𝗖𝗢𝗡𝗙𝗨𝗦𝗜𝗢𝗡 || 𝗠𝗜𝗚𝗨𝗘𝗟 𝗠𝗢𝗥𝗔

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Meu celular não parava de apitar, então o peguei e olhei pra ver quem era. Havia várias mensagens de fãs pedindo desculpas por ter dito aquelas coisas, marcações em vídeos, stories. Depois que postei aquele vídeo, meu celular ficou pior do que já tava.

Algumas pessoas não acreditaram, porém eu não tinha nada a ver com isso, eu não iria gravar outro vídeo pra umas pessoas que preferem viver em boatos, do que na verdade.

Eu não me preocupava com nada que poderia acontecer comigo, apenas com Hayley, como ela pode estar naquele lugar.

Recebi uma mensagem anônima estranha, entrei na conversa e vi várias mensagens pedindo pra apagar o vídeo, me ameaçando.

Ja imaginei que poderia ser algum conhecido de Lydia ou alguém da família dela.

Só que eu não vou parar, vou continuar até fazer a justiça, até a coisa certa ser feita. Até Lydia pagar por tudo que fez.

Ninguém vai me parar.

Liguei pra Lia, por que a ideia que está em minha mente, ela com certeza vai topar.

- Oi Miguel, precisa de algo?

Escutei a voz da garota do outro lado da linha.

- Oi Lia, preciso da sua ajuda.

- Pode falar.

- É sobre a Hayley, eu meio que quero fazer uma coisinha aí... Só que não queria fazer sozinho.

- Se é sobre a Hayley, estou disposta a tudo!

- Podemos nos encontrar as oito e meia da noite? Na antiga casa dos pais da Hayley.

- Não sei onde é isso, Miguel, mas podemos sim.

- Não tem problema, eu te busco com um táxi.

- Mas, por que quer ir lá?

- Preciso descobrir coisas sobre a família dela, andei pesquisando sobre ela e descobri que ela morava em uma casa não muito longe daqui, então pensei que lá poderia ter informações valiosas.

- Eita, tô começando a gostar, eu topo!

- Fechado, as oito e meia nos vemos.

Desliguei o telefone e me deitei na cama, me virando pro lado da parede. Pensamentos vagavam minha mente, todos eles eram sobre a Hayley e em tudo que tá acontecendo com ela.

Acabei pegando no sono minutos depois.

...

Acordei com várias ligações, meu celular vibrando desesperadamente, me levantei e vi que era oito horas da noite, as demais ligações eram de Lia.

Guardei o celular e peguei uma bolsa, colocando algumas coisas que poderiam ser útil.

── Mãe tô saindo! Preciso resolver umas coisas urgentes. ── falei e sai de casa, não dando tempo pra resposta da mesma.

Chamei um táxi e fui para a casa de Lia, assim que a garota viu eu chegando, se aproximou e adentrou o carro.

── Mano eu te liguei umas mil vezes! Por que não atendeu?

── Tinha tirado uma soneca, quando vi as ligações vim direto pra cá.

O táxi parou em uma praça que era próximo a casa, paguei ele e abri a porta pra sair.

── Vocês são corajosos, devem estar indo pra casa dos Crawford. ── o homem diz encarando a gente pelo espelho do carro.

── Por que?