🔪~pretty little psycho~🔪

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As luzes apagadas e apenas a TV ligada,deixavam o quarto com clima caótico.Latas de refri e roupas estavam por toda a parte.E na cama bagunçada,Roier estava jogado,usando uma camisa maior que ele,e uma bermuda do homem-aranha.A TV passava o jornal da região."O criminoso,mais conhecido por 'lo gato de sangre' acabou de ser declarado como fugitivo.Ele fugiu ontem a noite apenas com um canivete e a roupa do corpo.Caso o veja,denuncie imediatamente."Dizia a repórter.

Roier olhou e escutou atentamente.Já conhecia esse assassino.Conhecia tanto,que seu quarto era lotado de fotos dele e recortes de jornais sobre seus casos.Conhecia seu modus operandi como ninguém,e lembrava de todas as suas palavras diante do julgamento.Sua mãe dizia a ele que isso era obsessão,mas Roier nunca se importou de verdade com isso.Seu maior sonho era o conhecer,e talvez quem sabe,aprender suas técnicas para matar tão bem.Essa era a única coisa que Roier queria.Ah,e claro,perguntar como ele consegue ser tão sexy.

-Roier!-Sua mãe o gritou da cozinha,mas logo chegando na sua porta,batendo nela em seguida.-Posso?

-Entra!-Ele disse,sem desgrudar os olhos da TV.

-Ah...Diós,que bagunça.-Resmungou pegando uma cueca do chão,mas soltando logo em seguida com cara de nojo.-Vai na Dona Marcia pra mim?O tempero acabou.

-Anh...tá.Já tô indo,vou só trocar de roupa.

-Ok.Ah,e vê se arruma essa zona quando voltar.-Ela quase fechando a porta.

-Eu vou!-gritou por causa da distância.

Ele nunca arrumaria de qualquer forma.Ele dizia que fazeria,mas nunca o fez.Roier tocou em cada centímetro da cama,procurando pelo controle até o encontrar e desligar a TV.Levantou,e acendeu a luz,o que fez suas retinas queimarem como castigo pela escuridão de pouco tempo atrás.Abriu o Armário,e pegou qualquer coisa que viu pela frente.Mas era necessário algo que cobrisse o corpo,já que teria que passar na frente do bar.O garoto já havia questionado a dona Marcia do por que de por A loja justamente a quatro lojas de distância do bar,mas ela nunca tinha uma resposta muito eficiente.

O garoto saiu do quarto,pegando a chave encima do balcão da cozinha.Deu um beijo na mãe,e saiu de casa.O sol e vento,nunca fora tão torturantes quanto agora,e ele não sabia explicar o por que,mas sabia que teria que aguentar ida,e volta.Caminhou,até passar pelo bar.

-Oi,bonitinho!Quer uma diversão hoje a noite?-Maliciou um homem barbudo visivelmente bêbado.

-Seu pau nem sequer levanta!Caça alguém que queira brincar de amoeba,filho da puta!-Roier gritou,e mostrou o dedo do meio para o senhor,que o olhou assutado,mas não fez nada.

Roier já avia se acostumado a fazer isso sempre,infelizmente.Mas ele sabia que o que faziam com ele,fazeriam com qualquer outra pessoa,de qualquer jeito.Ele passou pelas quatro lojas,até entrar no mercadinho local com vazamentos nas paredes,e manchas de mofo.Dona Marcia,que era uma senhora de idade,estava doente,então seu neto,tomava conta da loja por ela.Biel,tomava uma coca,enquanto escorado no balcão.

-Eai,menino-aranha!-Biel o chamava assim pois já se conheciam.Pelo menos para o rapaz barista,eles eram amigos,já que tinha feito um trabalho de feira da cultura juntos a alguns anos atrás.Ele pos o copo de refri pela metade na superficie.

-Oi,Biel.Tudo bem?-Cumprimentou,e pegou o copo do barista tomando um gole.

-Tudo sim,e você?-Sorriu.

-Bem.Me da o tempero de sempre,please?

-Claro Chefia.É pra já!-Ele saiu,e foi pros fundos,desaparecendo rapidamente.

Roier confessa,Biel é um garoto dotado de inteligência e beleza.Além de bastante dedicado em ajudar as pessoas.Na época de escola,tinha um crush nele.E não tinha pessoas que não diziam o quanto perfeito ele era.Mas hoje não sente nada além de adimiração.O Rapaz volta com o tempero em mãos,colocando-o sobre o caixa.

-Forma de pagamento?

-Toma aqui.-Entregou o dinheiro para o garoto.-Ah,e,seu refri acabou.-Pos o copo vazio no balção,e depois lambeu o lábio.Pegou o tempero,e saiu da loja.

Ele começou a andar e passou pro outro lado da rua para evitar o bar.enquanto caminhava,a porta de um carro estacionado se abre quase batendo em si.

-Ei,não tá me vendo não!?Essa merda de retrovisor serv...

-Oi,mocinho.Desculpa,eu não te vi aí.-Um homem alto,de cabelos loiros e mecha branca,se escora na porta do carro,com um rosto visivelmente procupado.Ou não também,pois para o 'lo gato de sangre' poderia já ter-lo matado assim que aumentasse o tom de voz.-Você ia falar alguma coisa?

-Eu?Não.-Disse assustado,e tremendo de pé a cabeça.Cellbit...esse era seu nome verdadeiro.Roier havia o gravado na mente.gravou também os 7 centímetros de diferença de altura.

-Se você estiver pensando em me denunciar,pode entrar nesse carro,e vai acontecer com você a mesma coisa que eu fiz com 5 outras pessoas que me olharam da mesma forma que você.-Olhou ameaçador entre a frase sussurrada.

-Tá achando mesmo que eu vou te denunciar?Eu tenho o sonho de te conhecer a 3 anos atrás!Isso aqui é um sonho!-Sorriu animado.

-ah,pronto...um maluco.-Limpou o rosto clinicamente com a mão.O homem fechou a porta,Saindo logo em seguida.

Roier havia esperado esse tempo todo por isso,e não perderia essa oportunidade jamais!

-Espera aí!-Correu e alcançou o homem,que parou de andar,e o olhou.-Seu nome é Cellbit,né?

-Sim...Mas ninguém me chama assim.Me chamam daquele nome ridículo.

-Lo gato de sangre.

-Essa merda aí mesmo.

-Posso te pedir uma coisa,Cellbit?

-arg...pode.Depende!

-Me ensine a matar?!-Disse animado.

-Que?

Palavras:965. Continua...

ו×Aprendendo a matar com um Serial Killerו×Onde histórias criam vida. Descubra agora