Dante via seu pai, que estava sentado à sua frente, sua mãe ao seu lado e uma mesa entre eles. Dante sorria junto com seus pais; ele estava feliz. Isso era uma sensação nostálgica e ele não sabia o porquê. Parecia que ele não sentia isso há muito tempo, parecia que ele estava se afundando num mar de desgraça. Ele começou a sentir um gosto azedo na boca; era gosto de sangue.
Dante olhava para seu pai, que tinha uma expressão rígida. "Filho, você deve lutar com honra. Não se esqueça: você nasceu para ser grande, um defensor dos fracos. O dever dos mais fortes é defender os mais fracos," disse Magnus, sorrindo para seu filho, que tinha lágrimas escorrendo pelo rosto.
"Me perdoe, pai, mas não posso fazer isso. Eu não posso ser o filho que você quer que eu seja," disse Dante, com lágrimas caindo na mesa.
Seus olhos se abriram, ele olhou em volta e se lembrou que estava em uma carruagem que levava pessoas por todos os quatro reinos. Dante viu um garoto sentado à sua frente. Inicialmente, ele estranhou a cor do cabelo do garoto. 'É branco e seus olhos são vermelhos,' pensou Dante, impressionado com a visão. Ele nunca tinha visto essa característica em nenhuma pessoa. 'O mundo é grande mesmo,' concluiu.
O garoto olhava para Dante, que fingia não estar olhando para ele. "Algum problema?" perguntou o garoto de cabelos brancos, com um olhar penetrante.
"Não, não é nada. É que eu nunca tinha visto uma pessoa com cabelos brancos," disse Dante, e o garoto assentiu.
"Eu também nunca vi outras pessoas com cabelo branco," disse o garoto, que ainda olhava para Dante. "Você é um espadachim? Você é forte? Sabe, eu sei lutar um pouco com a espada," disse o garoto, segurando uma espada e mostrando-a para Dante.
"Eu posso dizer que sou um pouco forte," disse Dante com uma expressão azeda.
"Sério? Que legal. Que tal a gente lutar um pouco quando chegarmos? Afinal, estamos indo para o mesmo lugar, não é mesmo?" disse o garoto, e Dante acenou.
Depois que os dois desceram da carruagem, Dante e o garoto foram para uma floresta para poderem testar suas habilidades sem que ninguém os atrapalhasse.
"Você poderia me falar o seu nome? É meio incômodo lutar contra alguém que não sei o nome," disse Dante, e o garoto olhava para ele com os olhos semi-cerrados, um pouco pensativo.
"Meu nome é Zephyr," ele respondeu com uma voz calma.
"O meu é Dante," respondeu Dante após ouvir o nome de Zephyr.
Os dois se olhavam de uma distância considerável, respirando suavemente. Seus olhos estavam focados um no outro, e todos os barulhos ao redor pareciam ter desaparecido. Num piscar de olhos, as espadas de Dante e Zephyr se chocaram, e os dois estavam com uma expressão selvagem, olhando um para o outro.
Dante corria na direção de Zephyr, e suas espadas se chocavam repetidamente. Dante entendia que suas habilidades eram parecidas, mas ele era mais forte. Porém, Zephyr era mais rápido e ágil.
Dante movia sua espada na direção da costela de Zephyr, que defendia usando a lâmina de sua espada. Em seguida, contra-atacava Dante, que desviava do ataque. Zephyr movia sua espada em direção ao rosto de Dante, que desviava; na frente de seus olhos, ele via a lâmina da espada de Zephyr passando diante deles.
'Essa foi quase', pensou Dante, um pouco aliviado e impressionado com o que estava diante dele: um guerreiro habilidoso assim só podia ser de alguma das famílias de cavaleiros.
"De qual família você é?" perguntou Dante, e Zephyr olhou para Dante, um pouco confuso.
"De nenhuma família. Eu sou órfão," disse Zephyr, e Dante se lembrou de que Zephyr tinha dito nunca ter visto ninguém com suas características.
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O Cavaleiro da Destruição: A Ascensão do Espírito do Leão
FantasiDante, um garoto que nasceu em um berço de ouro em uma das cinco famílias de cavaleiros, os Lionheart. Desde pequeno, foi ensinado por sua mãe e seu pai que um guerreiro forte é um guerreiro honrado. No entanto, um dia, tudo isso mudou, e sua vida p...