Sem Você (Jikook)

20

— Alô, quem fala?

— Quanto tempo, não é, senhor Park?

— Jungkook, você me ligando. Mas o que te fez me ligar depois de tanto tempo?

— Eu quero te pedir uma coisa.

— É importante?

— Seu filho e sua mulher devem ser bem importantes para você.

— O que aconteceu com eles? Me fala.

— Um certo filho da mãe fez algo com a senhora Park. E agora ela está no hospital enquanto o Jimin chora por ela.

— Quem foi o desgraçado que fez isso, me fala que eu vou matar esse cara.

— Não sabemos quem é.

— Quando isso aconteceu?

— Quando a senhora Park estava voltando para casa, eu e o Jimin estávamos em uma pequena festa quando recebemos a notícia.

— Jungkook, cuida dos dois para mim, por favor. Eu resolvo com esse cara que fez isso.

— Pode deixar, eu vou cuidar deles, fica tranquilo.

— Qualquer coisa me liga, ouviu, Jungkook?

— Certo, vou te avisar se eu descobrir alguma coisa.

Depois de Jungkook fazer uma ligação, ele correu de volta para dentro do hospital onde seu namorado, Jimin, estava junto com sua mãe, que havia sido gravemente ferida por um ataque de faca. Ao entrar na sala do hospital, Jungkook sentiu o coração apertado ao ver Jimin preocupado com a mãe.

Após alguns dias, a Sra. Park recebeu alta do hospital e pôde finalmente voltar para casa, embora precisasse descansar por um curto período. Jimin sentiu um grande alívio ao ver sua mãe se recuperando e estava determinado a cuidar dela com todo o carinho e atenção necessários durante sua convalescença.

Enquanto isso, Jungkook estava repleto de uma mistura intensa de emoções. Por um lado, ele compartilhava da alegria de Jimin pela melhora de sua mãe, mas por outro, a chama da vingança queimava dentro dele. Jungkook não via a hora de encontrar e confrontar o responsável pelo ataque covarde que havia colocado a vida da senhora Park em perigo.

A determinação de Jungkook em buscar justiça e proteger aqueles que amava era palpável. Ele sabia que não descansaria até encontrar o culpado e garantir que a justiça fosse feita, enquanto Jimin se dedicava aos cuidados de sua mãe.

Era de noite quando Jungkook deu algumas batidas na porta do quarto onde Jimin estava e entrou depois de ouvir o entre.

— Oi, Jimin — disse Jungkook em um tom baixo.

— Oi, Jungkook. Precisa de algo?

— Só vim ver como você está.

— Eu estou bem. Só um pouco preocupado mesmo.

Jungkook, em passos lentos, sentou ao lado de Jimin na cama.

— Já passou, sua mãe já está segura agora.

— Eu queria saber quem teve coragem de fazer isso com ela. Quem fez isso não merece ficar solto por aí.

— Ele não vai ficar solto, eu prometo.

— E como tem tanta certeza? — perguntou Jimin, olhando para o chão.

— Vamos deixar esse assunto quieto, você precisa descansar agora. Dorme um pouco, já está tarde.

— Eu não quero.

— Mas você precisa descansar, Jimin. Você nem está dormindo esses dias.

— Eu já tentei dormir, mas não consigo.

Jungkook levantou-se da cama, ficando de frente para Jimin, que o estava olhando com um olhar triste. Ele se ajoelhou em sua frente.

— Jimin, você precisa descansar, meu bem.

— Você pode ficar comigo então? — perguntou Jimin, meio envergonhado.

— Claro que posso, meu amor. Tudo que você quiser.

Jungkook se deitou na cama, abraçando Jimin, fazendo-o se sentir mais protegido nos braços do maior.

— Jeon?

— Oi.

— Me promete uma coisa.

— O que?

— Que não vai me deixar.

— Eu prometo, meu bem. Eu nunca vou te deixar.

— Eu não quero ficar Sem Você.

Jeon deu um beijo na testa de Jimin, que logo pegou no sono.

Eram 01:00 da madrugada quando o celular de Jungkook tocou, interrompendo o silêncio do quarto. Ao ver que era uma ligação do senhor Park, Jungkook pegou o celular com cautela para não acordar Jimin, que dormia ao seu lado. Ele se levantou da cama silenciosamente e caminhou até o banheiro, trancando a porta atrás de si para garantir privacidade.

— Fala — Jungkook sussurrou ao atender a ligação.

— Onde você está? — A voz do senhor Park soava do outro lado da linha.

— Na casa da mãe do Jimin — Jungkook respondeu, mantendo a voz baixa.

— Eu preciso que você venha para cá agora. Tem como?

— Onde você está? — Jungkook perguntou, tentando entender a situação.

— Me encontre... — Jungkook se preparou rapidamente e saiu em direção ao local combinado, sem saber o que o aguardava.

Ao chegar no local combinado, Jungkook viu o senhor Park esperando por ele, acompanhado por alguns homens desconhecidos.

— Quanto tempo eu não o vejo, Jeon — o senhor Park cumprimentou Jungkook com um sorriso tenso.

— Igualmente. Mas e aí, o que aconteceu? — Jungkook perguntou, ansioso por descobrir o motivo da reunião noturna.

— Consegui acesso às câmeras do momento em que aquilo aconteceu. Eu já sei quem foi que fez isso. Preciso que você me ajude a pegá-lo — o senhor Park revelou, sua expressão séria indicando a seriedade da situação.

— Certo — Jungkook prontamente se ofereceu para ajudar, determinado a colaborar na resolução do mistério e na busca por justiça.

O ambiente tenso e carregado de expectativa deixava Jungkook inquieto, mas sua determinação em ajudar o senhor Park a resolver o problema era evidente em seu olhar decidido.

Agora, com a missão de ajudar a capturar o responsável pelo acontecimento, Jungkook olhou para o senhor Park com curiosidade, pronto para mais um desafio.

— O que quer que eu faça? — perguntou ele. O senhor Park sorriu misteriosamente e respondeu

— Te falarei no caminho, venha comigo —  Com um gesto rápido, ele indicou para Jungkook entrar no carro.

Enquanto dirigiam, o senhor Park começou a explicar a missão para Jungkook. O jovem ouviu atentamente, absorvendo cada detalhe da estratégia.

— Vamos tentar pegar esse cara hoje mesmo — disse o senhor Park com determinação. Jungkook assentiu, pronto para agir. Eles chegaram ao local da operação, preparados para agir com precisão e rapidez.

— Vamos começar com isso logo. Preparado?

— Sim.

— Ótimo, então vá lá. Estaremos lá em breve.

Jungkook, vestido normalmente, caminhou até uma pequena casa isolada, sem nenhum vizinho por perto. Ao chegar na porta, ele olhou para trás, certificando-se de que estava sozinho, e então deu três batidas. Poucos minutos depois, a porta foi aberta por um homem.

— O que você quer?

Continua...

Foi mal a demora 😊