Nao tao Rapido

0 0 0
                                    

"Se aqueles caras pensavam que iriam escapar com facilidade, eles tinham outra coisa por vir."

Ally imediatamente pulou do banco e correu para a floresta atrás dos meninos. "O que você está fazendo?" Jane a chamou.
"Seguindo eles!" Ally ligou de volta.
"Não podemos falar com outra pessoa? Esses dois são meio estranhos!
"Eles reagiram ao relógio de bolso quebrado! Eles claramente sabem alguma coisa!"
Ally chegou a uma clareira com três caminhos que se projetavam em três direções diferentes. Ela parou para considerar suas opções. Para que lado eles foram? Eles se separaram?
Ela imediatamente descartou essa possibilidade. Os dois estavam praticamente unidos pelo quadril. Na verdade, Ally se perguntou se talvez eles estivessem fisicamente unidos pelo quadril. Os primos siameses eram uma coisa?
Ela estava começando a pensar que qualquer coisa poderia acontecer em Tweedleton. Jane a alcançou, um pouco sem fôlego. "E agora?"
"Eles não podem ter ido longe", argumentou Ally.
"Nós não temos." O som inconfundível das vozes dos meninos parecia ecoar ao redor deles, como se os primos estivessem em centenas de lugares ao mesmo tempo.
Ally pintou um sorriso doce. "Vocês dois podem sair, por favor? Precisamos falar com você sobre o relógio.
"Precisamos nos esconder", disse um dos meninos com um tremor na voz.
"Por que?" Ally perguntou.
"Porque o véu foi quebrado", foi a resposta.
"Que véu?" Ally perguntou, vagando pela clareira e olhando arbustos em busca dos meninos.
"O véu entre Auradon e o País das Maravilhas", disseram os meninos juntos. Ally fez uma pausa. Ela olhou para o relógio de bolso ainda em sua mão e correu
a ponta do dedo sobre o vidro quebrado.
O véu foi quebrado?
"O que isso significa?" Ally gritou para as árvores.
"O Coelho Branco!" os meninos responderam, como se a resposta fosse óbvia.
As sobrancelhas de Ally se ergueram. "E o Coelho Branco?"
"Se o véu for quebrado, ele escapou."
Escapou.
Então ela estava certa! Havia uma conexão entre o Coelho Branco estar em Auradon e a quebra deste relógio.
Ally sabia que precisava de mais explicações e tinha certeza de que esses garotos poderia dar um a ela. Ela só precisava descobrir uma maneira de atraí-los para fora do esconderijo. Ally bateu na testa para pensar, mas foi Jane quem deu a resposta, como se estivesse lendo a mente de Ally.
"Você pode cantar para nós uma música sobre o relógio?" Jane perguntou, e ela acenou com a cabeça conscientemente para Ally.
"Uma canção?" os meninos cantaram entusiasmados.
Ally realmente não queria ouvir mais uma de suas músicas, mas tinha a sensação de que a tática de Jane para atraí-los era inteligente. "Sim, por favor", disse Ally. "Uma música seria adorável."
Antes que ela pudesse piscar, os meninos ressurgiram e ficaram na frente de Jane e Ally. Eles caminharam em direção a eles até que as meninas encostaram em um tronco caído e não tiveram escolha a não ser sentar.
Os meninos endireitaram as costas. O primeiro anunciou, "A História do Relógio de Bolso Mágico". Em seguida, o outro acrescentou: "Ou como o coelho branco ficou preso no país das maravilhas".
Com o mesmo ritmo lúdico e movimentos de dança saltitantes, os meninos começaram a cantar.

"Era uma vez um coelho branco que estava sempre, sempre atrasado. Ele corria de um lugar para outro, balbuciando sobre um encontro.
Ele não se importou com o que fez ou com os problemas que causou. Então o relojoeiro o mandou para casa e todos aplaudiram."

