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Roier seguiu a mulher morena até o comodô em questão.Lá,sua mãe se agachou murmurando algo como "merda",e segurou uma moldura quebrada.

-Como isso aconteceu?-Disse encarando os cacos.

-Não sei,ele devia estar mal posicionado talvez.-Eu souo frio.

-Não...isso não estava assim hoje de manhã.Algo fez isso cair.

-Mãe...

-O que será que foi?

-Mãe.

-Não pode ter sido o vento,aqui não tem jane...-

-Mãe!-Suplico a interrompendo.

-Oque é menino!

-Vamos comer por favor,antes que fique mais tarde.-Digo calmo,e ela me encara serena.Ela se lavanta do chão e vai até mim.

-Era o quadro do seu pai.Por isso estou assim;era importante,mesmo que pra você não seja tanto.-Sua mão fria passa pelo meu rosto,o olhar aconchegante.-Vamos comer,querido.-Ela passa por mim e vai pra cozinha.

Eu encaro os cacos e moldura antiga,caidos no chão,junto de uma foto de alguns anos atrás,de um homem que eu preferia não saber o nome,muito menos conhecer.Na frente de uma consecionaria,com um fiat uno 2008 ao lado,a mão pendendo uma chave.Seu sorriso largo e olhos fechados por conta do sol quente de Sorocaba.

Só então paro e penso,olhando ao redor.Onde aquele desgraçado foi?!Não é possível!

-Filho!Cadê você?A comida vai esfriar!-Ela grita da cozinha.

-Estou indo!-Me viro,e vou para a cozinha.

Depois de um almoço bem quieto,e silencioso,eu lavo meu prato,escovo os dentes,e vou para o meu quarto.Deito na cama encarando o teto,e xingando mentalmente aquele bandido,e todos seus antepassados.

-É um babaca...-Murmuro.

- Eu sou um oque?-Ele aparece encima de mim,e me faz saltar da cama e o empurrar no chão.Ele solta um gemido de dor ao cair no chão,e me olha puto.

-Seu psicopata de merda!Ficou malu...-Grito,mas ele volta pra cima de mim,e tampa minha boca.

-Você ficou maluco...Esqueceu que não estamos sozinhos...?-Sussurra,e fica me encarando por um tempo,até sair de cima de mim.

-Desculpe.-Sussurro,e o encaro,em pé da ponta da cama.

-E então,por onde quer começar?-Ele me pergunta sentando na cama.

-Anh...-Pondero.

-Que foi,nunca chegou nessa parte?-Ele ri sarcastico.

-Nah,eu sei sim.Qual foi sua primeira vítima?Foi seu chefe como diz a TV,ou não?

-Unh...-Ele fica pensativo.-Não.Foi um amigo meu.

-Ah,mas...por que?

-Por que ele me traiu...traiu minha confiança.Por que como qualquer outra pessoa,eu tenho segredos,os quais ninguém deve saber.E é horrivel quando você confia em uma pessoa estes segredos,e ela os conta pra qualquer um,concorda?

-Sim.

-Eu sei.-Ele olha ao redor.-Você é maluco...Deve saber mais sobre mim,do que eu mesmo.Desde quando...

-Desde quando você começou.-Interrompo.

-Entendi...-Ele diz apreensivo.

-Não tenha medo de mim,não quero te fazer mal.

-Eu não tenho medo de você;Você é que devia ter medo de mim...Mas parece que não.-Ele me encara por cima do ombro,de cima a baixo,me fazendo arrepiar.-Vem cá,quantos anos você tem mesmo?

-Tenho 23...

-Parece muito mais novo que isso,tipo uns 18,19...engraçado.-Ele continua me encarando,e eu coro.

-Obrigado?-Digo sem jeito.

-De nada graçinha.-Ele para de me olhar,e volta pro chão.

-Ah...-Coro forte pelo apelido.

Ele se joga na cama,de braços abertos.Com os olhos fechados,e o cabelo rebelde jogado de lado.Eu o encaro,analizando cada detalhe esculpido do homem,pensando o quanto eu queria beijar aquela boca...

-Sinto seus olhos me fitando,garoto.-Ele diz sem abrir os olhos.

-Ah...Desculpe.

-Vindo de você,eu jà esperava.-Ele ri sarcartico.

-Desgraçado...-Eu viro o rosto,rangendo os dentes.


Continua...630 palavras...💫


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⏰ Última atualização: Jun 01 ⏰

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