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Kara Zor-El |Point of view

Cheguei na mansão e fui direto pra minha casa, Laurel me informou que a Lena estava bem e que estava com o Pat e o Krypton no quarto dele.

- Senta e tira a camisa. – Caity falou séria. 

Obedeci e ela tirou o curativo, Caity analisou o ferimento e balançou a cabeça negativamente.

- Não consigo dar um jeito aqui. – ela falou séria. – Precisa ir ao hospital.

- Eu autorizo você mexer. – falei firme.

- Não Kara! – ela disse preocupada. – Está muito perto da artéria pra eu arriscar.

Assenti e ela colocou o curativo de volta.

- Peça pra o Brainy me esperar no carro. – falei. – Preciso de todos vocês aqui e alertas.

- Sim General. – ela falou.

Peguei minha carteira e uma camisa limpa.

Caminhei até o carro e o Brainy me olhou preocupado.

- Vamos pra o hospital, Dox. – falei séria.

Ele arrancou com o carro e em dez minutos eu estava dando entrada na emergência do Meridian Hospital de National City.

Fui levada as pressas para a sala de cirurgia e eu balancei a cabeça negativamente por causa de tanto alarde.

- Srta. Zor-El, temos que lhe sedar. – o cirurgião falou.

- É mesmo necessário? Já tomei tiro muito mais sério e não me apagaram. – eu falei cansada.

- Aguenta uma local? – ele questionou.

- Sim. – respondi.

- Farei assim, mas se houver complicação o anestesista vai te apagar. – o cirurgião falou sério.

- Só me dá o termo pra eu assinar. – pedi e eles colocaram um tablet com caneta na minha frente.

Li o termo de responsabilidade e assinei, o anestesista aplicou anestesia local e o cirurgião começou a remoção do projétil.

Eu fechei os olhos e comecei a analisar o acontecido do dia, o alvo é o Pat. Mas por que?

Assim eles conseguem controle total da Lena e dos bens dela.

A minha primeira suspeita é a Lana, mas ela faria isso com o sobrinho?

- Srta. Zor-El? – o cirurgião me chamou.

- Sim. – respondi sem abrir os olhos.

- Tente ficar calma, sua pressão está aumentando. – ele falou.

- Sim senhor. – respondi e comecei a fazer uma meditação.

Em uma hora o médico tirou o projétil e suturou o meu braço, ele me disse que não atingiu a artéria por dois centímetros, ele tentou fazer eu dormir no hospital e eu me recusei.

- Pelo menos até o efeito da anestesia local passar. – ele pediu.

- Quanto tempo?

- Duas horas. – ele respondeu.

- Fico três horas e nem um minuto a mais. – falei séria e ele assentiu.

Ele me deixou sozinha e eu peguei o meu celular.

CHAT *NIA NAL* ON

Kara: Nia, pode me fazer um favor.

Nia: Claro General, o que precisa?

O guarda costas - SUPERCORPOnde histórias criam vida. Descubra agora