Os dias foram bem corridos, Jade organizava oque daria pra levar e vendia os móveis que iriam ficar. Como trabalhou em um mercado popular por 8 anos, conseguiu um bom acordo mesmo pedindo demissão, fora as economias que tinha pra emergências, o qual estava rendendo na sua conta desde que começou a trabalhar.
No dia da viagem, tudo já estava organizado, roupas, passagem e moradia, Jade sentia um pouco de medo e insegurança, mas como não sentir?, seria tudo novo, era uma nova vida pra quem nunca saiu da rotina, mas também se sentia livre e feliz, pois faria algo que nunca pôde fazer, seu pai a prendia de mais em casa e sua mãe fazia tudo que ele mandava como uma verdadeira submissa, o que a deixava emfurecida, mas nunca falou nada.
Quebra de tempo....
O primeiro dia em NY estava sendo muito bom, Jade ficava boba com qualquer coisa que encontrava. Como a dispensa estava vazia, precisou ir ao mercado comprar tudo que iria precisar, ao sair de lá viu um panfleto na porta do mercado.
Uma vaga de cuidador, apenas para ajudar um cadeirante em coisas simples do seu dia a dia, Jade ficou muito feliz, logo em seu primeiro dia já encontrou uma oportunidade de trabalho, era realmente muito sortuda.
Assim que entrou em seu apartamento ligou para o número informado e quem atendeu foi o assistente Aiden, o homem simpático marcou uma entrevista para logo de manhã, ele mesmo iria entrevistá-la, Jade estava radiante e muito confiante, sentia que esse emprego seria dela.
No dia da entrevista, tudo seguia muito bem, o assistente Aiden lhe mostrou a casa, que era muito grande e bonita, disse quais eram as regras, apresentou os poucos empregados, explicou que o chefe não gostava de ter muitas pessoas na casa.
Jade percebeu que a empregada Callie ficou a encarando o tempo todo e como todo bom pisciano, ela já sentiu que essa lhe daria um pouco de trabalho futuramente.
O assistente a chama para conhecer o chefe, eles passam pelo corredor do primeiro andar, seguem até uma biblioteca linda que deixa Jade totalmente eufórica, era toda decorada, mas não de um jeito exagerado, prateleira altas e cheia de livros diferentes, o sonho de consumo de toda leitora fanática, assim como ela.
Depois de admirar a bela biblioteca, seu olhos param em seu chefe, estava sentado em sua cadeira, na mesa em sua frente uma xícara fumegante, um livro aberto e alguns papéis. O homem estava tão concentrado, que não percebeu mais pessoas no local.
O coração de Jade batia tão forte e descompensado, "como pode ser tão bonito?" pensou ela toda encantada. O assistente o chama mas o mesmo não o olha, apresenta Jade como sua cuidadora, o que faz seu chefe bufar, ainda sem olhar ele se apresenta.
-meu nome é Ethan Jones, a senhora cuidará dos meus medicamentos, podem se retirar agora por favor? Preciso trabalhar - diz sério e seco
-prazer senhor, meu nome é Jade Almeida, por favor me chame apenas pelo nome, não sou tão velha assim- diz o mas doce possível
Ethan levanta lentamente a cabeça e a encara, com medo de talvez ele não tenha gostado de como ela falou diz.
-perdão se não gostou senhor, sou brasileira e não costumamos chamar os mais novos assim, apenas pelo primeiro nome então... - tentou se explicar mas achou melhor parar, pois estava ficando nervosa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A brasileira e o ceo cadeirante
FanficUma menina mulher que sempre viveu nas sombras dos pais e após os mesmos morrerem ela resolve fazer uma mudança radical na vida, ela só não esperava que em meio a isso tudo se apaixonaria pelo seu chefe cadeirante. Pra poder ficar com ele ela faz um...