Bianca, com seus olhos atentos e mente aguçada, era uma historiadora dedicada a desvendar os enigmas do passado. Bernardo, jornalista de fatos curiosos, tinha o olhar sempre voltado para as peculiaridades do mundo. Unidos pelo destino e pela chuva i...
Bianca então decidiu abrir o diario, passou os dedos sobre a capa, a letra “E” gravada em dourado desbotado. “Quem será ‘E’?” ela murmurou, mais para si mesma do que para Bernardo.
Bernardo se aproximou, olhando por cima do ombro dela. “Talvez seja a chave para entender tudo o que aconteceu aqui,” ele sugeriu, sua mente de jornalista já tecendo teorias.
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Abrindo o diário com cuidado, Bianca encontrou páginas repletas de uma caligrafia elegante e apressada, contando histórias de dias passados e amores perdidos.
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Mas foi uma série de fotografias escondidas entre as páginas que capturou sua atenção.
Havia um jovem de feições asiáticas, seus olhos intensos mesmo através da foto desbotada pareciam olhar diretamente para ela. “Quem é você?” Bianca sussurrou, sentindo uma conexão inexplicável com o estranho na fotografia.
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“Vamos ver se o diário nos diz algo sobre ele,” disse Bernardo, virando as páginas em busca de pistas. E lá estava, uma entrada datada de muitos anos atrás, falando de um jovem visitante, um estudante de terras distantes, que havia deixado uma impressão duradoura no coração de ‘E’.
“Ele deve ter sido muito especial para ela,” Bianca refletiu, sentindo a história do jovem se entrelaçar com a do casarão.
Bernardo assentiu, a curiosidade brilhando em seus olhos. “E agora, ele é parte do nosso mistério também.”
Eles decidiram seguir as pistas deixadas pelo diário e pelas fotografias, determinados a desvendar os segredos e as histórias das pessoas que uma vez chamaram aquele lugar de lar.
