Destino

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Elysia estava numa reunião com as outras famílias de cavaleiros. "Então, o que vamos fazer com aqueles dois?" perguntou Elion. Elysia olhava para tudo isso calmamente. "Vocês podem fazer o que quiserem com a Calista, mas não mexam com o seu filho. Ele é meu," ela disse, olhando para todos que estavam sentados ao seu redor. Lorian, ao ouvir isso, sorriu.

Na cela em que Dante e sua mãe estavam presos, havia apenas dois colchões. Dante notava que nas paredes da cela havia algemas. Ele olhava para sua mãe, que observava tudo aquilo com um olhar de desgosto no rosto. Dante fechava a mão esquerda com tanta força, com a raiva e a vergonha que sentia eram enormes. Ele ficou paralisado, sem demonstrar nenhuma emoção. Desde que viu a cabeça de seu pai decapitada, ele não tinha vontade de chorar nem de gritar; ele só queria acordar desse pesadelo horrível.

"Está tudo bem, filho?", sua mãe o chamou. Ele olhava para ela, que possuía uma expressão preocupada. Dante a abraçava, deixando-a assustada, mas ela o abraçou de volta. "Vai ficar tudo bem", disse Calista para acalmar seu filho.

Depois de se acalmar, Dante estava deitado em um colchão ao lado de sua mãe, olhando para o teto. Eles viram a porta se abrindo. Um homem loiro, de olhos verdes, alto e magro apareceu. Ele trancou a porta e olhou para os dois com uma expressão desagradável. Dante se levantou, e sua mãe segurou seu braço. "Dante, acalme-se", disse ela, notando a raiva de seu filho. Calista percebeu que precisava detê-lo antes que as coisas piorassem.

"Escuta, eu vim aqui para ver você", disse Lorian, apontando o dedo indicador para Dante, que o olhava com uma expressão séria.

"Tudo bem, o que você quer?" perguntou Dante.

"Eu quero te prender com aquelas algemas e depois te torturar", disse Lorian com um sorriso sádico.

Calista, ao ouvir isso, arregalou os olhos. "Não, eu não vou deixar!" ela disse desesperadamente.

Dante olhou para sua mãe. "Tudo bem, eu faço o que você pediu", disse Dante, deixando-se ser algemado, mesmo contra a vontade de sua mãe.

'É melhor que seja eu, ao invés de minha mãe. Prometi ao meu pai que iria protegê-la', ele pensava enquanto era algemado.

"Não, solte o meu filho! Se quiser, pode me torturar, mas não a ele", disse Calista, desesperada.

"Está tudo bem, mãe, é melhor assim", disse Dante, tentando acalmar sua mãe.

"Você ouviu o seu filho", disse Lorian, empurrando Calista, que caiu sobre os colchões que estavam no chão.

"Ei, seu arrombado! Eu disse que poderia me torturar," disse Dante, enfurecido. Lorian olhava para ele com um sorriso satisfatório.

"Na verdade, o que eu quero mesmo é fuder com a sua mãe gostosa," disse Lorian, que segurava Calista.

Ao ouvir isso, Dante se encheu de raiva e tentou desesperadamente se soltar. Ele gritava e tentava quebrar as algemas enquanto via Lorian tirar as roupas de sua mãe. Um lindo vestido azul tinha acabado de ser rasgado, e o corpo nu dela estava exposto.

Calista tentava se soltar, batendo no rosto de Lorian, quebrando seu braço e fazendo-a gritar. Lorian pressionava seu braço contra seu pescoço, sufocando-a. Calista sentia suas pernas sendo abertas à força, tudo o que ela vestia foi rasgado ou tirado à força. Suas pernas eram abertas e, logo em seguida, ela sentia algo que não queria entrar dentro dela.

Lágrimas saíam de seus olhos enquanto via seu filho tentar desesperadamente se libertar das algemas, mas já era tarde.

"Eu vou fazer você sentir muito mais prazer do que seu marido morto," disse Lorian, enquanto a beijava à força. Dante, vendo isso, ficou tão furioso que seus gritos podiam ser ouvidos até do lado de fora da cela em que ele estava, testemunhando sua mãe sendo violada, usada como um objeto por alguém envolvido na morte de seu pai.

O Cavaleiro da Destruição: A Ascensão do Espírito do LeãoOnde histórias criam vida. Descubra agora