Prólogo

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» Olá, tangerinas

Como havia dito anteriormente, decidi reescrever essa fanfic e aprofunda-la mais.

A capa e o banner foram feitos pela maravilhosa trancyz !! ficou impecável e com detalhes incríveis! Sou muito grata a ela.

Então sem mais demoras, aqui está a Maçãs e Orvalhos 2.0

Prólogo

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Prólogo

O jardim do segundo ducado sempre pareceu majestoso aos seus olhos joviais, embora este cenário tenha sido o único que pôde contemplar desde o seu nascimento, mas pouco se importava já que a sua beleza sempre pareceu duradoura e infinita.

Rosas brancas dançavam ao redor do mar esverdeado. Algumas estátuas preenchiam o local dando o ar de realeza e graça sendo essa a marca registrada do ducado Jeon — ele jamais podia negar o quão orgulhoso ficava por residir ali.

Ainda que desejasse permanecer ali, assuntos urgentes o aguardavam na sala do duque. Seu pai havia esquecido o seu chapéu favorito na mesa da cozinha, sabendo do apreço que o homem mais velho tinha por aquele acessório decidiu entregar-lhe pessoalmente — mesmo que essa decisão tenha sido uma desculpa para adentrar a casa central e verificar o local tão belo —, então foi-se até o local que provavelmente se encontraria o progenitor sem ao menos avisar a sua mãe de sua saída.

Oh, como ela ficaria nervosa com o seu sumiço, mesmo que não tenha a intenção de demorar tanto.

Seus pequenos pés o guiaram até o corredor amadeirado que levava até o escritório do duque Jeon. Bem, algo parecia errado naquele lugar, ele parou no meio da caminhada abraçando o chapéu, havia notado que já fazia algum tempo que os guardas não estavam presentes — desde que se dá por gente os guardas são abundantes no condado dos Jeon ao ponto de cada esquina haver um fazendo patrulha com seus olhos afiados percorrendo o perímetro.

A jovem criança andou cautelosamente pelo corredor, menos relaxado do que antes. Desde pequeno ele se demonstrou ser bem esperto, mais inteligente do que as outras crianças de sua idade e bem mais ardiloso com o ambiente em sua volta; o seu lobo de alguma forma parecia o tornar diferente dos demais, embora não tivesse idade para ser afetado por ele.

Em alguns passos alcançou a enorme porta de madeira negra, assim como toda a casa, ela é bem estruturada com o melhor material do reino e o extraordinário brasão da família Jeon destacasse elegantemente na madeira.

Poder e Soberania.

Seus pequenos dedos empurram com cautela a porta que se encontrava entreaberta, mas antes que pudesse colocar a cabeça para dentro do recinto e anunciar a sua chegada a respiração dele parou e seus olhos se esbugalharam de medo

Logo à sua frente uma cena assustadora para qualquer pessoa se desenrolava. Sangue quente respingado por todos os móveis do local, uma espada empunhada na mão do assassino e um corpo sem vida no chão miserável.

O homem havia sido esfaqueado pelas costas por aquele que mais confiava, seu rosto estava voltado para a porta onde a jovem criança encarava com lágrimas nos olhos e um olhar perturbador. Antes que pudesse perder a vida, foi o rosto de seu filho que viu pela última vez.

A escuridão o agarrou ao mesmo tempo em que uma mão puxava o pequeno corpo para trás e tampava os seus lábios.

Litter

Taehyung acorda em um solavanco com a respiração pesada e difícil. Era como se tivessem tentado sufocá-lo em seu sono e nos últimos segundos o tenham soltado.

O suor escorre pela têmpora bronzeada pelo sol de Filipeus, de alguma forma ele se sente sujo por causa disso e a necessidade pelo banho o deixa angustiado. Mas as suas necessidades fisiológicas não parecem se sobrepor com facilidade sobre os resquícios de memória daquele sonho que teve.

O jovem não havia notado que suas mãos tremem enquanto agarra com força o lençol branco que o cobria anteriormente.

Acima de tudo, que sonho era aquele? Podia ser uma memória esquecida? Apesar de reconhecer o local pouco se recorda daquela situação e tão pouco aquele homem era seu pai. Deveria estar preocupado com aquele sonho tão vívido e detalhado? Não que ele nunca tivesse presenciado um sonho tão realista, mesmo que seja raro, acontecia vez ou outra.

No entanto, aquilo o intrigava.

Depois de recuperar a estrutura e o ar retornar aos pulmões, puxou a cordinha para que pudesse chamar uma empregada e pediu para que ela preparasse um banho morno além de um leite quente para que pudesse retomar o seu sono.

Mesmo após retirar todo o suor de seu corpo a tensão persistiu em seu corpo. Sentado à beira da cama, observou através da janela a grande lua que parecia sorrir para ele fazendo-o lembrar de toda a situação que o rodeava nesse momento — talvez esse sonho tenha sido feito desses problemas.

O pensamento de que o ar fresco daquela madrugada pudesse o auxiliar em seus pensamentos intrusivos o fez erguer-se sem demora, porém antes que pudesse ao menos tocar na maçaneta estagnou os passos ao sentir os pés amassarem um papel.

A carta de Jeongguk.

No mesmo instante um sentimento de traição e raiva o encheram ao ponto do sonho sumir da mente do ômega. Agarrando a carta, jogou-a na lareira a vendo se desfazer em cinzas.

Ele permaneceu ali com a respiração pesada por alguns minutos. A palma da mão depois de algum tempo começou a doer com a pressão das unhas contra a palma.

Taehyung jamais se submeteria às palavras de Jeongguk.

Maçãs e Orvalhos.   taekook  ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora