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A complicada relação entre deuses e seus filhos

Os dias que se seguiram não foram como Amaya esperava

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Os dias que se seguiram não foram como Amaya esperava. Embora ela e seu pai tivessem seus momentos de conversa tranquila, sempre que ele se irritava perdia o controle das palavras e era duro demais com elas, deixando Amaya com raiva e, consequentemente, ela perdia controle de seus poderes e Hades dizia:

— Tem que fazer isso em uma batalha, mas sem esperar pela raiva.

— Estou fazendo tudo o que posso! — Amaya disse cansada e irritada.

— Não está fazendo o suficiente! — Hades gritou e Amaya o olhou em silêncio. — Vá para seu quarto e se arrume para o jantar.

Amaya se levantou do chão, sentindo o suor secar em seu rosto junto do sangue que escorria por suas bochechas. Ela saiu do salão dos tronos e subiu para seu quarto sentindo seu corpo tremer devido ao cansaço e a raiva que sentia.

Cansada de aguentar aquilo, Amaya juntou suas coisas e desceu as escadas em silêncio, ela andou a passos rápidos até a saída e fechou os olhos com força ao ouvir o som dos passos de Perséfone.

— Onde vai? — Perséfone perguntou.

— Vou embora. — Amaya disse decidida.

— Porque não dá mais uma chance a ele? Isso também é difícil para seu pai. — Perséfone disse se aproximando de Amaya.

— Talvez uma outra hora. — Amaya respondeu. — Passei a semana dando outras chances para ele e nada mudou, quem sabe assim ele não percebe que tratar a filha como um lixo é a coisa certa a se fazer.

— Amaya…

— Adorei conhecer você Perséfone, mas eu não fico aqui por mais nenhum segundo, não hoje e nem tão cedo. — Amaya disse saindo pela porta de entrada assim que seu pai entrou em seu campo de visão.

— Amaya, volte aqui! — Hades gritou e Amaya o ignorou. — Amaya!

— Deixa ela ir. — Perséfone disse segurando Hades.

Amaya andou irritada pelo mesmo caminho que havia feito para entrar. Quando saiu prosseguiu seu caminho até encontrar uma lanchonete e parar na mesma com uma expressão nada amigável.

— Com licença, pode me emprestar o telefone? — Amaya pediu ao atendente do balcão. — Vou querer waffles e um cappuccino também, por favor.

— Certo, já trago o seu pedido. — o garoto que devia ser apenas um ano mais velho que Amaya disse. — Posso usar pelo tempo que precisar.

— Obrigada. — Amaya disse pegando o telefone e discando o número de sua mãe, que após alguns toques atendeu.

— Alô? — Thomas disse e Amaya suspirou. — Amaya? Não sabia que existia linha telefônica no Mundo Inferior.

Dynasty - Luke CastellanOnde histórias criam vida. Descubra agora