Capítulo 4

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Dois meses depois..


Dois meses se passaram e Ethan já conseguia andar um pouco pelo quarto, sentia algumas dores ainda mais já era uma ótima notícia, ainda estava fazendo acompanhamento com o dr. Alessandro e tomando os remédios no quarto, Aiden estava muito feliz pelo seu amigo, pois logo ele voltaria a sua vida normal.

Ethan não contou a ninguém sobre sua melhora, apenas o doutor e o seu assistente sabiam, nem mesmo Jade sabe sobre sua melhora. Como havia investigado sobre sua vida no Brasil e não tinha nada de errado, achou melhor assim, sabia que ela ainda não estava dando os remédios corretos mas resolveu não falar nada por em quanto.

A cada dia que passava Ethan ficava mais apaixonado pela Jade, o jeito que ela se movia quando andava, falava e sorria era lindo para ele, não tinha como negar ele já a amava.

Ethan sempre arranjava um jeito de estar com ela e elogiar, a convidava pra ir a biblioteca ler algum livro e conversar. Tomar café da manhã, almoçar e jantar juntos, já era algo normal entre os dois.

( Quem não tava gostando nada disso era a empregada Callie, que sempre foi apaixonada por Ethan)

Logo de manhã, se ouvia no andar de baixo falas autas, Ethan se arruma rapidamente e desce pelo elevador da casa até a sala de onde se ouvia a gritaria

-mas que gritaria é essa na minha casa logo de manhã? - diz Ethan, Jade vai em sua direção com um semblante triste

-perdão pela gritaria senhor, mas essa... mulher, precisa ir embora daqui o quanto antes, ela é maluca - Callie fala com raiva, mas também se via um ar de deboche

"será que ela descobriu sobre os remédios? Jade foi tão descuidada assim?" pensou Ethan olhando para Jade, se via no rosto da mesma o quão nervosa estava, provavelmente era isso mesmo.

-vamos a biblioteca- Ethan diz

-você fica Jade, depois conversamos- diz a olhando

-mas Ethan, eu preciso saber o que vai fazer, também não quero deixar você sozinho com ela- fala esfregando uma mão na outra, chegava a ficar vermelho

-não, como eu disse depois conversamos - Ethan diz e segue até a biblioteca, Callie ia logo atrás, mas se vira e dá um pequeno sorriso

Ethan se ajeita com a cadeira de rodas em frente a mesa e olha em direção a Callie pedindo para explicar o que aconteceu na sala, a mesma lhe conta que viu a Jade trocar os medicamentos e que quando questionou ela não soube responder, Ethan sabia que por mais que estivesse falando a verdade, estava se fazendo de vítima, então não se deixaria levar.

-eu disse que iria contar ao senhor sobre os medicamentos, mas ela me segurou pelo braço e não me deixou subir, me deu um tapa no rosto- Ethan ficou surpreso, nunca viu Jade agir com agressividade, sempre calma e sorridente.

Ethan se levanta da cadeira de rodas e segue até Callie que arregala os olhos, o mesmo põe as mão no bolso da calça moletom e sorri.

-eu já sabia que ela trocava os meus medicamentos, ela não quer que eu saia da cadeira de rodas pra poder ficar aqui comigo, até prefiro assim se não eu teria que a prender aqui para não ir embora e ela provavelmente não iria gostar... - Ethan sorriu novamente em seguida

- independente do que ela fez ou ainda faz, ela não vai sair do meu lado, eu não vou deixar..... agora saia daqui você está demitida-  vira as costas

-como.... Mas senhor eu.. - Callie tenta pegar em seu braço, mas Ethan desvia

- VOCÊ POR UM ACASO É SURDA?... Eu mandei sair, detesto quando você me toca, apenas minha mulher pode fazer isso, e essa mulher é a Jade - Ethan diz

-vocês dois são loucos, malucos - Callie diz

Ethan ficou com muita raiva, segurou Callie pelos braços e a empurrou parad fora, ligou para seu assistente, pediu para que a colocasse pra fora e que preparasse a sua demissão.

Ethan senta novamente na cadeira de rodas, tentou se acalmar e seguiu até Jade que está na sala de janta, ela andava de um lado para o outro nervosa, mas para ao perceber sua presença.

Ethan decide que está na hora de dar um passo maior e dizer oque está sentindo, mas ainda não tinha a intenção de contar por agora sobre os medicamentos trocados, não queria que ela saísse do seu lado.






















A brasileira e o ceo cadeiranteOnde histórias criam vida. Descubra agora