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MAIS UM DIA COMEÇOUnormalmente

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MAIS UM DIA COMEÇOU
normalmente

Ou não.

O dia estava estranho, um tempo bem caloroso, um silêncio na mesa do café da manhã.

Cada um concentrado em seu telefone, eu era a única que estava sem celular ali no momento. Eu estava torcendo pra Lia acordar e colocar animação ali, mas ela estava dormindo.

— Ei Becky, você sabe que horas mais ou menos a Lia acorda? — perguntei pra garota que mexia em seu telefone, enquanto bebia um copo de leite.

— Depende do humor dela. — ela responde.

Suspiro fundo e volto a comer meu cereal.

Logo ouço uma porta batendo do andar de cima.

Logo fico esperançosa de que finalmente iríamos ter um diálogo ali no momento. Eu só queria conversar, me divertir.

Lia apareceu na cozinha calada, ela apenas se sentou na mesa, pegou um pote e preparou seu cereal.

Ela não disse um "A" enquanto fazia seu lanche.

Minhas esperanças sumiram rapidamente, me levantei da mesa e deixei minha vasilha na pia. Subi até o andar de cima, me arrumei e desci novamente.

— Vou sair gente! — falei na porta da cozinha mas não tive respostas.

Só ouvi um "ok" e nem sei de quem foi.

Me afastei dali e fui até a porta, enfim. Sai de casa e fui andando por aí.

Depois de uns 5 minutos já havia me arrependido, eu não conhecia a cidade, não sabia de nada.

Eu fui andando até que cheguei em um lugar meio diferente, ele estava lotado de pessoas.

Não gosto muito de lugares lotados, eu tenho fobia, parece que todos ficam te encarando como se você fosse insignificante sei lá.

Parecia um mercado, mas não era exatamente. Não sei.

Fui até umas prateleiras e comecei a olhar as coisas, vi algumas comidas Brasileiras e decidi comprar algumas para experimentar.

— OLHA O AÇAÍ! AÇAÍ NA PROMOÇÃO HOJE EM!! — ouço alguém gritar de algum canto da loja.

— Seu maluco, para de gritar! Ninguém vai comprar desse jeito. Vão pensar que você é louco — uma garota diz pro cara que estava gritando.

A voz do garoto que gritou era uma voz familiar para mim, me aproximei e vi quem era.

— Max?

— Hayley? Que bom te ver! — ele se aproxima de mim e fecha a mão, acho que era pra dar um soquinho.

— Você vende açaí? Que legal! — respondo dando um soquinho em sua mão.

— Sim! Quer um? — ele oferece.

— Quero sim! Nunca experimentei.

— Ok, pode se sentar nessas mesas aqui se voce quiser — ele aponta pras mesas, concordo e saio andando.

Me sentei na mesa e fiquei esperando meu açaí chegar.

Passou uns 10 minutos e o garoto aparece na minha mesa com um copo, ele parecia sorridente.

Ele puxou a cadeira e se sentou a minha frente.

— Espero que goste! Fiz com muito carinho — ele disse animado, dei um pequeno sorrisinho e peguei a colher.

— Não tem que trabalhar? — perguntei

— Consegui um tempinho pra eu descansar, quero ver você oque você acha do açaí!

Dei uma risadinha e peguei um pouco do açaí na colher, logo experimentei.

E meu deus, que delícia, eu adorei isso.

A pessoa que criou o açaí é um gênio.

— Oque achou?! Me diz logo — Max falou ansioso com minha resposta.

— Completamente... I-N-C-R-I-V-E-L — respondi e ele sorriu vitorioso.

— Que bom que gostou!!

Concordei com a cabeça e voltei a tomar o açaí.

Fiquei ali conversando com o Max, ele era muito legal. E divertido também, ele tinha assunto pra tudo, parecia que ele fazia questão de conversar comigo.

Eu e o Max decidimos caminhar por aí, então fomos, ele havia saído do turno dele.

Ficamos andando por aí, ele me convidou pra ir em um lugar muito divertido. Eu aceitei, nesse exato momento estávamos indo até lá.

Até que chegamos finalmente. O lugar era grande, e também tinha muita gente lá, não liguei muito dessa vez. Eu estava com um "amigo" novo que acabei de fazer aqui no Brasil.

Entramos no local e ele me levou até um lugar cheio de brinquedos, muito legal. Fomos em um de basquete.

— Sabe como joga esse né? — ele pergunta se referindo ao brinquedo.

— Simm, ele é muito legal — respondo, e no mesmo instante pego a bola e começo a jogar.

Até que eu comecei bem, já havia feito três cestas, Max ficou impressionado.

Eu ri da reação dele.

Ele estava jogando também, e ele era bom. Ele fez várias cestas.

Eu tava me divertindo muito agora, eu ri demais dele estressado por que a bola travou na passagem lá.

Estava sendo incrível esse momento.

— Max, posso te fazer uma pergunta?

— Claro best! Não se importa se eu te chamar assim né?

— Não não! É... Você já pensou em se mudar pros estados unidos? — perguntei e ele parou por um estante e pareceu pensativo.

— Já.. Eu tô trabalhando muito por causa disso, quero muito me mudar pra lá novamente. — ele responde sorrindo

Dou um sorrisinho.

— Se muda pra Los Angeles. Eu moro lá, daí a gente pode se ver! — falei sorrindo.

— É uma ótima ideia! Pode deixar! — ele diz alegre.

...

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𝗖𝗢𝗡𝗙𝗨𝗦𝗜𝗢𝗡 || 𝗠𝗜𝗚𝗨𝗘𝗟 𝗠𝗢𝗥𝗔Onde histórias criam vida. Descubra agora