℘ 001, capítulo um.

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SUNNY MONROE,
atualmente, 2005.

TERMINEI DE COLOCAR OS BRINCOS E ME olhei pelo espelho, me deparando com a figura de Penélope, ela estava sorrindo para mim, me analisando. Sorri também por saber que minha roupa estava aprovada pela minha irmã mais velha. Não é como se eu dependesse dela, mas eu adorava sua aprovação e elogios, ela era minha irmã mais velha, consequentemente minha inspiração. As vezes eu queria ser como ela. Mas, eu também gosto de quem eu sou.

Me virei completamente, encontrando seu olhar de frente para mim.

— Nossa, uau... — Abriu um pouco a boca, fazendo cena, eu ri fracamente, revirando um pouco os olhos em um tom divertido. Em questão de segundos ela pegou sua câmera em cima da escrivaninha e apontou para mim, tirando uma foto. — Aposto que Sam vai querer colar essa foto aqui na testa dela e te admirar pelo resto de sua vida.

Cobri meus lábios, mas não deixei de rir.

— Me deixa ver isso. — Pedi, me aproximando totalmente, pegando a foto de sua mão, consegui ver com clareza e bufei. — Não, você não vai mostrar isso para o Sam, ele não merece ver isso e muito menos colar na testa dele, vai ser assombrado, eu estou horrível.

— Faça-me o favor, Sun, Sam já te viu até dormindo de boca aberta, roncando feito um porco. Ele não vai ficar assustado com uma foto sua distraída. E também, você está linda, muito linda, irmã. — Ela disse, pegando a foto de volta e colocando em cima da escrivaninha junto com a câmera. Ela com certeza guardaria, não daria para Sam.

Curvei os lábios, ouvindo a campainha tocar, suspirei levemente, me virando para o espelho novamente, arrumei uma mecha de meu cabelo que estava fora do lugar onde eu queria que estivesse, e me analisei por uma última vez. É, eu não estava tão mal.

Minha fantasia parecia um pouco infantil, já que eu estava indo para uma festa onde as meninas iriam se vestir de enfermeira sexy, e eu estava como uma bruxa que acabou de sair de uma história inventada por adultos para assustar crianças.

— Vai lá se divertir com seu namorado super nerd. — A voz da minha irmã invadiu meus ouvidos, fazendo com que eu piscasse algumas vezes, saindo completamente do transe. Sorri na direção dela, e peguei minha bolsa pequena, que apenas cabia meu celular e um batom. Eu não levava muita coisa, Sam sempre dava um jeito de pagar tudo antes que eu pedisse para dividirmos.

Antes de sair do quarto, toquei a maçaneta da porta com minha mão, mas virei minha cabeça na direção da mais velha, que me olhava curiosamente por conta da minha ação.

𝗺𝗮𝗿𝗰𝗮 𝘀𝗼𝗺𝗯𝗿𝗶𝗮, Sam Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora