Um novo dia na Inglaterra, a família real estava em um jantar excelente se não fosse por um pequeno detalhe... o clima que era consueto... era mais pesado do que 1000 daqueles brioches que minha mãe usava enquanto me olhava com desgosto.
— Querido... você sabe oque significa "Samael"? — Uma senhora com cerca de 40 a 46 anos dizia em um tom sério, ela era linda... pelo menos desde a última vez que á vi, seu cabelos loiros e cacheados por natureza eram presos por um coque chique e glamuroso que poucos tinham as condições de pagar alguém para replicar tal obra de arte em seus belos cachos, sua pele branca como neve e seus olhos verdes como esmeraldas... ela era magra, mas escondia seu corpo por baixo de milhares de camadas de vestes de luxo.
— Não sei, senhora. — Um garoto com cerca de 15 anos dizia se estremecendo, era eu. Estava me encolhendo aos poucos, sentia minhas respiração desregulada e sem um rumo, sentia como se me engasgasse nos meus pensamentos negativistas e desencantadores que tinha, o que iam fazer comigo depois de tudo isso?!
— Como sempre, desenformado... significa "veneno de Deus"... você era a luz da minha vida, meu orgulho e o de seu pai. — A rainha dizia olhando para o seu reino, o castelo era tão gigante que dava para ver quase toda a sua terra, sua Inglaterra. — Eu te tive quando o sol raiava, você tinha tudo puxado a mim... menos os olhos... devia saber que não teria minha inteligência, eu estou deveras decepcionada com você, meu filho. — Suas palavras esmagavam o pequeno príncipe como uma pequena peça, era como se fosse um peça de um jogo para sua própria mãe. A linda mulher respirou fundo e se virou para o pequeno coelho. — Você tinha tudo meu filho... e faz questão de se relacionar com alguém de tão baixo escalão... — A mesma olhou para o lado e o ou... eu não estava sozinho.
Ao meu lado havia uma donzela de vestes simples com vestes de segunda mão, seus cabelos loiros e longos, olhos azuis que iluminavam o ambiente, sardas em seus ombros e rosto quase que invisíveis... Lilith.
— Nunca que filho meu, que tenha meu sangue irá se casar com uma pebleia... é com essa gentalha que você se envolve Samael?! São esses aí que tentam nos roubar e tirar as nossas riquezas... sorte sua que seu pai não está aqui, ele teria desgosto. — A mulher encarava os pobres miseráveis como migalhas de pão.
..."Meu nome não é Samael, não mais."
— Lucifer... — Uma voz cansada me chamava acompanhada por um bocejo e um selinho na nuca do loiro a sua frente.
"Ah... como eu amo essa voz, estou saindo com o radialistinha tem 2 semanas, eu sempre venho na casa dele e ele nunca na minha... minha filha não está preparada... ou eu não estou."
— Bom dia, querido — O anjo dizia se virando enquanto ficava de frente com o mulato, esfregou os olhos e abraçou o pescoço do maior fazendo carinho na nuca do radialista.
"Ficamos ali jogando conversa fora por no mínimo uma hora, logo nos levantamos e nós trocamos, fazíamos piadas sobre a noite passada e sobre coisas banais."
— E então pequeno príncipe, quando vai me chamar para sua residência? — O cervo dizia em um tom brincalhão, mas no fundo era verdade, ele queria se aproximar e eu tinha medo disso.
— "Pequeno príncipe"? Não ouse me chamar assim novamente, meu mero súdito. — O pequeno coelho dizia em um tom empoderado, mas querendo desviar o assunto.
— Como desejar, fossa majestade. — Aquela forma de dizer com toda certeza incomodava o anjo, já que ele realmente foi chamado de tal título. — E como minha alteza gostaria de passar o resto da manhã até o nossos empregos nos aprisionar para longe? — O mulato segura as coxas do pequeno o levantando em seu colo enquanto ficava de pé.
— Você é o maior drama que já vi — Dizia a majestade enquanto soltava gargalhadas que iluminavam o ambiente. — Eu acho que... — Por um momento o loiro desviou seus pensamentos e quase disse aquilo... aquilo que nem sua mãe havia escutado vindo de si. — Você tá com bafo. — Disse em um tom sério enquanto segurava o rosto do cervo acariciando.
— Ah... vai se foder, você ama. — O mulato beijava o pescoço do menor e o colocou na cama ainda o beijando. — Eu só não continuo daqui... porque tenho que ir para a estação e você querido, tem que ir para a floricultura. — O cervo se levanta dando um selinho no mesmo. — Pode usar a chave da porta querido, eu vou me arrumar... pode ficar com você, confio em você, meu anjo. — O mais alto deu uma piscadela e logo se direcionou ao banheiro.
O sol raiava pela janela, e logo o dia começou. Lúcifer foi para sua casa e fez café para sua filha, Charlotte, ele a levou para a escola. Alastor foi para a sua estação de rádio, fez seu trabalho e como sempre foi o melhor.
...
"Samael, querido... vamos para a França, lá temos a chance de recomeçar! Imagine.. eu, você e nosso garotinho..."
— Garotinho?.. Mas nós nem sabemos o gênero, meu amor... — O loiro dizia sorrindo gentilmente.
— Tem que ser um HOMEM, se quisermos voltar para essa merda de reino é preciso... se vier uma garota eu juro que irei mata-la. — A mulher dizia com um semblante sério e que mostrava desgosto.
"Meu sonho era uma garotinha... mas isso nunca me impediu de amar um garotinho, e assim que Charlie nasceu... eu fugi, sozinho."
O herdeiro foi um pai solo, ausente por estar trabalhando na maioria do tempo, mas isso não o impediu de ver sua garotinha crescer e ajudá-la no seu dever de casa, por mais que ele não soubesse nada.
— Querida, precisa de ajuda? — o loiro dizia vendo a sua garotinha fazendo o seu dever.
— Pai, eu não tenho mais 8 anos... mas adoraria sua companhia. — A garota dizia sorridente e alegre e seu pai retribuiu a ação de sua filha com um sorriso e logo se sentando ao lado da mesma.
— Praguinha... eu tenho algo para te contar... mas antes quero que saiba que você é minha maior prioridade em toda a minha vida! — O loiro dizia com suas mãos trêmulas e suando frio com medo da reação de sua filha.
— Pai. — A loira se virou de frente para seu pai e segurou os ombros do mesmo, o fazendo prender sua atenção na garota. — Eu também te amo, pode dizer! — As palavras por mais que fossem simples, vindo da pequena Charlie que já não era tão pequena aquelas palavras eram reconfortantes.
Lúcifer respirava fundo enquanto olhava para sua filha com um sorriso de canto encantador, já estava mais do que na hora de falar para sua filha... ok, bem era tudo isso, mas Lúcifer odiava esconder qualquer coisa de sua filha, era como se estivesse matado alguém e estivesse de frente para um delegado... principalmente pelo fato do seu amor não ser uma mulher.
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Whisk e Jazz com o 𝑫𝒊𝒂𝒃𝒐 (𝐫𝐚𝐝𝐢𝐨𝐚𝐩𝐩𝐥𝐞📻🍎)
Fanfic𝐉𝐚𝐳𝐳 clássico e um bom 𝐖𝐡𝐢𝐬𝐤... 𝐏𝐢𝐩𝐬 𝐎𝐧 𝐋𝐚𝐛𝐫𝐞𝐚 - 𝐋𝐨𝐬 𝐀𝐧𝐠𝐞𝐥𝐞𝐬 𝟏𝟗𝟔𝟒