Maybe we are mean to be

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“Cleo, como pode fazer isso?” A voz de Frankie ecoa pelo local. 

“...Eu realmente queria ganhar…” Cleo tenta se explicar. 

“Eu também! Todos nós queríamos! Mas você não pensou nisso! Pensou apenas em você e no que isso faria pelo seu perfil no eektok!” Frankie fala soando machucade. 

Lágrimas saindo de seus olhos e uma energia elétrica em volta pelos sentimentos estarem borbulhando para fora. 

“Desculpa. Mas,...se eu ganhasse, seria a primeira vez que meus pais veriam eu conquistando algo e não a minha irmã e..” Cleo tenta se explicar novamente, sendo interrompida por Frankie.

“Não! Isso não é desculpa! Você não deveria ter feito o que fez! Cleo, seus pais te amam tanto quanto a sua irmã, você não precisa competir com ela! Você só quer aparecer! Eu te ajudo a criar fotos e criar conteúdos para a sua conta, mas achava que você queria ser famosa no eektok porque era um hobby e não porque só queria ser melhor que a sua irmã!” Frankie fala.

“Não é assim!”

“Sabe porque a Nefera é melhor que você? Porque ela não trai os amigos por fama e poder! Você não é a Ghoul que eu pensei que era…Eu não quero mais falar com você.” Frankie diz. As palavras fazendo Cleo soltar sua bolsa de órgãos e dando um passo para trás pelo choque. 

Frankie e Cleo se observam em silêncio por alguns segundos até Frankie virar as costas e sair. 

Cleo não conseguiu evitar chorar, tinha arruinado tudo. Ela só queria ganhar da sua irmã uma vez só, só umazinha. 

Sua irmã, Nefera era…era perfeita. Bonita, inteligente, talentosa e carismática. Seus pais sempre diziam isso, sabia que os pais a amavam,...mas sabia também que os primeiros pensamentos deles eram sempre voltados a irmã e a ela restava apenas as migalhas.

Frankie a detestava, seus amigos amigos estavam furiosos e seus pais estavam desapontados. 

Cleo não sabe quanto tempo permaneceu no chão chorando sozinha após Frankie sair, estava tão arrependida, triste e solitária que não percebeu quando alguém se aproximou. 

Um casaco foi colocado em cima dos seus ombros, quando levou a cabeça pode observar Deuce e as suas cobras a olhando com pena, enquanto em uma de duas mãos segurava uma luz noturna que iluminava o local.

Cleo aguardou. Esperava que ele fosse brigar com ela, no final do último ano, durante a confusão com o portal, a mãe da Toralei e tudo mais, ele havia chamado a sua atenção por estar no seu icoffin. Havia sido muito rude, mas ela só ignorou e eles mal haviam se falando desde o ano anterior.

Eles mal se falavam desde que terminaram, a verdade é que ele havia tentado manter uma amizade. Mas, ela…ela não queria. Ele terminou, porque ainda queria se manter perto? 

“...veio brigar comigo também?” Cleo perguntou. Mas o rapaz não respondeu nada. Deuce apenas se sentou ao seu lado e a abraçou. 

Cleo sentiu o calor suave que emanava do rapaz, um calor gentil e desconhecido para si, que nasceu como uma múmia. Escutou o sibilar baixo e suave das serpentes do garoto…e não pode evitar chorar nos braços dele. 

“Desculpa…desculpa…desculpa” Cleo falava entre o choro. 

“Está tudo bem, Cleo. Eu entendo você.”

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História se passa na g3, será dividida em 3 á 4 partes, história baseada em algo que eu li na época em que a g3 estava saindo, sobre a Cleo ser uma monstrinha bem legal e amiga mas que seria capaz de trair em prol de fama (deve ser fake mas achei interessante), então vou explorar isso

Cleuce's DiaryOnde histórias criam vida. Descubra agora