CAPÍTULO TRÊS

54 10 0
                                    

Vamos nessa?

_________________________

As pessoas sempre julgam os outras pela aparência.
Fulano é delicado, ciclano é forte, beltrano não e nada.
A primeira impressão conta bastante pras pessoas.
Depois, As pessoas julgam as outras pela personalidade e pelo comportamento, fulano e sociável, é agressivo, é passivo, mais essas coisas também são superficiais, Eu mesmo aparento ser uma coisa que eu não sou.

Todos vêem oque querem sem se importar com oque e verdadeiro, inclusive as pessoas próximas a qual tentamos tanto"agradar".

Pode ser difícil admitir mais e mais pura dolorosa verdade...
Somos sempre fadados a fazer isso mesmo que inconsciente.

Já ouviu alguma vez na vida alguém falar sobre lobo interior?

A tradicional teologia católica sempre foi afirmado que o ser humano é "simultaneamente justo e pecador" ou em linguagem mais convencional, ele possui simultaneamente dentro de si a dimensão de bondade e a dimensão de maldade.

Ninguém e totalmente mau, nem totalmente bom. Se fosse totalmente mau não haveria como redimi-lo, apenas recria-lo. A rendenção resgata aquele resquício de bondade que sobra dentro da pessoa maldosa e assim e permitido recuperar sua parte de bondade e humanidade.

Mais e como se fosse uma voz na cabeça dizendo oque fazer no seu momento mais sufocante e terrível, como um lobo encurralando sua presa...

As vezes me sinto assim, encurralada mais não diante de um lobo mais sim diante de mim mesma, bom apesar disso eu lidava de muitas formas:

Primeiro: eu passava desde os meus 16 anos até os 23 anos me drogando, bizarro não é?

Segundo: Eu preciso constantemente descontar minhas emoções em algo, principalmente a raiva ela e mais predominante em mim.

E etc, sempre tô tentando achar um jeito de me matar e o que provavelmente as pessoas pensam de mim, mais pra mim? Por que eu iria me importar com o que eles dizem sobre eu querer acabar com a minha vida ou não? E a minha vida não é? Eu estrago ela da forma que eu quiser.

Diante tudo isso eu encontrava um silêncio diante da noite, sentindo a dor sobre meus ossos,  trabalhei durante o dia mas me sentia inquieta durante a noite, eu precisava estravasar de alguma forma, Me levantei e peguei a jaqueta da poltrona andando pelo escuro do galpão me dirigi até a moto que estava coberta pelo pano branco, retirando-a da Moto, peguei as chaves pendurada, Esperava profundamente que ela funciona -se a empurrei até o lado de fora do lugar abandonado, antes de eu sair em direção ao meu destino peguei o capacete no canto do pequeno sofá, tendo finalmente tudo pronto, eu saí trancando pelo lado de fora.

Passei as correntes de ferro pela maçaneta e depois o tranquei com o cadeado.

Suspirei e fui até a moto, colocando o capacete, liguei a moto e dirigi até o meu destino.

Estacionei sobre um lugar quase deserto, coloquei uma trava sobre a moto e deixei meu capacete no automóvel.

Saí do pequeno beco andando até o pequeno galpão agora em minha frente, sua faixada foi transformada em um bar durante o dia, mal sabiam os clientes que quando caía a noite aquilo virava um verdadeiro banho de sangue.

Ao andar consegui ver um homem com sua altura mediana servindo de segurança para o local, o conhecia por nome.

Ao ganhar completamente atenção do homem ele se tornou alerta dos meus movimentos, eu retirei o capuz do meu moletom mostrando completamente minha face.

I PROMISE  / WANDA MAXIMOFF Onde histórias criam vida. Descubra agora