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Aviso importante, daqui a pouco eu vou começar a escrever capítulos maiores e mais demorados, então vou demorar mais para postar.

𝐌𝐄𝐋𝐈𝐒𝐒𝐀

Acordo numa cama de hospital e com algumas ataduras em minha barriga, logo sinto algumas pontadas na mesma e começo a sentir um incômodo.

Finalmente abro os olhos e me acostumo com a claridade. Olho pelo cômodo e vejo meu irmão, Yuri e Maycon ali. Meu irmão é Maycon estavam dormindo, apenas Yuri estava acordado.

- Yuri? - o garoto me olha - A quanto tempo eu tô aqui?

- Mel! Que bom que você acordou! - o mesmo levanta e vem até mim - Ontem de tarde você veio pro hospital e já fez a cirurgia, eles disseram que quando você acordasse era pra fazer exame, então se prepara que eles devem estar vindo. Ah, outra coisa, a facada do filho da puta não chegou no fundo e foi um corte raso, não foi tão grave.

- Obrigada por me explicar Yuri, acorda eles aí. - aponto com a cabeça para os garotos

- Acordem seus putos, ela acordou. - Yuri bate de leve na cara dos garotos

- Ãnh? Que? - Pedro levanta assustado e Maycon apenas abre os olhos com cara de sono - Ah sim, meninos, podem ir embora. Eu fico aqui com a Mel.

- Certeza? - o outro faz que sim - Beleza, falou irmão. Bora Maycon. - Yuri diz e Maycon levanta fazendo um tchau com as mãos para mim

- Aí Mel, depois dos seus exames eu acho que você pode acabar recebendo alta, já que não foi lá aquelas coisas.

- Que bom né? Pelo menos eu não vou ver aquele idiota tão cedo. - reviro os olhos

- Ou, o Maycon já te falou da resenha do Yuri né? se você estiver melhor daqui três dias vai ser sábado ok? - Pedro diz após fechar a porta novamente

- Uhum... sabe, acho que vou ser liberada hoje, eu tô sentindo isso. - digo esperançosa e a enfermeira chega no quarto

- Senhorita Melissa Garay? Me acompanha para fazermos seu exame? - uma mulher alta e morena entra na sala com uma cadeira de rodas

- Claro.

[...]

- Eu falei pra você. - me jogo no sofá e pego o controle - A mãe aqui aguenta tudo!

- Você sabe que nossa família sempre teve uma saúde boa, talvez isso tenha influência na sua saúde. - o garoto diz e a campainha toca

- É o Henrique. - pulo do sofá e vou correndo até a porta - RIQUE! Sentiu saudades de mim, loirinho?

- Sempre, só não se acostuma viu? Vamos fazer o que? Quer jogar algo, ou assistir um filme, ou ir ao... - Lemos tenta completar mas eu termino antes

- SHOPPING! É claro que sim, só vou me trocar. - corro para meu quarto e coloco o primeiro vestido que eu vejo junto de uma bolsa e um tênis, roupa bem simples mesmo

- Vão aonde? Deixe-me adivinhar, shopping? - Pedro questiona ao me ver descer as escadas arrumada, aceno que sim - Você tá bem mesmo para sair por aí?

- Claro que tô Pedro. - reviro os olhos humorada - Não quer ir junto?

- Dessa vez eu vou passar, vou ficar aqui em casa e aproveitar que hoje eu tô livre. - o mais alto se joga no sofá e fecha os olhos

Ambos dizem "tchau" ao mesmo tempo e saem, aparentemente Henrique já havia pedido o Uber.

- Vamos, é o carro branco ali. - os dois entram e seguem até o Eldorado

[...]

- Segura essa outra sacola aqui, eu tenho que entrar nessa loja! - meus olhos brilham quando vejo alguns berlocks de futebol na loja da vivara, eu não posso viver sem isso!

- Eu sou só um ser humano Melissa. Piedade! - o garoto que estava segurando um monte de sacolas olha para cima e pede que eu pare

- Puta merda Henrique! - olho para frente e arregalo os olhos, Henrique fez o mesmo

- LIVINHO? - o garoto grita e eu tapo a boca do mesmo

- Abestado não grita! Ele olhou para cá m, disfarça. Quer dizer, corre! - puxo Henrique pelo colarinho para dentro da vivara, lindo direto para os berlocks de futebol - É só fingir que nada aconteceu ok?

- Ok. - o loiro encosta na parede e parece lembrar de algo - Aí, tu tava ficando com o Wesley na festa! - ele abre um sorriso maléfico

- Eu tava ajudando ele a limpar uma mancha na camisa, você entendeu errado. - respondo tentando desfazer a cara de "fudeu"

- Aham sei, podemos ir comer agora?

- Tá bem! Depois vamos embora. - entrelaço nossos braços como se estivéssemos em uma festa junina e o puxo para a escada rolante

- Podemos comer japonês? - o loiro me pergunta com brilho nos olhos

- Para mim isso nem precisa de pergunta, é óbvio que sim.

[...]

Chegando em casa eu guardei minhas coisas e descobri que o Henrique iria dormir aqui, e nós claramente vamos virar a noite assistindo filme e jogando videogame.

Fizemos a maior bagunça na cozinha, eu fiz cookies, brownies, pipoca e suco. Acho que nosso jantar vai se basear nisso, tá muito tarde e eu tô com preguiça de cozinhar as dez horas da noite.

- O que nós vamos ver? - pergunto me sentando no sofá junto com a pipoca

- Que tal Gente Grande? Esse já virou nosso filme, a marca registrada. - pergunta já pesquisando o filme

- Eu ainda preciso responder que sim? - jogo umas pipocas para o Lemos - Depois assistimos o que?

- Nem ideia, depois nós vemos. - Henrique da play e se aconchega no colchão que estava no chão para ele

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Esse foi menor porque eu já postei um hoje ( e porque são 1am também )

Postei dois hoje porque sim, vou começar a interação dos dois lá na festa, mas eles ainda vão ter que esperar muito até acontecer.

Não esqueçam de votar em?

𝒯rês toques na porta - Wesley TeixeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora