CAPÍTULO UM

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Me desculpem por qualquer erro ortográfico!

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  Coffee Music,  E uma cafeteria não muito conhecida em Nova York, sua decoração e simples mais aconchegante, todos os mínimos detalhes eram feitos de madeira, avia também uma velha caixa de discos antigo, Aonde os clientes podiam escolher uma música pra tocar, A luz do ambiente era fraca mais dava um certo charme pro lugar
Igualmente as cadeiras que eram feitas do modo antigo, na parte da frente tinha um enorme vidro que mostrava um pouco do que tinha lá dentro.

Era realmente aconchegante, aquela cafeteira era o segundo trabalho que eu consegui graças ao Will, Os donos o conheciam diziam ser amigos de longa data,
Comecei a trabalhar lá a cerca de um ano o que me tornou conhecida por todos que frequentavam a cafeteria, Os donos eram senhores de meia idade quando fui apresentada a eles lembro de me avaliarem muito o que chegava a ser engraçado, Bom a senhora de meia idade era a Maria ela tem cabelos grisalhos era bem mais baixa do que eu ela sempre carregava o seu famoso pano de pratos o que acabava servindo pra bater em mim e no senhor José, José era o segundo dono o seu esposo.

Ele tem cabelos grisalhos também só que bem mais do que a senhora Maria ele e bem mais baixo do que eu mais um pouco maior que a senhora Maria que tinha 1,59 era até engraçado de se ver, já perguntaram diversas vezes se eu era a neta deles pela forma que eu era tratada por eles chegava a ser engraçado.

Assim que eu entrei na cafeteria, escutei o sininho da porta tocar indicando minha entrada no estabelecimento, conseguia escutar uma baixa música de fundo umas das clássicas músicas do senhor José, me aproximei da bancada aonde atendiam os clientes vendo a dona Maria alí com seu típico estilo de sempre, ela vestia uma blusa com estampas de gatinhos e um avental por cima junto de sua saia com estampas coloridas e seu famoso pano de prato em seu ombro.

—  Oque está fazendo?  - falei oque acabou resultando em um susto da senhorinha de meia idade.

A vi fazendo um movimento brusco pra mim olhar,  Pelo seu semblante fechado e como me olhou sabia que a irritei.

—  Isso e jeito de falar com uma idosa? Eu poderia ter infartado!- ela me olhava completamente indignada com uma falsa expressão de susto.

Ela estava sendo bem dramática como de costume, sorte que ela ainda não me bateu com seu pano de prato, ainda.

— Então agora a senhora admite que e velha? – falei com sarcasmo, vendo-a me olhar em completa desaprovação.

—  Eu acho que deveria ir se trocar em vez de ficar provocando alguém que se irrita fácil! – escutei uma voz contalorando de dentro da cafeteria.

Senhor José apareceu em meu campo de visão saindo da cozinha, ele contalorava sua música enquanto fazia uma dança engraçada.

— Não concorda comigo meu benzinho!?  – ele disse enquanto sorria pra dona Maria.

Maria estava com uma expressão séria.

— Sai daqui seu... Seu filhote de cruz credo.

— Que isso meu amor? E assim que trata seu maridão – ele disse enquanto se aproximava dela.

Sorri diante daquilo, sentia uma vontade absurda de gargalha diante daquela preguise, Eu acredito que nunca na minha vida faria esse tipo de coisa com alguém.

Em um brusco movimento vi a dona Maria pegar seu pano de prato e bater nele acertando em sua costela.

— Não me respeita mais José? – Maria tirou o pano do ombro acertando ele novamente.

Ri diante daquilo e do pequeno desespero do senhorzinho que irritou a mulher, Eu devia ajudar-lo mais era mais engraçado assistir aquilo.

— Aí, querida! Olha alí s/n tá rindo! – ele falou enquanto apontava pra onde eu estava.

Antes que eu pudesse argumentar ela se virou e me acertou, não doía mas não pude evitar fazer uma careta.

José começou a rir mais seu momento de glória foi embora no momento em que ela começou a correr atrás de nós dois.

Corremos pela cafeteira toda rindo e nós divertindo por aquele momento, qualquer um que entrasse naquela cafeteria iria ficar confusos mais pra nós era um momento único.

Uma senhorita 1,59 de altura correndo atrás de duas pessoas muito mais alta do que ela.

Acabou que eu apanhei e o senhor José também, Depois seguimos para nossos afazeres, que consistiam em abrir a cafeteria e atender os clientes, Eu ficava responsável pela maioria das coisas dentre atender e limpar, O casal ficava apenas pra cozinhar e as vezes pra atender mas eu que fazia a maioria dessas coisas.

Ao entardecer vinham poucas pessoas não tinham muitas pessoas que frequentavam era muito triste pois a renda da cafeteria era bem baixa, as vezes quando eu tinha começado a trabalhar aqui eu ficava pensando por que eles nunca fecharam a cafeteria, as pessoas nunca vinham aqui e também não era muito movimentado, E então eu perguntei para os dois donos e eles me disseram algo que me fez pensar por vários dias.

" Não são as pessoas que encontram a cafeteria"

" Mas sim a cafeteria que encontra as pessoas!"

Eu os perguntei o porquê mas eles nunca me responderam apenas disseram que um dia eu iria saber, bom e esse dia nunca chegou, eu não me incomodei com aquilo mais ainda sim segui confusa com aquilo, mal sabia eu que o motivo estava bem na minha frente.

A minha vida nem sempre foi desse jeito, cheio de pessoas a minha volta, mas aprendi a conviver com elas apesar de que eu sempre acho um jeito de ficar sozinha, As pessoas podiam me interpretar mal pelo meu jeito sério de ser, mais sendo sincera eu realmente as vezes não dou a mínima para o que as pessoas pensam de mim, será que só eu me sinto assim as vezes? Me sinto em constância necessidade de ficar sozinha e pessoas invadindo meu espaço pessoal não e algo bom pra mim.



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Fim de cap!








I PROMISE  / WANDA MAXIMOFF Onde histórias criam vida. Descubra agora