℘ 003, capítulo três

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AVISO :: Antes de começar o capítulo, queria avisar que daqui até alguns capítulos depois, será focado no passado, para aprofundar a relação do Sam e da Sun, para que vocês possam entender direito, porque como eu disse antes, a fanfic não vai ser longa.

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SAM WINCHESTER,
antes de tudo, 2004.

O PAI DE SUNNY, PAUL MONROE, ERA UM completo babaca. Eu tinha quase certeza de que ele era pior do que meu pai em alguns aspectos. Ele nunca gostou verdadeiramente de mim, em algumas das vezes ele parecia fingir ser simpático para agradar Sunny, mas quando estávamos sozinhos eu percebia seu olhar mortal em mim. Não era como se ele fosse apenas um pai ciumento que está preocupado com a filha em questão de relacionamento, ele era diferente, eu podia sentir isso. Mas, de qualquer forma, eu tentava deixar aquilo quieto, ele ainda era o pai dela, ainda era meu sogro, eu teria que ter uma boa relação com ele, e não piorar tudo.

A família Monroe era um pouco bagunçada, os avós de Sunny eram os velhos mais fofos e carinhosos do mundo, pais da mãe de Sunny, Elena. Conheci eles a alguns meses atrás quando vim fazer uma visita para Sunny no dia de ação de graças. Já os avós paternos eu nunca conheci, Sunny não falava muito sobre eles, além do básico, eu não pressionava ela, eu odiava falar sobre minha família também e principalmente quando era obrigado ou pressionado para isso.

Penélope era um pouco complicada, apesar de ser risonha, parecia que sempre estava cansada de tudo, prestes a explodir... Eu não sabia dizer. Ela me lembrava o Dean. Meu irmão mais velho.

Pressionei os lábios quando Penélope adentrou o cômodo onde eu estava, parecendo um pouco artodoada. Suas mãos estavam trêmulas e suas pernas pareciam um pouco fracas, julgando pelo modo como andava com dificuldade. Sunny me olhou por alguns segundos antes de se levantar da cama e seguir até a irmã lentamente, que procurava alguma coisa dentro das gavetas.

— Penélope? — Chamou pela primeira vez, já preocupada. Eu conhecia o tom de voz de Sunny sempre que ela falava, então eu sabia a forma como ela estava se sentindo quando falava alguma coisa. — Penélope! — Tocou o ombro da irmã que respirou rápido, se virando para a mais nova, com os olhos levemente arregalados. Larguei o controle na cama e me levantei também, seguindo até as duas, também começando a me preocupar. Ela estava pálida. — Pen, o que aconteceu? Você entrou aqui de repente e... E está agindo estranho. Anda, me diz o que aconteceu.

— Sunny, é a Brianna. — Olhou para a irmã artodoada, perdida. Observei com cuidado o canto de seus olhos se enchendo de água, lágrimas querendo sair rolando. Ela queria chorar. — Ela está morta.

O silêncio que se instalou no cômodo foi insuportável, desconfortável e tristonho. Brianna Fletcher é a melhor amiga de Penélope, desde o fundamental. A garota loira sempre foi bastante popular, mas tudo se perdeu quando ela se afastou de tudo de repente. Ela sumia por dias, voltava como se nada tivesse acontecido e a mesma coisa se repetia novamente, isso aconteceu por diversas vezes, até hoje.

𝗺𝗮𝗿𝗰𝗮 𝘀𝗼𝗺𝗯𝗿𝗶𝗮, Sam Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora