A madrasta gostosa. (Rhaenicent)

Capítulo 3.

Rhaenyra está voltando para o castelo após ter dado uma volta com Syrax quando um dos guardas vem até ela.

— Princesa, estávamos lhe procurando.

— Algo errado? — Rhaenyra pergunta já preocupada. Além de seu pai estar doente, Alicent descobriu recentemente sua quinta gravidez. Mesmo as quatro anteriores terem sido sem nenhum risco, após perder sua mãe durante um parto, Rhaenyra sempre tinha medo de perder sua ômega.

Ômega de seu pai, na verdade, mas como quem colocou os cinco bebês em Alicent foi Rhaenyra, isso era um mero detalhe.

— Seu pai, ele... — O guarda não consegue completar sua frase já que Rhaenyra sai andando apressada, ele precisa correr para alcança-la.

— Onde está a rainha? — É a maior preocupação de Rhaenyra.

Sim, ela se importa que seu pai faleceu, mas na condição que seu pai estava isso já era esperado. Rhaenyra se importa mais em saber como isso está afetando Alicent, que apesar de não amar Viserys, tinha um grande coração e cuidou dele desde que sua doença apareceu.

— Com as irmãs silenciosas velando o rei, princesa.

Rhaenyra agradece e se dirige até onde Alicent está, quando chega lá, as irmãs silenciosas já estão saindo. Alicent vê Rhaenyra e então acena para que ela se aproxime, Rhaenyra vai até sua amada e a abraça. Alicent que vinha prendendo o choro tentando ser forte, ao estar nos braços de Rhaenyra que é a pessoa que mais confia no mundo todo, se permite enfim chorar.

— Desculpe não ter vindo antes. — Rhaenyra diz acariciando os cabelos de Alicent tentando confortá-la.

— Está tudo bem, você está aqui agora. — Alicent diz após estar mais calma, ela separa o abraço para olhar Rhaenyra. — O que vamos fazer agora? — Alicent pergunta insegura.

— Bom, agora eu serei coroada e irei me casar com você. Também irei decretar que a linha de sucessão não muda, Aegon será o monarca depois de mim mesmo que tenhamos filhos dentro do nosso casamento, para isso irei precisar legitimar nossos filhos.

Essa última parte faz Alicent estremecer. — As pessoas podem não gostar disso, Rhaenyra. — Ela diz preocupada.

Rhaenyra lhe sorri com carinho e acaricia seu rosto. — Então elas terão de lidar com Jacaerys. E aposto que Aemond e Lucerys estarão mais do que felizes em ajudar.

Sabendo o quanto Rhaenyra está certa, sem querer Alicent deixa escapar uma risada, ela coloca a mão nos lábios e se repreende mentalmente.

— Não faça isso, meu amor. — Rhaenyra diz segurando a mão de Alicent.

— Seu pai e meu marido está morto do nosso lado, Rhaenyra. Não é apropriado rir. — Alicent a lembra.

— Vamos para outra sala, então.

Alicent revira os olhos e se deixa ser levada por Rhaenyra para a sala ao lado da que estão.

— Pronto, agora você pode rir. — Rhaenyra diz sorrindo para Alicent quando fecha a porta. — Você não precisa mais se conter, meu amor, nunca mais. Seremos livres e nada e nem ninguém ficará no caminho de nosso amor. Queimarei qualquer um que tentar.

Rhaenyra beija Alicent com todo seu amor, isso faz Alicent se sentir desejada e seu corpo responde a isso ficando excitado.

— Rhaenyra... — Alicent suspira nos lábios de Rhaenyra, que conhece Alicent com a palma de sua mão e sabe apenas pelo tom de sua voz o que ela quer.

— Então rir ao lado de meu pai morto é inapropriado mas transar com a filha dele na sala ao lado não é? — Rhaenyra sorri já levando suas mãos para soltar o vestido de Alicent, mas ela lhe impede.

— Você está certa, é inapropriado e não devemos fazer isso. — Alicent dá um passo para trás querendo se afastar, mas Rhaenyra não a deixa.

— O que eu acabei de dizer, meu amor? — Rhaenyra segura o rosto de Alicent e olha dentro de seus olhos. — Você não precisa mais se conter, faça o que desejar.

As palavras de Rhaenyra acendem um fogo dentro de Alicent que poucas vezes Rhaenyra teve o prazer de ver. Quando Alicent a beija, ela praticamente devora os lábios de Rhaenyra, que se entrega para sua ômega sem nem pensar duas vezes.

Alicent empurra Rhaenyra contra a porta e se ajoelha em sua frente, com habilidade ela desamarra a calça de montaria da alfa e expõe seu pênis duro, sem dar tempo de Rhaenyra sequer pensar, Alicent a coloca na boca e começa a lhe chupar.

Tudo o que Rhaenyra pode fazer é deitar sua cabeça para trás e aproveitar o prazer que sua futura esposa está lhe proporcionando. Quando tem Rhaenyra perto de perder a cabeça, Alicent para de lhe chupar fazendo a alfa lhe olhar confusa.

— Senta, é minha vez de montar um dragão. — Alicent diz.

Sem palavras de tão impressionada que está com a mulher a sua frente, Rhaenyra apenas a obedece. Alicent se senta no colo de Rhaenyra e então coloca seu pênis em sua entrada e devagar se senta até ter ele por completo dentro de si.

Alicent olha para Rhaenyra e o fogo que Rhaenyra vê em seus olhos pertence a uma mulher que é mais do que digna de ser a esposa de um dragão, Rhaenyra é que não tem certeza se é digna da mulher incrível que Alicent é, mas ela agradece todos os dias por sua sorte de Alicent a querer.

Enquanto Alicent se fode em seu pau, Rhaenyra a observa praticamente hipnotizada. E quando Alicent joga a cabeça para trás e mostra seu pescoço, Rhaenyra precisa morder seu lábio inferior até tirar sangue para não marcar a ômega como sua naquele momento.

Várias vezes durante os anos em que estiveram se encontrando pelas costas de todos, Rhaenyra quis morder Alicent, mas para seu grande prazer, logo ela poderá.

Esse pensamento de finalmente ter Alicent como sua faz Rhaenyra gozar com força dentro da ômega. Alicent sente Rhaenyra lhe encher e geme alto também gozando no pau de sua alfa.

Alicent deita a cabeça no ombro de Rhaenyra, que faz carinho em suas costas enquanto esperam suas respirações se acalmarem. Quando isso acontece, elas se recompõem o melhor que podem e se olham.

— Vamos lá, meu amor, temos um rei para enterrar, uma rainha para coroar e um casamento para anunciar. — Rhaenyra diz estendendo a mão para Alicent, que ao colocar sua mão na de Rhaenyra sabe que o futuro que as espera é brilhante.