"Acho que a palavra é aplaudida", Jane interrompeu.
Os dois garotos lançaram-lhe olhares irritados com a perturbação e Jane rapidamente
colocou as mãos no colo e ficou quieta.
Eles limparam a garganta e continuaram.

"Pois o coelho era do tipo preocupante, cujo nervosismo causava agitação em todas as cidades e casebres onde ele trocava seus tufos de pelo.
Mas assim que o relógio deu corda, o coelho estava seguro e trancado.
Ele foi mantido para sempre no País das Maravilhas, a menos que o relógio fosse parado."

Ally sabia que deveria ter aplaudido ou aplaudido, por assim dizer no final da apresentação, mas não conseguiu se mover. Ela estava muito chocada.
Um relojoeiro trancou o Coelho Branco no País das Maravilhas usando este relógio de bolso e, quando o relógio parou, o Coelho Branco foi solto. Agora ele estava causando estragos em Auradon, comendo bolos, roubando relógios e destruindo cartazes.
"Você estava certo," Jane disse para Ally com os olhos arregalados, "sobre tudo."
Ally queria sentir orgulho ao ouvir Jane dizer isso, mas ela estava muito ocupada tentando juntar todas as peças. "Ele só está com medo", concluiu Ally. "A música dizia que ele era do tipo 'preocupante'".
Jane assentiu. "Esse tempo todo ele provavelmente esteve em pânico e perdido, tentando encontrar o caminho de volta para casa. É por isso que ele causou todos esses problemas."
"O problema está certo", disse um dos meninos, antes que o outro acrescentasse: "E ele trará mais problemas quanto mais tempo estiver fora de casa".
"Oh, querido," Ally disse, olhando para seu colo. "Não consigo imaginar o que ele fará a seguir. E se ele sair da escola? E se ele começar a causar problemas por toda Auradon?
Os dois garotos soltaram outro grito simultâneo de medo antes de tirarem os bonés e cobrirem o rosto com eles.
Ally estava se sentindo mais culpada do que nunca por quebrar o relógio de bolso. O que mais o Coelho Branco faria? Esses meninos estavam claramente com muito medo das possibilidades. Ela sabia que precisava encontrar uma maneira de consertar essa bagunça.
"Mas como vamos mandá-lo para..." Ally começou a perguntar, mas se encolheu quando os meninos de repente dispararam para as árvores novamente. Há um segundo e desaparece no seguinte.
Ally estava começando a entender por que sua mãe não gostava de vir para Tweedleton. Esta cidade já estava fazendo sua cabeça girar.
"Oh, querido," Ally disse novamente. "Oh, querido, oh, querido, oh, querido."
"Não entre em pânico", disse Jane suavemente. "Vamos descobrir o que fazer. Só precisamos mandar o Coelho Branco de volta ao País das Maravilhas antes que ele faça mais dano."
"Mas como?" Ally perguntou, sentindo-se impotente.
Jane mordeu o lábio, pensando. "Na música, os meninos disseram que o relojoeiro mandou
ele foi para casa e 'depois que o relógio deu corda, o coelho estava seguro e trancado'."
continuou a rima. Ela virou o relógio e mais uma vez traçou as letras da gravura no verso. "O relojoeiro da música deve se referir a esse tal Sr. Weiden."
"Sim, mas o Sr. Weiden não apareceu na busca", Jane a lembrou.
Ally bateu na testa. "Talvez não precisemos daquele relojoeiro. Talvez precisemos apenas de um relojoeiro."
"Algum relojoeiro?" Jane perguntou.
Ally ficou animada quando a compreensão a atingiu. "Sim! Exatamente! Precisamos consertar o relógio de bolso. Se quebrar, deixe o Coelho Branco sair..."
Jane percebeu imediatamente e concluiu o pensamento de Ally tão suavemente como se fossem primas idênticas. "Então consertar isso o mandaria de volta para casa."
Ally sorriu. "Naturalmente."

Descendentes Escola e Segredos:  Ally e o Mistério Maluco Onde histórias criam vida. Descubra agora