o amor facil

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O amor, em sua complexidade infinita, manifesta-se de formas inumeráveis, tocando a alma e moldando a existência. Entre suas múltiplas facetas, há uma verdade que ressoa profundamente: o amor fácil me apavora. Tal sentimento não é mero capricho superficial, mas um eco de uma busca por algo genuíno, duradouro e profundamente enraizado no ser.

Amores instantâneos, embora possam brilhar com a intensidade de um cometa, muitas vezes carecem da substância e da profundidade que apenas o tempo, os desafios e o crescimento mútuo podem forjar. É na tessitura dos dias, nas tempestades enfrentadas lado a lado, e nas pequenas conquistas compartilhadas, que o amor revela sua verdadeira essência.

O amor que perdura não é o que se encontra sem esforço, mas aquele que é construído, dia após dia, com compreensão, paciência e uma dose infindável de compaixão. Este amor sabe que as imperfeições não são barreiras, mas sim belezas únicas que cada um traz para o mosaico da relação. Ele se enraíza nas almas que se comprometem a crescer juntas, a enfrentar os ventos e as marés, celebrando tanto as vitórias quanto aprendendo com as derrotas.

Portanto, enquanto o amor fácil pode parecer atraente, é o amor conquistado, o amor trabalhado, que verdadeiramente apavora e ao mesmo tempo fascina. Ele nos desafia a sermos melhores, a nos entregarmos sem reservas e a acolher o outro em sua totalidade. Este amor não é um destino, mas uma jornada, repleta de descobertas, renúncias e, acima de tudo, de um crescimento compartilhado que nenhum amor fácil jamais poderia oferecer.

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