Capítulo 2.

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Alicent observa um Viserys cabisbaixo entrar em seus aposentos, ela deixa sua leitura de lado.

— Está tudo bem, marido? — Alicent pergunta preocupada.

— Não, acabei de ter mais uma conversa com Rhaenyra sobre como ela precisa se casar e ter um herdeiro, mas ela continua negando. — Viserys diz chateado.

Após o encontro que tiveram, e vários outros depois, a ideia de Rhaenyra se casar e ter filhos com outra pessoa trazem um gosto ruim para a boca de Alicent, mas ela ignora isso.

— Dê tempo ao tempo, logo vai acontecer.

— Sim, creio que sim. — Viserys sorri parecendo mais aliviado.

— Irá precisa de mim, marido? Quero caminhar um pouco. — Alicent diz, Viserys a dispensa com apenas um aceno.

Alicent sai de seus aposentos deixando o rei sozinho, enquanto caminha pelos corredores ela faz o possível para manter a compostura. Mas quando entra na biblioteca e está sozinha, Alicent se apoia contra uma parede e suspira.

Alicent sabe porque Rhaenyra está se negando a se casar, é pelo mesmo motivo que Alicent agradece aos Sete cada noite em que Viserys não a chama para compartilhar sua cama. Alicent também sabe que esse envolvimento entre ela e Rhaenyra não pode continuar, o reino precisa que as duas cumpram suas obrigações.

Ao ouvir a porta da biblioteca abrindo, Alicent ajeita a postura, quando vê ser Rhaenyra, ela relaxa novamente.

— Estive lhe procurando. — Rhaenyra diz sorrindo, entrando no cômodo e fechando a porta.

— Eu estava com seu pai. — Alicent diz, isso traz um fogo aos olhos de Rhaenyra.

— Ele lhe tocou? — Rhaenyra pergunta, Alicent arqueia uma sobrancelha.

— Isso seria um problema? Ele é meu marido, afinal.

— Sim, ele é. — Rhaenyra diz apesar de o fato não parecer lhe agradar nem um pouco. Quando Rhaenyra se aproxima de si com luxúria nos olhos, a rainha percebe que este é o momento perfeito para dar um basta no envolvimento das duas e ergue uma mão impedindo que Rhaenyra se aproxime mais. Rhaenyra que não havia sido impedida antes por Alicent, a encara confusa.

— Não devemos mais fazer isso, Rhaenyra. Você deve procurar alguém para se casar e fazer isso com você. — Alicent avisa.

— Só há um alguém que eu quero, você. — Rhaenyra diz e a honestidade em sua voz aquece o coração de Alicent, mas ela ignora isso.

— Sou esposa de seu pai. — Alicent a lembra, a careta que Rhaenyra faz deixa claro que ela não precisa ser lembrada disso.

— Sim, você é. — Rhaenyra concorda. — Mas meu pai não vai durar para sempre. — Rhaenyra diz e Alicent a olha assustada, Rhaenyra seria capaz de fazer algo contra o próprio pai? Antes que Alicent pudesse perguntar, Rhaenyra continuou falando. — E ele é mesmo um bom marido? Nem um filho ele lhe deu ainda. — Rhaenyra toca a barriga plana de Alicent.

Apesar de agradecer sempre que Viserys não a chama para seus aposentos pela noite, Alicent pensa em um argumento para defender Viserys e talvez convencer Rhaenyra que elas devem parar de se encontrar.

— Seu pai é ocupado com os assuntos do reino. — Alicent diz, pelo olhar de Rhaenyra isso não a convence nem um pouco. Rhaenyra ainda com a mão na barriga de Alicent, caminha ao seu redor até estar em suas costas.

— Eu não sou, talvez devo me encarregar de lhe dar um filho. O que acha disso, madrasta? — Rhaenyra traz Alicent para ficar colada em seu corpo, a herdeira do trono sente o cheiro da excitação da rainha e sua própria excitação aumenta, Rhaenyra desce sua mão para o quadril de Alicent e a trazendo levemente para trás deixa Alicent sentir sua ereção.

