Capítulo 6

1 0 0
                                    

A sensação de estar submissa a alma proibida domina meu corpo é completamente. Ele é um pouco mais velho e experiente, provavelmente já esteve com muitas mulheres. Eu, por outro lado, apenas troquei alguns beijos com alguns garotos, e lidar com essa diferença não é nada fácil.

Quando nossos lábios se encontram novamente, a sensação é avassaladora. O beijo da intensivo igualmente, total seguro e experiência de me conduzindo com facilidade. Sinto uma mistura de nervosismo e desejo crescer a cada movimento, enquanto ele explora cada nuance do momento com uma habilidade que me deixa sem fôlego. Tento corresponder, absorvendo cada detalhe e deixando-me levar pela profundidade do calor do momento.

Melina - Isso é tão errado - falo entre o beijo.

Daniel - Tudo bem, a gente pode parar aqui - Diz se inclinando para que eu saísse do seu colo.

Melina - Você tá com raiva? Você não entende que a gente se conhece a um dia, que eu dormi com você, mesmo a gente não tendo feito nada, você é meu professor, e além do mais é 8 anos mais velho que eu, são tantos motivos.

Daniel - Você tá certa, esqueça o que aconteceu, e me desculpe por ter aceitado beijar você. Isso é antiético para mim sendo o seu professor.

Daniel diz e se afasta de mim, indo em direção a uma porta que presumo ser a de seu escritório. Não sei o que ele achou do que aconteceu aqui; talvez tenha ficado com raiva pelo fato de eu ter falado a verdade. Mas isso é tão proibido que muita coisa está em jogo, principalmente sua carreira.

Permaneço ali, tentando processar o que acabou de acontecer. Não posso negar a sensação de desconforto que se instala no meu peito. Observo Daniel se afastar, sua expressão séria e determinada. Será que ele vai voltar? Será que estou prestes a enfrentar as consequências das minhas palavras?

Decido respirar fundo e me concentrar. Seja qual for o desfecho dessa situação, preciso estar preparado para lidar com as consequências. Afinal, a verdade sempre tem seu preço, não é?

Entendi, vamos ajustar:

Com o coração ainda acelerado, percebo que esperar por Daniel é em vão. Respiro fundo mais uma vez e decido que é hora de partir. Levanto-me da cadeira, recolho minhas coisas e saio do apartamento de Daniel sem me despedir.

Caminho pelo corredor do prédio, a sensação de incerteza ainda pairando sobre mim. Será que tomei a decisão certa ao falar a verdade? Afinal, mesmo que seja proibido, a sinceridade muitas vezes traz à tona o que precisa ser dito.

Enquanto saio do prédio, meu telefone vibra. É uma mensagem da minha mãe:

- Vai vim pra casa hoje, mocinha?

Mando uma breve mensagem de texto para minha mãe explicando o ocorrido e dizendo que estava pegando um táxi para ir para casa.

É terça-feira, feriado. Aposto que minha mãe está em casa com alguma amiga; ela sempre chama elas para serem suas cobaias com seus novos vestidos que ela criou, e eu acho isso muito legal da parte dela.

No caminho do táxi para casa, mandei mensagens para Sofia explicando o que aconteceu, e ela de fato ficou boquiaberta com o que eu fiz. Ela disse que acha Daniel um homem bem reservado e que nunca o viu com nenhuma mulher, a não ser a ex-esposa dele. Ela me disse que foi um término recente, coisa de 1 ano. Fiquei surpresa com essa descoberta, mas apenas ignorei isso. Ele não é nada meu, e só porque nós nos beijamos uma vez, não significa que isso vai acontecer de novo.

Apesar de tentar afastar esses pensamentos, minha mente continuava a divagar sobre Daniel. Lembrei-me do jeito como ele me olhou naquela noite, a intensidade no olhar dele e a maneira como nossas conversas fluíam naturalmente. Havia algo nele que me intrigava, algo que não consegui ignorar tão facilmente.

My name is Melina Onde histórias criam vida. Descubra agora