𝟮𝟰.

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A ruiva arrepiou ao perceber que aqueles dedos iam até dentro de sua blusa quase dançando para próximos a seus seio. Droga, ele gostou mesmo de tocar, pensou.

Não podia falar nada, nem reagir à aquilo, porque Wakasa estava bem ali do lado e iria perceber qualquer movimento brusco.

Matsuno só conseguia explorar aquela região, porque as pernas dela estavam com os joelhos dobrados um pouco a frente de seu tronco.

Não estavam cruzadas ou esticadas, mas levavam a coberta a um ponto alto que não deixaria que o bicolor enxergasse completamente o que estava rolando ali debaixo.

A ruiva mirou brevemente o amigo e em milissegundos, tentou arregalar os olhos como se implorasse para parar. Mas ele não fez.

Seus dedos foram de encontro com o bico de seu seio e começou a brincar ali até conseguir excita-lo e deixar bem pontudinho. A ruiva mordeu o lábio inferior devagar e soltou junto a um suspiro.

Moveu o pé no impulso assim que sentiu o loiro apertar a região e girar suavemente. Seu corpo pausou o filme de imediato e se levantou, pegou o balde com uma certa agressividade e simplesmente nem se deu trabalho de mirar Wakasa para explicar, só disse:

- Vou pegar mais pipoca.
- Vou buscar uma com sabor para ela. - Chifuyu também se levantou em seguida, tentando se manter sério, mas feliz por saber que tinha afetado um pouco a garota marrenta. Acabou tirando a chave discretamente e trancando na parte de fora para ter certeza de que o bicolor não sairia dali.

Imaushi só franziu o cenho meio confuso, mas ignorou. Assim que Fuyu abriu a porta de sua casa, a garota estava na sua frente com os braços cruzados em sua direção.

- Desculpa, tá? Eu... Tenho ciúmes de você... Com o Wakasa.
- Ahh, tá assumindo algo sem estar bêbado, finalmente - Ela ironizou ao dizer, revirou os olhos no processo e observou o amigo se aproximar de seu físico devagar - agora não estava sério e frio como antes.

Suno soltou um suspiro demorado e colocou os dois braços em sua cintura, tardou até voltar suas pupilas para ela novamente.

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Baji não tinha nenhuma resposta de Chifuyu desde a festa. E agora a ruiva também não estava o dando tanta moral e atenção, estava se sentindo solitário demais e ainda não tinha superado o boquete submisso que tinha dado em Mitsuya.

Significava que só havia uma pessoa que poderia o ajudar.

Era por isso que estava indo encontrar Ryusei. Estava em um fim de tarde e ele marcou em um lugar que o moreno nunca nem tinha ouvido falar, então foi de moto até lá e colocou o celular no modo avião. Queria desligar um pouco.

Assim que avistou, percebeu ser um estacionamento grande de alguma loja.
Lá no canto, meio escondido, estava um carro de luxo e ele reconheceu os fios da cor de quem ele conhecia bem.

Deixou a moto estacionada e foi em direção a ele devagar, andando. Até que o bicolor se virasse para vê-lo e se aproximar - esboçando um sorriso largo.

- Você chegoou. - Ele ficou ajoelhado e seus olhos chegaram a brilhar ao vê-lo realmente ali. O carro tinha teto que movia como aqueles antigos, o que mostrava que era bem caro.

Keisuke, ainda sério, chegou perto o suficiente par abrir a porta e entrar logo ao lado do outro, observou o carro.

- Caralho, que carrão em. - O moreno deu duas batidas no lado do automóvel, mas quando virou as pupilas escuras pro bicolor, o viu com os olhos meio caídos.

Infidel ❜ 𝖡𝖺𝗃𝗂 + 𝖥𝗎𝗒𝗎 + 𝖦𝗂𝗋𝗅.Onde histórias criam vida. Descubra agora