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𝐊𝐀𝐃𝐀𝐄𝐇𝐀𝐑𝐀 𝐊𝐀𝐙𝐔𝐇𝐀 era a pior pessoa que você poderia ter alguma vez conhecido. O cara era chato, o seu jeito calmo e relaxado, você amava.
Ele era como um turista, pulava de 2 em 2 meses de férias e aparecia míseros dias durante o ano.
Você e ele já tiveram um caso, um caso que deu errado, por isso você nutriu ódio por ele.
Vocês estavam namorando quase um ano, mas começou havendo boates em que ele te traía com uma garota, o que começou te preocupando. Você tentou falar com ele sobre, mas ele sempre negava que te tinha traído, ele ficava extremamente chateado e decepcionado, como se fosse você que o tinha traído.
Até ao momento em que a suposta garota com quem ele te traía foi tirar satisfação contigo, falando que você que estava tentando tirá-lo dela, o que não era verdade já que voce que era acorna.
Doeu muito ouvir o que ela te disse, que era apenas uma rapariga qualquer que só esquentava a cama de Kazuha, enquanto que em outras noites ele ia atrás dela.
Mas você cansou de ser um fantoche dele, aquele que lhe jurou proteger e de ficar do seu lado para todo o sempre troca do seu amor recíproco, e agiu na defensiva.
Você e o Kadaehara brigaram feio, mesmo sendo apenas você que o agredia, ele pode ter deixado a sua calmaria e relaxamento de lado, te respondendo amargamente e bastante irritado. Você era o porto seguro dele, e ele o seu, ou como você antes pensava...
A raiva e a credibilidade em tudo que te dizem foi maior do que a compreensão que deveria ter tido com ele, pelo menos ter escutado as desculpas do mesmo.
Ao longo do tempo, Kazuha foi se afastando de todos, o que te fez alimentar mais o seu ódio. E enquanto você pensava no pior, Kazuha estava no pior.
Ele estava devastado! Já tinha escutado os rumores da suposta traição e algumas fofocas, mas era totalmente falso! Ele nunca te traíra, ainda mais quando te prometeu isso...
Ele tentou se defender, ele tentou! Mas aquela puta tinha que ir contar mentiras. Aquela garota que foi te dizer todas aquelas coisas, era nada mais nada menos que uma garota que gostava de Kazuha, uma garota que ele tinha rejeitado e que foi tão infantil e imatura ao ponto de se "vingar" do que seguir com a vida.
Ele não queria ter que presenciar você o olhando com nojo e depois da vossa briga, ele precisou de um tempo, precisou de te dar um tempo.
Tudo que é bom acaba, e tudo que é mau tem uma solução.
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ㅡViu quem teve a audácia de voltar? ㅡ Kamisato Ayaka, sua melhor amiga, perguntou do outro lado da linha.
ㅡ Quem?... Se for quem estou pensando, saiba que pouco me interessa! Eu já falei que quero seguir em frente.ㅡ Você respondeu, sabendo que Ayaka iria insistir com você e o Kadaehara.
ㅡ Vamos, eu juro que ele não te traiu, essa história está muito mal contada, até porque nem meu irmão consegue entender como que você acreditou numa armadilha tão óbvia! E você sabe que meu irmão e Kazuha eram amigos antes dele se afastar e Kazuha lhe contaria se fizesse alguma merda! ㅡ Se explica desesperada, uma coisa que ela difícil em Ayaka, uma garota tão calma. ㅡ Não eram bem amigos, mas era meu irmão que cuidava dele quando voltava para cá, e você sabe que meu irmão não gosta de mentirosos. Também só estou falando minha opinião, não venha me acusar e me bater.
ㅡ Ayaka... ㅡ Você foi interrompida.
ㅡ Não! Você vai falar com ele imediatamente, sei que ainda tem o número dele. ㅡ Antes que você pudesse falar mais alguma coisa, a garota desliga a chamada.
Com a mão trémula você pousa o dedo por cima do contacto de Kazuha, lhe mandando mensagem.
A garota nem se deu ao trabalho de se arrumar, estava no seu pijama bem razoável, blusa branca e calça preta moletons com boca de sino, apenas colocou o casaco moletons vermelho com detalhes brancos e uns chinelos sem enfiar o dedo.
Correu para a garagem, pegando o carro de sua mãe e correndo pro local.
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O local era um parquinho infantil abandonado, você e Kazuha já deram muitos amassos dentro do castelo de brincar.
V
ocê suspira, se relembrando de todas as boas lembranças no lugar.
ㅡ Continua linda. ㅡ Uma voz grava soa atrás de você, com o capacete vermelho nas mãos. ㅡ Durante todo esse tempo passando frio e você com meu casaco. ㅡ Ele termina, dando uma pequena risada.
Você o olha e já sente seus olhos doerem e as lágrimas caindo descontroladamente de suas esferas oculares.
ㅡ Ei, ei, princesa! Não chora, bebê, quem devia estar chorando era eu com o tapa que você me deu na nossa briga, dói até hoje. ㅡ Ele ironiza, tentando relaxar o clima.
ㅡ D-Desculpa!... Eu fui muito idiota! ㅡ Ainda com as lágrimas rolando, você se joga no chão, se sentando e abraçando os joelhos.
ㅡ Quem foi idiota, fui eu. Deveria ter te explicitado que nunca te faria tão coisa, você apenas agiu na defensiva, amor
ㅡ Vamos para casa, princesa.
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Imagine pequeno, mas foi pra testar, vou tentar fazer o primeiro pedido amanhã (também do kazuha).
