Abriu os olhos, mas sentindo vontade de nunca acordar.
Olhou para o teto, para um lado, para o outro, para Sanji, para o chão. Para Sanji.
Por que ele estava ao seu lado? Na verdade, onde estava?
Se levantou, notando estar na cozinha. E, também, nua.
Flashs da noite passada começaram a tomar conta de sua cabeça, a fazendo soltar um sorriso bobo.
Pegou suas roupas, as vestiu, e começou a limpar a cozinha.
...
Enquanto fazia um lanche, viu o loiro se levantando.
- S/n-kun...?
- Eu mesma.
- O que faz aqui tão cedo?
- Não se lembra?
Engoliu seco. Ele lembrava, sim, mas era vergonhoso demais.
- Lembro...
Ela sorriu, se levantou e foi até ele, depositando-lhe um selinho. Logo, deu as costas mas, antes de sair, disse: - Se veste logo, daqui a pouco todos vão chegar. - e saiu, o deixando extremamente surpreso... E vermelho.
Seu coração palpitava rapidamente, as vezes errando uma batida ou outra. Mas nada que o surpreendesse. O que surpreendeu mesmo, foi que aquilo não foi um sonho. Foi real. E o deixou ainda mais corado.
Olhou pra baixo, encontrando seu corpo nu. Se levantou rapidamente, coletando suas roupas e começando a se vestir, quase tropeçando com o próprio pé no processo.
E, mais uma coisa: A cozinha estava limpa. Isso - por algum motivo - o deixou feliz.
Logo, olhou a janela, vendo que, aproximadamente, já era bem tarde. Lavou suas mãos, pegou algumas coisas, e começou o café da manhã.
Cozinhava, enquanto sorria bobo, lembrando de cada segundo da noite anterior. Até cantarolava um pouco.
E, assim, ouviu a porta quase sendo destruída, o que o fez perder o sorriso.
- Comida! - exclamou o capitão, correndo até Sanji.
- Não! Ainda não tá pronto, Luffy! Tire suas patas asquerosas de perto da comida de Nami-swan e Robin-chwan!
- Você é muito chato!
- E você é um idiota, mas nem por isso eu fico te lembrando o tempo todo.
O menor suspirou, se jogando no chão, faminto.
Logo, mais pessoas começaram a chegar e a se acomodar na mesa, mas nem sinal de S/n.
Serviu a comida, brigou com o Marimo, paquerou as mais belas beldades do mundo. Simples coisas do cotidiano.
E, assim que encontrou uma brecha, fugiu da cozinha.
Começou a procura-la, mas nem sinal da mesma.
- Foi dar um passeio. - pensou.
E, assim, acendeu um cigarro e se pôs a esperar.
***
Controlar o clima era, as vezes, muito bom. Ainda mais quando se pode sair por aí, voando, enquanto brinca com pássaros a cantar.
Lá no céu, as coisas eram bem divertidas - menos quando olhamos diretamente ao Sol, que bate em nosso rosto como se fosse nos cegar. Palavras da própria S/n.
E, de lá, podemos observar a paisagem, enquanto pensamos na vida.
Era isso que ela fazia neste exato momento.
Foi um erro?
Talvez.
Se arrependia?
É claro que não.
De todas as vezes que dormiu com seu antigo quase-marido, nunca havia se sentido assim. E nunca pensou se sentir assim. Muito menos com um virgem que mal sabia onde tocar.
Foi sua melhor noite.
Talvez porque era bonito. Smoker não era a melhor pessoa em quesitos de beleza.
Mas, bom, precisava parar de martelar isso em sua mente.
Já entardecia e os pássaros iam embora, a deixando sozinha por lá.
Até que, repentinamente, sentiu seus poderes falhando, a fazendo cair da altura em que estava e, por ironia do destino, na água.
Ao sentir o impacto em suas costas, conteu um grito de dor.
Se sentiu afundar lentamente e seus olhos se fecharem. É, talvez não pudesse fazer nada. Maldita punição das Akuma no Mi.
Seu peito, apertado, em busca de ar - coisa inexistente nesse momento.
Uma agonia inexplicável a consumia. É assim que vou morrer? Uau, esperava mais de mim mesma.
Se encolheu, e esperou pelo melhor.
Até ouvir um barulho abafado e levantar a cabeça, vendo um braço se estender até ela.
Na palma da mão, um olho da cor ciana. Que porra é essa?
O olho, em um momento, sumiu, e a mão estendida a puxou pela perna, a arrastando da areia submersa à areia úmida do lado de fora do mar.
Respirou desesperadamente ao perceber que realmente podia fazer isso, e só após se preocupou em olhar pros lados, encontrando alguns membros do bando ali. Chopper, com uma expressão preocupada. Robin e Zoro, sérios. Nami, parecia surtar de medo. E Luffy, que não parecia muito preocupado.
- S/n! Você está bem? - começou a pequena rena, se aproximando dela.
- Eu tô, sim. Não se preocupe.
- Como foi parar ali? - questionou o capitão.
- Eu tava voando e caí, acho que perdi o equilíbrio.
A olharam com compreensão, e então chegou o loiro que era a única pessoa que realmente precisava no momento.
- S/n-kun! Como você está? - perguntou preocupado, se agachando ao seu lado. Parecia haver corrido uma maratona.
- Eu tô bem. Mas não posso dizer o mesmo de você...
- Usopp me avisou que você estava em perigo e vim correndo.
O olhou em entendimento, e assentiu.
Se encararam por alguns segundos, envergonhados, até sua atenção ser tirada por um alto som. Como o de uma ave, só que muito - realmente - alto.
E, quando se deram conta, já havia uma espécie estranha de pássaro gigante voando até eles.
Droga...
***
ᴠᴏᴛᴇᴍ ᴘʀᴀ ᴀᴊᴜᴅᴀʀ ᴀ ᴛɪᴀ. ☆
ᴇ́ ɪssᴏ, ʙᴇʙᴀᴍ ᴀ́ɢᴜᴀ. ♥︎
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𝙼𝚎𝚖𝚘́𝚛𝚒𝚊𝚜 𝚍𝚎 𝙸𝚗𝚏𝚊̂𝚗𝚌𝚒𝚊 | 𝑺𝒂𝒏𝒋𝒊 𝒙 𝑺/𝒏 (𝑭𝒆𝒎.)
Fanficℙ𝕋/𝔹ℝ "𝑴𝒆𝒖 𝒏𝒐𝒎𝒆 𝒆́ 𝑴𝒐𝒏𝒌𝒆𝒚 𝑫. 𝑺/𝒏, 𝒊𝒓𝒎𝒂̃ 𝒅𝒆 𝑴𝒐𝒏𝒌𝒆𝒚 𝑫. 𝑳𝒖𝒇𝒇𝒚. 𝑶 𝒔𝒐𝒏𝒉𝒐 𝒅𝒆 𝒂𝒎𝒃𝒐𝒔 𝒆́ 𝒔𝒆 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂𝒓 𝒐 𝑹𝒆𝒊 𝒅𝒐𝒔 𝑷𝒊𝒓𝒂𝒕𝒂𝒔. 𝑺𝒆𝒈𝒖𝒊 𝒄𝒂𝒎𝒊𝒏𝒉𝒐 𝒂𝒐 𝒎𝒂𝒓 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂 17...