A cidade que não dorme

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A cidade que não dorme.

A Cidade de Inazuma é amplamente reconhecida pelos imponentes arranha-céus adornados com numerosos outdoors publicitários, pelas ruas brilhantes adornadas por luzes reluzentes, pela vida noturna vibrante, pela arquitetura urbana e pelo considerável acúmulo de capital. É igualmente marcante por seus restaurantes de luxo, pontos turísticos imponentes e atrações sofisticadas.

Não é incomum encontrar alguma personalidade arrogante passeando por estas ruas.

Inazuma definitivamente exibe opulência.

É intrigante pensar que já considerei a mudança para cá, contemplando a possibilidade de residir em um edifício comercial. Sinceramente, não compreendo o que me passou pela cabeça ao planejar tal mudança. Considerando meu salário como escritora, editora e autora, já é bem modesto para minha vida atual em Enkanomiya, eu felizmente não avancei com essa ideia, porque certamente estaria em dívidas atualmente! Infelizmente, com o passar do tempo, obras literárias e textos estão sendo deixados de lado, enquanto a tecnologia nociva ganha espaço, substituindo os tradicionais e estimados livros. Repudio veementemente essa evolução tecnológica.

Após concluir meus estudos em jornalismo e letras há uns seis meses, assegurei um sólido emprego escrevendo artigos e manchetes sobre personalidades renomadas. Há um mês atras, conquistei um marco significativo em minha carreira como escritora ao publicar um livro sobre a Barbara, The Idol. Este feito, sem dúvida alguma, representa um dos meus maiores triunfos profissionais até o momento.

Atualmente, posso afirmar que desfruto de uma sensação de contentamento. Resido tranquilamente em um espaçoso apartamento em Enkanomiya, acompanhado pela minha gata Diona, em conjunto a uma posição celetista na editora mais conceituada de Inazuma - uma conquista que considera como um marco significativo em minha trajetória. Além disso, mantenho um círculo de amizades leais, resultando em uma situação satisfatória e condizente para uma jovem de vinte anos que, até quinze meses atrás, residia com os pais. Este período trouxe uma mudança significativa em minha vida, desde a burocracia dos contratos de aluguel até o processo gradual de independência dos meus pais, despedindo-me dos antigos amigos que habitavam Watatsumi.

Gorou mudou-se, sacudindo meu ombro direito, despertando-me dos desvios enquanto encarava a entrada do restaurante por um longo e inquietante período de três minutos.

— Você está há três medonhos minutos encarando a entrada do restaurante, Miko o que foi?

Após um breve momento, respondi-lhe com alguma demora.

— Ah, Tenho aquela matéria sobre a Ningguang para terminar e o prazo de entrega está chegando. A editora-chefe está pegando muito no meu pé. – Expliquei, apoiando meu cotovelo na mesa e esfregando a cabeça, desviando o olhar mais uma vez para a entrada do restaurante, proporcionando uma visão movimentada da rua principal de Inazuma.

Itto, em um tom indignado, comentou sobre o escândalo de corrupção e outros eventos nefastos envolvendo a figura de Ningguang.

— Aquele escândalo de corrupção e outros bagulhos sinistros? Puf... quem diria que o rostinho de Liyue faz lavagem de dinheiro não é mesmo? – O maior indagou.

— Eu não gostaria de estar na pele dela. — Enquanto pegava mais um pouco de peixe com os hashis, Yoimiya comentou com a boca um pouco cheia.

Gorou retomou o gesto de acariciar meu ombro após os comentários dos amigos.

— Você não deveria ser tão absorvida pelo trabalho agora. Você está em Inazuma, com seus melhores amigos. Relaxe um pouco. – Disse, oferecendo-me uma taça de vinho.

Por Favor, Minha Kitsune Guuji (Ei Miko)Onde histórias criam vida. Descubra agora