no escuro, com o sangue escorrendo pela minha mão.

Me levantei com dificuldade, sentindo-me fraca e desorientada. Limpei o sangue da mão e olhei para a lápide onde havia me machucado. Percebi que o sangue que eu havia derramado não estava apenas escorrendo, mas também se movendo, formando um símbolo estranho e macabro.

Era um círculo com cinco pontas, cada uma preenchida com um pentagrama invertido. O símbolo brilhava com uma luz fraca e sinistra, e eu senti uma onda de medo me invadir.

Eu nunca havia visto nada parecido antes. O que era aquele símbolo? O que ele significava? E por que o meu sangue o formara?

Com o coração batendo descompassado, me abaixei e toquei o símbolo com o dedo indicador. Uma descarga de energia elétrica percorreu meu corpo, e eu soltei um grito de dor.

O símbolo se dissolveu no ar, deixando apenas uma mancha vermelha no chão. Mas a sensação de medo não me abandonou. Eu sabia que algo estava muito errado.

O frio da noite ainda me acompanhava enquanto eu corria pela rua em direção à minha casa. O vento gelado chicoteava meu rosto, e a chuva caía em torrentes, lavando o sangue do meu joelho ferido.

Meu coração batia descompassado no peito, e a adrenalina ainda pulsava em minhas veias. A imagem do símbolo sanguinário no chão do cemitério ainda estava vívida em minha mente, e eu não conseguia me livrar da sensação de medo que me consumia.

Ao chegar em casa, tranquei a porta com todas as fechaduras e corri para o banheiro. Tirei minhas roupas encharcadas e as joguei no chão. A dor no meu joelho era intensa, mas eu nem sequer sentia. Tudo que eu queria era me livrar daquela sensação horrível de estar sendo observada.

A Ascenção do malOnde histórias criam vida. Descubra agora