— Rhaenyra... — Alicent quer que saia em tom de aviso, mas sai como um suspiro. A rainha não consegue nem sequer tirar as mãos da princesa de si, muito menos se afastar.

— Shh... Apenas aceite, meu amor, você sabe que quer. — Rhaenyra sussurra no ouvido de Alicent.

E assim como fez todas as vezes antes, Alicent se entrega aos toques de Rhaenyra. A rainha deixa que a princesa suba seu vestido e também que toque sua boceta que está encharcada.

— Aposto que ele não deixa você assim. — Rhaenyra diz ainda no ouvido de Alicent. — Diga!

— Não, ele não deixa. — Alicent suspira.

Sorrindo convencida Rhaenyra faz Alicent deitar a parte de seu corpo em uma mesa ao lado das duas.

— E ninguém me deixa assim, só você, meu amor. — Rhaenyra esfrega a ponta de seu pau duro na entrada de Alicent.

— Rhaenyra, por favor. — Alicent choraminga.

Rhaenyra desliza para dentro de Alicent e se sente tão maravilhoso quanto qualquer outras das vezes que fizeram isso. A boceta de Alicent a acolhe como se soubesse que ela pertence a Rhaenyra.

— Ele te preenche como eu? — Rhaenyra pergunta se movendo devagar para dentro e fora de Alicent.

— Não, ele... Ele não. — Alicent diz com dificuldade, já que Rhaenyra começa a lhe foder com força.

— Você sente isso, não sente? — Rhaenyra pergunta, Alicent sabe que Rhaenyra não está falando apenas do sexo tão prazeroso que fazem e assente entre seus gemidos.

Quando Rhaenyra goza, é dentro de Alicent, e tudo o que Alicent pode fazer é deitar a cabeça na mesa e gemer baixinho enquanto goza também. Enquanto Alicent recupera o fôlego, ela choraminga quando Rhaenyra sai de dentro de si mas ainda enfia com os dedos seu gozo que escorre para fora. Após estar satisfeita com seu trabalho, Rhaenyra se inclina e diz no ouvido de Alicent.

— Você pertence a mim, Alicent Hightower, e eu vou ter certeza que todos saibam disso.

A partir de então todas as vezes que consegue ficar a sós com Alicent, Rhaenyra faz questão de gozar dentro dela. Logo é anunciado que a rainha está grávida e a notícia traz felicidade para todo o reino.

Quando chega o dia do parto, a princesa está mais nervosa do que o rei. Todos acham adorável ver que as duas se aproximaram ao ponto de a princesa se importar tanto.

Quando é anunciado que o bebê nasceu, é permitido a entrada de visitantes, o rei entra primeiro e vai logo ver o bebê com a parteira, Rhaenyra entra depois e vai primeiro até Alicent.

— Como se sente? — Rhaenyra pergunta franzindo a testa.

— Estou bem. — Alicent sorri segurando a mão de Rhaenyra, mas ela precisa soltar para segurar seu bebê quando ele é trazido para si.

— Qual será o nome dele? — Rhaenyra pergunta.

— Aegon.

— É perfeito. — Rhaenyra sorri, ela toca com gentileza a mãozinha de Aegon. — Ele é perfeito.

— Devo ficar preocupada que ele se parece tanto com você? — Alicent pergunta baixinho.

— Meu pai queria que eu tivesse um herdeiro, não é? Aí está. — Rhaenyra diz e isso faz Alicent rir, o som atrai a atenção de Viserys para elas e Alicent morde o lábio inferior para se conter.

Não que ela precise se preocupar em levantar suspeitas, quando as olha tudo o que Viserys vê é a boa relação de sua filha e esposa, nem imaginando o quanto se tornaram próximas.

A madrasta gostosa. (Rhaenicent)Onde histórias criam vida. Descubra agora