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Lexa estava andando no grande castelo, ninguém trocava uma palavra com ela. E mal respondia quando ela pedia algum tipo de informação, como "onde é a biblioteca?"

Teve que descobrir tudo sozinha, uma enorme porta de madeira com algumas elevações. Ali ela esperava ser a biblioteca, mais havia errado

Era uma salinha escura, com uma vidraça de azulejo colorido na parede, era a única iluminação que tinha

E finalmente analisando bem, lexa notou ser uma capela. Bem abandonada, com certeza Zane não seguia a religião de ser católico

Haviam diversas tralhas, joias, espadas, armaduras, quadros, Papéis, livros, roupas e algumas imagens de Santos e Cruz

Estava tudo bem empoeirado, com certeza ninguém ia limpar ali

Oque te chamou a atenção era o rei, no quadro a imagem era do antigo rei. Provavelmente era o pai de Angelina, se Zane o odiava tanto, porque não jogou fora ?

A caixa de joias era grande, havia diversos braceletes, colares chamativos e anéis. Alguns livros falavam sobre o sangue escuro e sobre "bruxas"

Algumas coisas chamaram sua atenção, eram desenho do castelo a qual morava, dela em si. Zane sempre soube quem era lexa

A porta se abriu e se assustou com a presença de Zane adentrando

-por um instante achei que tivesse fugido-fala Zane

-sempre sou e quem eu era, como eu era-diz lexa

-como não saber, até mesmo do seu casamento-responde Zane

-aquele homem que invadiu o castelo que falava outra língua, foi você não foi ?-pergunta lexa

-eu precisava do seu sangue-responde Zane

-havia se ferido-diz lexa

-estava perdendo muito sangue e imaginava que você seria a  mais fácil de capturar-fala Zane

-como sobreviveu ?-perguntou lexa

-sorte-diz Zane analisando as coisas que havia largado na capela

Lexa somente encarava como Zane andava com dificuldade entre as tralhas, e parecia reconhecer tudo atentamente

A poeira absurda queria fazê-la espirar, mais tinha medo que a qualquer momento ele jogasse um punhal em seu peito

-isso era da minha mãe, era o seu favorito-fala tirando um bracelete com uma enorme pedra rosa

-guardou tudo daquele tempo ?-pergunta lexa

-pensei em queimar algumas, ou jogar fora. Só que tinha tanta raiva dessas coisas, que não consegui nem chegar perto-responde Zane colocando a pulseira de volta na caixa

E a maneira fria que Zane falou, havia lhe arrepiado por inteira de tremenda crueldade, só que ela nunca havia escutado o lado dele da história

Se é, que ele merecia ser escutado com um lado da história

-não fique aqui-fala Zane se virando a garota que estava parada imóvel na porta, ele tinha dúvidas se ela ao menos estava respirando

-oque realmente aconteceu para você ter feito aquela chacina ? Matou sua mãe-diz lexa

-não, eu não matei minha mãe. Ela se matou, e eu não te devo satisfações-responde Zane colocando um dedo em meio aos seios de lexa que fez seu coração errar batidas

-sabe que eu sou sua inimiga, sabendo somente uma versão da história? Vejo eles como a vítima da sua maluquice-fala lexa e a mão de Zane se colocou entorno do pescoço da garota, mais sem aperta lo

-eu odiava meu padrasto e ele me odiava. Como sempre me deixou de lado, eu só mostrei a ele que eu era capaz de algo que ele não imaginava-diz Zane

-quis mostrar algo que ele sempre duvidou de você-falou lexa e o homem somente respondeu com um "aham"

A mão de Zane massageava o pescoço de lexa, que a deixava estática. A Avans tentava achar a maçaneta para abrir a porta, já que Zane estava colocando o peso de uma de suas mãos na porta. Então eles cairiam e sairia deste clima, só que não deu certo

Lexa se assustou com os lábios de Zane pressionando os  dela, a mãos que estava na porta desceu até sua cintura a puxando para mais perto

A garota começou tentar empurra lo para mais longe só que não estava dando certo que ele era mais forte

-Zane, eu sou casada. Você é mais Velho e meio  irmão da minha mãe-tenta lexa falar meio abafada  ao conseguir se afastar um pouco

-e isso importa?-responde Zane voltando a beijar

Zane insistia colocar a língua na boca de Lexa, e ela não sabia oque fazer. Então acabou permitindo, talvez deixando oque ele quer. Rapidamente poderia parar, se ela não insistisse

A boca do homem desceu até seu pescoço, onde sugava a pele da garota, que provavelmente deixaria marcas

A porta tentou ser empurrada e fez com que Zane se afastasse

-oque há ?-pergunta Zane

-meu rei, estamos com problemas-fala o guarda do outro lado da porta

Zane não disse nada, somente saiu deixando lexa para trás. A garota se escorou na porta e desceu lentamente, ela não podia mais continuar ali

O reinado (concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora