Capítulo 8 - Saudade

141 37 0
                                    

(Perdoem os erros)

Sentado em meu escritório, minha mente não consegue desligar dos últimos dias dessa semana, quando cheguei na segunda-feira, tentei conversar com a Sophia sobre a nossa situação

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sentado em meu escritório, minha mente não consegue desligar dos últimos dias dessa semana, quando cheguei na segunda-feira, tentei conversar com a Sophia sobre a nossa situação. Foi durante essa conversa que contei a ela sobre Las Vegas, sobre o motivo que me levou até lá e como o final de semana foi crucial para cimentar minha decisão. Tudo desmoronou, ela caiu no choro e contou que o pai dela incentivou a ideia do casamento, porque isso poderia favorecê-lo na campanha ao senado, o nome da minha família é bem visto por aqui, sem contar é claro que a empresa iria financiá-lo segundo ele. Para contornar a situação, sugeri a ela que usasse a próxima semana, quando estiver fora, para pensar a respeito. Minha decisão não vai mudar, mas agora é ela quem precisa escolher o que vai fazer.

Agora pensando a respeito, meus pensamentos voam até a Nael, meu anjo. Relaxo sobre a cadeira, os dedos sobre o queixo e todas as decisões que tomei por causa dela. Tenho segurado minha ansiedade nesses últimos quatro dias para não procurar por ela, não antes de resolver a minha vida. Sei exatamente onde ela está morando agora, onde trabalha, bastaria uma ligação para ouvir a sua voz doce e me deleitar no som da sua risada. Que porra estou fazendo! Deus, estou ficando louco, não consigo tirá-la da minha cabeça.

Resmungo esfregando o pescoço e decido encerrar o trabalho mais cedo hoje. Vou para casa, trocar de roupa e sair para correr, costumo pensar melhor quando corro e sinto o vento frio batendo no meu rosto. Como esperado no meio do percurso começa a chover, deixo que a chuva lave todas as incertezas que me corroem e ao voltar para casa, tomo um banho rápido e ligo para Joy. Gabriel é uma distração.

Ao estacionar o carro no meio fio em frente à casa da minha irmã meia hora mais tarde, vejo o carro do Matthew estacionado na frente da garagem, bato na porta e aguardo alguém abrir. Para minha sorte o dono do veículo ali fora é quem abre.

- Está abrindo portas agora? Vou querer saber o que está fazendo aqui uma hora dessas? – Resmungo de péssimo humor.

- Porra! Que bicho te mordeu? Levantou com a bunda descoberta? – Chia devolvendo a alfinetada.

- Desculpa, tive um péssimo dia – Esclareço, entro afinal é a casa da minha irmã e não preciso de um convite para entrar.

- O que aconteceu? – Pergunta ele fechando a porta, passo a mão na nuca nervoso.

- De tudo um pouco – Respondo por fim, queria estalar os dedos e avançar duas semanas pelo menos.

- Quer conversar sobre isso? – Pergunta ele batendo no meu ombro.

- Estou fodido, então a resposta é não – Admito logo antes do Gabriel entrar no corredor correndo.

- Tio Jake está devendo um dólar para o pote do palavrão – Aponta, reviro os olhos soltando um suspiro cansado, esse garoto tem uma audição de raposa.

Encontro do Destino - Série Laços do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora