End - part 1

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[…]


Estavam todos reunidos, os amigos próximos de Han é seus pais, para poderem discutir sobre o comportamento do jovem. Ele estava sempre muito sensível, explodia do nada ou apenas ignorava o mundo inteiro. Fora suas duras palavras para quem cozinhava para o agradar. Resumo, mimado demais.



Assim que han desceu as escadas deu de cara com todos sentados na mesa, olharam rapidamente segundos depois os perceber a presença do menino.



- Boa noite gente!- disse descendo as escadas.



- Boa noite - responderam.




O jovem não ligou muito, ele sabia que se reuniram só para falar mal dele, por mais que o magoasse ele não queria dar mais um motivo o odiarem mais.



- Tá tudo bem aí filho?- escutou a voz de pai.




- Tá sim, só vim buscar um pouco d'água!- saiu da cozinha com sua garrafa d'água - Algum evento especial? todos reunidos.- disse tentando não mostra o quão desanimado está esses dias.



- Não, estamos apenas conversando sobre algo importante!- sua mãe disse com tranquilidade.



- Ah. É o que seria tão importante? estão sempre se reunindo.- eles se olharam, um silêncio tomou conta do local.


- Que tal jantarmos? preparei uma comida super gostosa, sua preferida, fiz especialmente para você! - se levantou ficando de costas pra mesa.




Quando ela menos esperava recebeu um abraço, do nada, um abraço apertado, quente, carinho e sincero, sem demorar muito foi retribuído ao invés de questionado o ato repentino e estranho do pequeno.




- Mãe, eu te amo, muito!- deu um beijo na bochecha da mais velha.



- Ah filho, mamãe também te ama muito tá?- o pequeno
apenas assentiu.

Logo após se distanciarem ele abraçou seu pai.


- Também te amo pai! Sua careca é linda!- deu um beijo em sua testa.


- Eu não sou careca! Mas sou completamente feliz por você, te amo também querido!- segurou seu rosto dando um beijinho em sua testa também.




Assim que o soltou ficaram refletindo sobre o fato do Han fazer isso so nada, sem explicação. Han foi em direção as escadas e parou ao ouvir sua mãe lhe perguntar algo.



- Você não vai comer agora não? vai esfriar! - falou com um grande sorriso.



- Obrigado mãe, mas estou sem fome.- suspirou - Tchau gente! Eu amo todos vocês!- disse enquanto acenava com um enorme sorriso contagiante.


Subi para o seu quarto é quando fechou a porta, desabou, se eles sabiam que ele os amavam por que queriam o machucar daquele jeito? no final sabia que a culpa nunca era sua, ele não tem o direito de si culpar.



Lágrimas escorriam que nem cachoeira, frequente e dolorosas. Um silêncio ou melhor sofrendo em silêncio, enquanto as lágrimas escorriam culpava os outros pelos seus erros, mas no final pegou todas essas acusações e culpa e jogou em cima de si, que o fez chorar mais ainda.



- Vocês me amam tanto, por quê eu fiz isso? eu sou tão horrível assim?- sussurrou para si mesmo.



Por um pequeno momento olhou para um objeto pontudo na cômoda ao lado de sua cama, ele era perfeito e brilhante mas iria acabar o matando se ficasse mais um tempo ali então abriu a última gaveta é guardou o objeto. Ele já está morrendo, o que ainda se matar antes? traria apenas mas dor, sofrimento e desgosto para sua família e amigos.



Maybe foreverOnde histórias criam vida. Descubra agora